31 agosto, 2007

Dilema: Ética ou sobrevivência?

Por Solange Pereira Pinto


Olhei o contracheque e nele não reconheci 20 anos de trabalho e 36 anos de estudos. Estava lá, em menos de quatro dígitos, o resultado dos meus investimentos ao longo desta vida de quatro décadas. Acho que mamãe esqueceu de me dizer que vivo num país que não dá a menor bola para o conhecimento e sim para os conhecidos e outras coisinhas.

Tudo bem, escolheu mal, dirão. Ser professora, o grande erro. Acreditar na transformação, na evolução, humana? Terrível equívoco. Optar pelo que se gosta e tem prazer, nos limites dos valores que aprendi em casa? Loucura.

Mas, questionei, procurei, observei para, enfim, reconhecer a desgastada frase: “a culpa é da mãe”. E, é mesmo, pelo menos da minha mãe. Ela ensinou a ética, a honestidade, a cooperação, a solidariedade, o respeito ao próximo, a dignidade, o afeto, o acolhimento, a sinceridade... Pior, ela me ensinou o caminho dos livros, do saber, do questionamento, do senso crítico, do estudo. Minha mãe sempre primou pelo estudo, tanto que até hoje sigo nesse caminho - sem tréguas. Contudo, sair da ignorância pode ter sido minha estupidez... Porém, mamãe não deixou claro que eu viveria a fase adulta em uma época às avessas. Talvez, nem ela soubesse, em sua ingenuidade, o que estava por vir.

Sobreviver seguindo o fluxo da maioria ou seguir princípios éticos? Mais uma escolha! Tomara, que eu seja iluminada para, desta vez, não errar.



Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar

Enquanto a Elisa Lucinda, a poeta, propaga, só de sacanagem, a esperança imortal; minha amiga Fernanda está sofrendo de ética por querer também sua fatia do bolo; a Cacau, por sua vez, padece de desgosto governamental; e eu resolvi ser picareta para não morrer arrastada e presa aos valores que nada significam ou princípios que de nada servem na atualidade.

Hoje, roubarei para alimentar meus filhos, pois roubaram meus direitos constitucionais. Não tenho moradia, não tenho emprego, não tenho estudo.

Minha casa é um lugar de princípios morais e éticos.

Hoje, falsificarei documentos para ganhar uma facilidade aqui outra acolá, pois quando eu mostro mesmo quem sou, não tenho crédito, não sou confiável.

Sou mulher íntegra, idônea.

Hoje, se possível, comprarei diplomas e vagas em concursos, porque preciso ter uma vida digna e ser uma cidadã reconhecida. Mal existo. Não tenho rosto, nem imagem. Sou invisível.

Persigo a sabedoria mais que erudição.

Hoje, furtarei roupas bonitas em lojas, sapatos novos também, porque de chinelos e vestidos rotos não sou respeitada como gente. Não entro em qualquer lugar. Não tenho direito de “ir e vir”. Sou escancaradamente barrada. Estou presa à pobreza.

Vivo de maneira simples e sincera.

Hoje, furarei filas contando dramas inventados para conquistar a piedade e uns vales para o lanche das crianças.

Pratico diariamente a honestidade e a lealdade.

Hoje, fingirei uns desmaios para lucrar com a boa-fé do outro.

Tenho prazer em acolher e ser solidária.

Hoje, atropelada serei por um carro oficial para conseguir uma indenização do Estado. Quem sabe uma aposentadoria por invalidez.

Procuro ser justa, e por isso acredito nos sistemas estatais.

Hoje, farei um gato para puxar energia e água da rua. Cansei de viver no sujo, no frio, no escuro.

Não pego o que não me pertence.

Hoje, invadirei um terreno para construir um barraco de papelão. A gente adoece ao relento. Isso não é vida não.

Pagos meus impostos em dia.

Hoje, sobreviverei para depois voltar a ser aquela que acredita que viver eticamente é um princípio humano, a base da evolução.

Discutindo ética e sobrevivência, outro dia ouvi: “quem não sobrevive não tem vida. Quem não vive não tem como ter princípios, ética ou valores. A vida deve ser o princípio mais valioso do ser humano”.

Hoje, escolherei a estrada mais curta. Não tenho forças para andar por muito tempo. Meus pés estão grossos de percorrer asfaltos em vão. Minhas mãos estão calejadas de carregar pesos que não são somente meus. Meus olhos miravam o horizonte azulado, que os prédios altos de hoje me impedem enxergar. Escolherei a estrada mais rápida, e se tiver algum obstáculo, certamente, derrubarei ou irei pulá-lo.

Eu acredito no ser humano.

Velório virtual?!?!




Oh, Céus! Acabo de descobrir uma pérola: existe velório virtual. Comentando com uma amiga sobre a "novidade", ela disse: "é... só minhas aulas inúteis de doutorado é que são presenciais"...

Amigaaaaaaaaa, você disse tudo! Do presencial ao virtual é melhor defuntos on-line que alunos distantes hahahaha


Para saber mais: www.urbam.com.br"Nesta seção você poderá acompanhar o velório de um ente querido pela internet.O velório virtual é um novo serviço oferecido pela Urbam às famílias que utilizam qualquer uma das quatro salas de velório do Complexo Funerário de São José dos Campos. Este é um recurso moderno e inovador por meio do qual as famílias podem fazer uso da tecnologia para romper a barreira da distância física, permitindo àqueles que estão longe compartilhar do momento de despedida do ente querido. A partir de uma câmera conectada à pagina de internet da URBAM são disponibilizadas imagens do velório em tempo real. Também é possível enviar mensagens de condolências para a família através do link de e-mail.
O serviço de velório virtual só é liberado quando a família autoriza a transmissão junto à administração da Funerária.
Como Utilizar:
Para visualizar o Velório em tempo real, clique no símbolo correspondente a câmera da sala desejada. Caso seja solicitada a instalação do plugin da câmera, é necessário aceitar a instalação para a visualização da imagem em seu computador.Para enviar mensagem para a família, clique no símbolo correspondente a mensagem e siga as instruções".





Não existem velórios virtuais no momento, obrigado.

28 agosto, 2007

Lula-lá e os 40 "ladrões"

A arte imita a vida ou a vida imita a arte?


No caso do Brasil a ciranda-cirandinha é tão rodada que não se sabe quem vem antes.


Hoje, o STF decidiu tornar réus em ação penal todos os 40 acusados pela Procuradoria Geral da República de envolvimento no caso do 'mensalão' (suposto esquema de desvio de dinheiro público e de compra de apoio político no Congresso).


Resolvi comentar a notícia, mas para não cair (novamente) no lugar comum, consultei no "google" - Ali Babá e os 40 ladrões. Não me surpreendi ao ver que em milhares de páginas na internet constam a analogia da história das "Mil e uma noites" com a história do Lula e os 40 réus do mensalão.



Eu, sinceramente, ignorava (na plenitude) a história contada por Cheherazade ao seu esposo Chahriar. Então, resolvi pegar meu exemplar (Ediouro)e da página 405 a 430 tomei conhecimento integral da narrativa e dos personagens.


Sintetizando, Ali Babá conheceu o segredo dos 40 ladrões, que guardavam riquezas numa gruta que se abria ao "abra-te, sésamo". Foi lá, abriu, pegou umas moedas de ouro e voltou pra casa. Contou à esposa o ocorrido. Essa, por sua vez, foi buscar na cunhada (casada com Cassim, irmão rico de Ali Babá) um medidor para saber quanto ouro o marido tinha "pego" na gruta (para ele não é ladrão quem rouba de ladrão). A cunhada que era esperta, havia passado sebo no medidor, para descobrir o que Ali Babá iria medir. Quando o medidor foi devolvido, tinha na base presa uma moeda. A mulher de Cassim disse-lhe "enquanto você conta moedas, Ali Babá mede sua riqueza". Invejoso que era, Cassim foi à casa do irmão descobrir a origem da prosperidade. Ali Babá teve que contar ao irmão sob chantagem. Cassim, para se dar bem, foi até a gruta buscar objetos valiosos. Chegou em frente à rocha e falou a senha. Entretanto, ao ir embora não se lembrava das palavras mágicas e disse "fecha-te, cevada" (e não "fecha-te, sésamo"). A porta, é claro, não se fechou e ele foi morto pelos 40 ladrões e o chefe da quadrilha, Codja Hussan. Na tentativa de saber como havia sido descoberto o segredo, dividiu o cadáver de Cassim em quatro partes e colocou na gruta para afugentar outros "espertalhões". Ali Babá, alertado pela cunhada preocupada com a demora do marido, resolveu ir ao esconderijo e trouxe os restos mortais do irmão. Contou toda história à escrava Morjana, que, por várias páginas da história, salvou seu amo da morte-vingança planejada pelo chefe do bando dos 40. O final da história é feliz para os que sobreviveram e, talvez, triste para os que morreram. Claro que não vou contar aqui o que aconteceu.

Voltando à notícia, para mim, o melhor do STF ter acatado as denúncias e tornado réus os 40 (veja lista abaixo) foi o fato de me fazer abrir, ao final desta noite de terça-feira, o livro das Mil e uma noites para conhecer melhor a história de Ali Babá.

O que irá acontecer com os quarenta-mensaleiros no STF não tenho a menor idéia. Se Lula é um Ali Babá, os partidos aliados são os escravos que lhe salvam, mantendo-o no poder. Ou seria ele Codja Hussan?

Em outra hipótese: Codja Hussan, o chefe do bando do 40 ladrões, por analogia, deve ser José Dirceu, que, assim como na história de Cheherazade, usava disfarces para matar Ali Babá (Dirceu já fez plásticas para se disfarçar...). Ou quem sabe o careca Marcos Valério e/ou /Delúbio com suas manobras abra-te, mala! abra-te, cueca!

Cassim, o invejoso-desmemoriado, talvez, possa ser representado pelos milhões de brasileiros que mal chegaram à universidade, tão se achando, mirando-se no exemplo do carismático Presidente da República das mil e uma noites tropicais. Ou teriam outros políticos fazendo o papel de "companheiro-irmão-ricö-mas-quero-o-seu-lugar"?

As esposas e as cunhadas da história são as esposas e as cunhadas da história... Não precisa explicar, né?

No fim das contas, a imprensa e a opinião pública devem ser as palavrinhas mágicas: "abra-te, tribunal", "condene-os, tribunal". Bem, até que outra notícia tome lugar a mídia arranje outros personagens para opinião pública esquecer a senha de dizer "reeleja-se, PT".

Encontrar as personas e suas respectivas máscaras é um papel da PF, dar andamento ao teatro é papel do MP, e finalizar o espetáculo é responsabilidade do Judiciário.

Enquanto, quem sabe, pequena parcela da população seja Cheherazade, que toda noite conta uma história ao seu esposo Chahriar na esperança de salvar a si mesma, até o dia seguinte...



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OS RÉUS NO SUPREMO E OS CRIMES DE QUE SÃO ACUSADOS


José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil) - corrupção ativa e formação de quadrilha
José Genoino (ex-presidente do PT) - corrupção ativa e formação de quadrilha
Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) - corrupção ativa e formação de quadrilha
Silvio Pereira (ex-secretário geral do PT) - formação de quadrilha
Duda Mendonça (publicitário) - lavagem de dinheiro e evasão de divisas
Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça) - lavagem de dinheiro e evasão de divisas
José Borba (ex-deputado federal pelo PMDB-PR) - corrupção passiva
Roberto Jefferson (ex-deputado federal pelo PTB-RJ) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Romeu Queiroz (ex-deputado federal pelo PTB-MG) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Emerson Palmieri (ex-tesoureiro do PTB) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
José Janene (ex-deputado federal, PP-PR) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Pedro Henry (deputado federal, PP-MT) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Pedro Corrêa (ex-deputado federal, PP-PE) - corrupção corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
João Cláudio Genu (ex-assessor do PP) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Enivaldo Quadrado (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Carlos Alberto Quaglia (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Valdemar Costa Neto (deputado federal pelo PR-SP) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Jacinto Lamas (ex-tesoureiro do PL) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Bispo Rodrigues (ex-deputado federal do PL-RJ) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Antônio Lamas (ex-tesoureiro do PL) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Breno Fischberg (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Marcos Valério (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas
João Paulo Cunha (deputado federal pelo PT-SP) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato
Luiz Gushiken (ex-ministro) - peculato
Paulo Rocha (deputado federal PT-PA) - lavagem de dinheiro
Anita Leocádia (assessora parlamentar) - lavagem de dinheiro
João Magno (ex-deputado federal PT-MG) - lavagem de dinheiro
Professor Luizinho (ex-deputado federal PT-SP) - lavagem de dinheiro
Anderson Adauto (ex-ministro dos Transportes) - lavagem de dinheiro e corrupção ativa
José Luiz Alves (ex-assessor de Anderson Adauto) - lavagem de dinheiro
Simone Vasconcelos (ex-diretora da SMPB) - lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas
Geiza Dias (ex-auxiliar da diretoria das empresas de Valério) - lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas
Rogério Tolentino (advogado) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Cristiano Paz (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas
Ramon Hollerbach (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas
Kátia Rabello (ex-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
José Roberto Salgado (ex-vice-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
Ayanna Tenório - (ex-vice-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Vinícius Samarane (ex-diretor do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
Henrique Pizzolato (ex-diretor do BB) - peculato (2x), corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Experimentando o humor no trânsito





Hoje, minha filha fez uma experiência. Estávamos no carro, indo para "mil" lugares, quando ela resolveu dar um "tchau" aos motoristas que estivessem atrás do nosso.

Mais do que isso, ela resolveu contabilizar quantos homens e mulheres retribuiriam o sinal.

Cada vez que ela abanava a mãozinha acenando um tchau ficava a esperar a reação dos motoristas e co-pilotos que aleatoriamente se encontravam nas ruas de Brasília.

Tarde quente, estacionamentos lotados, fomos de casa até o fim da Asa Sul, depois à Praça dos Tribunais, em seguida voltamos ao lar-doce-lar.

Rodamos uns quilômetros e o placar final foi: 14 x 9.

Perguntei: "quem ganhou? Homens ou mulheres?"

Ela respondeu: "os homens, porque parece que as mulheres não são tão gentis".

Questionei-me: "será que existem mais homens ao volante durante a tarde e por isso o score maior? ou as mulheres no corre-corre são mesmo mais, digamos, "mau-humoradas"?

Não sei responder, porém a Lulu me disse: "mãe, tem mulher que não dá tchau não".

Pois é pessoal, vamos sorrir e retribuir ainda que a TPM esteja ao volante.

E, parabéns aos homens que ainda conseguem ser gentis e sorridentes ao ver uma criança brincando de acenar...

São Longuinho darei três pulinhos






Como reza a tradição, quem perder alguma coisa é só pedir ao São Longuinho que ele ajuda a achar, e depois é só dar três pulinhos (provavelmente de alegria por ter encontrado o que havia perdido).


Eu perdi uma pasta cheia de documentos que me causou enorme transtorno desde sexta passada. Então, ganhei uma imagem de São Longuinho para me acalentar no desespero.
Claro que eu prometi os três pulinhos e, finalmente, encontrei a sacola com a pasta perdida. Ufa! Já dei os pulinhos de alívio.


Para saber mais sobre São Longuinho clique aqui

27 agosto, 2007

Hino Nacional patrocinado - cante com "eles"




Clique na imagem para ampliar e cante o hino do Brasil hahahahha

22 agosto, 2007

Síndrome visual do computador - Atenção blogueiros!

EVITE A SÍNDROME VISUAL DO COMPUTADOR


Para evitar que seus olhos sofram com a Síndrome Visual do Computador:
• Sente-se a 50 cm de distância do monitor que deve estar a uma altura de 20 graus abaixo do nível dos seus olhos. A parte de trás deve estar a um metro do seu corpo.
• Posicione as luzes do ambiente de modo a evitar reflexos na tela. Use tela anti-reflexiva se necessário.
• Nunca use óculos escuros para diminuir os reflexos dos objetos na tela.
• Faça esforço para piscar freqüentemente com o objetivo de lubrificar os olhos.
• Evite infecções. Não esfregue os olhos com os dedos sujos.
• A cada 15 minutos desvie os olhos do micro e olhe para longe para relaxar a acomodação dos olhos.
• Pare de olhar para o monitor a cada duas horas. Dê um descanso de 10 minutos. Olhe para o infinito.
• Mantenha os óculos com a correção óptica adequada e procure usar lentes de boa qualidade, limpas e sem arranhões. Mesmo pequenos erros refracionais podem acentuar o desconforto causado pelo computador.
• Dê preferência às lentes anti-reflexo.
• Quando chegar em casa, faça uma compressa com água fria com lenço, gaze ou algodão durante cinco a 10 minutos. Os fenômenos elétricos, reações fotoquímicas da visão, esquentam os olhos e apesar deles terem mecanisnos próprios para dispersão do calor, colocar uma compressa faz bem.
• É preferível trabalhar em telas com fundo branco e caracteres pretos, para que o olho não receba tanta luminosidade.
• Sala escura e computador também não combinam, pois a máquina será fonte de luz intensa contra os olhos.


Fonte: Dr. Benedito Antônio Sousa, assessor técnico para a prevenção da Cegueira do Ministério da Saúde e Dra. Patrícia Almeida, da Unidade Oftalmológica de Brasília

21 agosto, 2007

Trocando os livros pelos celulares

É incrivel como a gente passa grande parte da vida tentando entender aquilo que nos tira (ou nos põe) no trilho, e, de repente, uma simples matéria no Fantástico/Rede Globo lhe economiza anos de terapia.


Ontem, ao assistir ao quadro “Emprego de A a Z”, com o consultor particular de carreira Max Gehringer, pude constatar minha incompetência profissional. Nem preciso dizer o quanto me encolhi diante de um gigante como ele (seu primeiro emprego, aos 12 anos, foi de auxiliar de faxina. O último: presidente da Pullman. Atualmente, palestrante global). Logo ele que, “no auge de uma carreira bem-sucedida que o levou à direção de grandes empresas (Pepsi, Elma Chips e Pullman), tomou uma decisão raríssima no mundo corporativo: abriu mão do poder e das mordomias de alto executivo para dedicar seu tempo a escrever e a fazer palestras pelo Brasil”. Por que será?


Voltando ao Fantástico, a chamada era: quem está procurando um emprego e não consegue, apesar de ter um bom currículo, precisa aprender uma palavra nova: networking”. Uau, finalmente vou sair da lama, pensei. Atenta que só, vidrei na TV 29 polegadas, mirei os olhos azuis do Gehringer e sorvi cada palavra do super-consultor (especialista em Marketing e Consultor de Empresas, tendo formação acadêmica em Economia com pós-graduação pela Fundação Getúlio Vargas e Mestrados e Doutorado na PUC RJ, Harvard e Cambridge).


Passados os minutos da matéria, pasmei! Ou eu não entendi nada, ou tudo compreendi. Minha leitura sintética: para se ter um emprego é preciso, praticamente, puxar-saco para ser lembrado; que as habilidades (e competência) profissionais não são quase nada diante de um bom marketing pessoal; e, principalmente, saiba reconhecer e se aproximar da pessoa certa”. Acompanhe:


Nota-se que nossa cultura da panelinhas nada evoluiu (apenas se sofisticou), quando Gehringer diz que “no Brasil, esta prática (dos contatos) já completou 507 anos... Quando Pero Vaz de Caminha escreveu para o rei de Portugal anunciando o descobrimento do Brasil, ele aproveitou para pedir a transferência do genro da África para Lisboa... No passado, existiram várias palavras para quem furava a fila e conseguia um emprego: cunha, pistolão, peixada e QI, a sigla para ‘quem indicou’. Todas essas palavras queriam dizer mais ou menos o seguinte: um incompetente conseguiu um emprego só porque conhecia a pessoa certa. Isso era justo? Claro que não... O networking tem um sentido bem diferente”.


Ahn? Como assim? Qual é a diferença do networking para as mencionadas palavrinhas em português, senão por ser um termo em inglês? Não servirá a “rede de relacionamentos/contatos” para o mesmo objetivo que a tal “peixada” ou “pistolão”?


O consultor bem que tenta demonstrar que o networking difere do “QI - Quem Indica” (o caso do incompetente que conseguiu um emprego só porque conhecia a pessoa certa). Entretanto, ao mesmo tempo, argumenta que “conhecer a pessoa certa vai fazer toda a diferença para a nossa carreira”, que se deve “conhecer a pessoa certa, que pode ser útil na hora certa”. E, acrescenta, “se você não tem curso superior, sequer você passa da portaria da empresa. Só que aí a porta é muito estreita, não vai passar todo mundo. Provavelmente vai passar aquele que alguém vai botar a mão nas costas e diz ‘entre, por favor’’".


Sinceramente? Não saquei a diferença do inglês "networking" para o português "QI".


O consultor também ensina: “então, a grande referência aqui, pela quantidade de pessoas que ele conhece e vai conhecer é exatamente o professor. Descubram o dia do aniversário dele, qual é o cantor favorito, né? Mandar um CD... ‘Professor Ivan, seu sorriso me cativou’, aquelas coisas assim, né?” E, resume “um bom currículo, cheio de cursos, ou um passado com muita experiência, levam alguém até a porta da empresa. Networking é conhecer quem tem a chave que abre a porta”.


Pode-se constatar, pelas falas, que a faculdade deve ser mais um lugar para se fazer boas amizades, que o cafezinho no intervalo do curso tal é mais importante que o conteúdo, em si, a ser adquirido etc. Talvez, esteja aí a falha daquele que aproveita o intervalo para estudar ao invés de desfilar. Talvez, esteja aqui o demérito daquele que acredita mais no conhecimento da profissão do que nos conhecidos profissionais.


Faço uma ressalva, discordo da afirmativa “networking é conhecer quem tem a chave que abre a porta”, pois melhor mesmo é conhecer o dono do prédio inteiro. A garantia é maior, uma vez que conteúdo, habilidades e competência profissionais são artigos de segunda “catiguria” nesse país do quem conhece quem.


Finalmente, agora que currículo não é o fundamental, eu aprendi a lição: é melhor largar – urgentemente – os livros teóricos, filosóficos, literários e grudar os olhos na TV domingueira, porque o Fantástico me trouxe a salvação. Amanhã mesmo, vou ao shopping comprar um vestido novo, depois cortar os cabelos, com direito a chapinha, passar um belo batom e visitar uns conhecidos de outrora. Nada como vistoriar a agenda numa segunda-feira entediante. Ah, sem querer fazer o anti-networking, se alguém souber de algum bico por aí, estou à disposição.

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P.S.
A seguir os links para a matéria veiculada no Fantástico
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veja o vídeo
ou leia o texto

19 agosto, 2007

Frase do dia: ler blogs é melhor que ver Faustão ou

Frase domingueira copiada do Diário de Bordo da grande Manoela


"O meio está em toda a parte. Curvo é o caminho da eternidade"

(Assim falou Zaratustra, p. 224)

Blogueiros

Dica de hoje: um blog inteligente

Em tempo de Morangos, veja aqui

Enquanto não blogava III















Na abstinência virtual, eu pintei.
Peguei uma tela antiga (pintada em 1999) e reciclei.


Parece uma eterna reciclagem minha vida...


A grande Fê perguntou (dois posts abaixo): "e depois da mudança já se encontrou?"

Fê, ainda não.


Às vezes acho que sim.
Em seguida a sensação é
de vazio,
de não.
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Auto-retrato sem ponto final

Vou me perdendo
e me encontrando
sem muitas certezas
vou vivendo
muitas recaídas
vários tropeços
algumas alegrias
vou me tornando
pior
melhor
igual
sei lá
vou me fragmentando
para juntar depois
os cacos
as perdas
os encontros
para talvez repintar
essa eu-tela
estranha
obscura
ora luminosidade
ora sombra
por vezes
natureza morta
noutras abstrata
simbolista
pós-moderna
arcaíca
dadaísta
com muitas demãos
de tinta nova
massa endurecida
solventes
pigmentos
pincelada por
chatos
macios
caros
baratos
vou perdendo
e encontrando
o tom
nas cores misturadas
que se transformam
em marrom
vou perdendo
e encontrando
a luz
quando cubro
de branco
outra vez
tornando-me limpa
voltando-me ao nada
para outra paisagem
para uma passagem
repinto
contudo não sei
em que posição ficar
se lá, pendurada
numa parede qualquer
se cá, encostada
na porta da sala
criando coragem ou
esperando bondade
quem sabe?
ou se...
reciclando
fico mesmo feliz
em cima do cavalete
com as mãos
encontrando
pouco a pouco
uma nuança
meus matizes
ou se...



Soll, domingo, 17h37min, 19/08/2007

18 agosto, 2007

Lula censura!!! Relaxa e compra...





O governo Lula pressionou a Peugeot a retirar comercial do ar, simplesmente porque fazia uma sátira (bem-feita)sobre a gafe da ministra Marta Suplicy, que mandou - em alto e bom tom - o Brasil "relaxar e gozar" na crise aérea.

Já não sei o que é ditadura, o que é democracia, o que é ignorância, o que é fome, o que é bolsa família, o que é bolsa pós-doc.

Aliás, já nem sei quem sou... PUTA QUE PARIU, não consigo relaxar... ai ai

Para mais detalhes veja aqui

Enquanto não blogava II

Escritório antes







Escritório depois








Enquanto não blogava em julho passado, fazia mudança!
Vejam o escritório antes e depois.
A trabalheira foi colocar os livros em ordem.
pois, o pessoal da mudança "fez a gentileza" de MISTURAR TUDO!
aff!
demorei, mas arrumei heheh.

11 agosto, 2007

Existe faculdade séria

Gente, realmente, parece que existe ensino superior levado a sério! Veja o programa de Jornalismo da Facamp! e leia a matéria sobre o método lá aplicado... vale a pena!




Pedagogia do rigor



Com aulas em período integral, avaliações dissertativas e intolerância à cola, a Faculdade criada há sete anos alcança nota máxima em três cursos no Enade

por Carolina Cassiano



Criada há sete anos por três dos professores que fundaram a Unicamp - Liana Aureliano, João Manuel Cardoso de Mello e Luiz Gonzaga Belluzzo -, a Faculdade de Campinas (Facamp) tem um projeto muito peculiar. Dona de três dos oito cursos paulistas avaliados com duplo 5, a Facamp, vizinha da Unicamp, chama a atenção pelo rigor com que trata os estudos.




São apenas oito cursos, todos eles em período integral, das 8h às 17h. O projeto pedagógico prevê que a formação dos estudantes contenha diversas disciplinas de humanidades e exatas, ao longo de vários semestres. Não se trata de um ano com disciplinas básicas de conhecimentos gerais. São três ou até os quatro anos de curso de aprofundamento em áreas como Sociologia, Finanças, Filosofia, História Geral e do Brasil, Economia, Informática, entre outras.


Português e Inglês são tratadas de forma especial: ambas são ministradas por, no mínimo, três anos. Jornalismo tem quatro anos de língua portuguesa, fora as aulas de redação. Inglês é organizada em seis estágios (do básico ao avançado). O aluno entra no estágio mais adequado a seu conhecimento pregresso e atingir o sexto estágio é meta obrigatória para todos os alunos. Há ainda outras seis etapas opcionais de inglês, de nível avançado, com vistas a alcançar a proficiência plena.


Toda disciplina deve ter três avaliações individuais dissertativas, a cada semestre. A média para passar de semestre é sete. Em sete anos, já se somam 27 casos de expulsão da faculdade, quase todas elas por cola. "Cola aqui é falta grave", explica Liana Aureliano.


O vestibular é todo dissertativo e anual - embora o curso seja semestral. Atualmente, a escola tem 2.060 alunos, que se espalham pelo campus de 70 mil metros quadrados, cheio de verde, com ares de uma pequena cidade universitária. "Não aceitamos ultrapassar os 3.400 alunos nem criar novos cursos. Recebemos três propostas de franquias e não aceitaremos nunca", diz Liana. Este ano, o vestibular teve 1.751 candidatos concorrendo às 800 vagas, mas só foram preenchidas 620 vagas, para manter o nível desejado.


A cada fim de semestre, os alunos que estiverem entre os 10% com piores resultados são chamados para conversar. Boa parte deles é encaminhada para um dos três sistemas de monitoria: com o professor da matéria, que fica até duas horas por dia à disposição dos alunos depois da aula; com algum dos monitores, ex-alunos da Facamp e hoje mestrandos da Unicamp contratados para isso pela Facamp; ou um colega de classe do aluno que está com dificuldade.


Estudante do quinto semestre de administração, Bruna Gabriel Lourenço estava com dificuldades nas disciplinas de exatas. "Sempre me esforcei bastante, mas tinha dificuldade porque ficava presa aos detalhes e não via nada de forma sistemática", diz. Bruna procurou pela diretora Liana para pedir ajuda. "Não pedi ajuda antes por orgulho. Mas cheguei à conclusão de que, se não pedisse, não ia conseguir terminar o curso", lembra. Há um ano, começou a ser orientada, individualmente, por um ex-aluno, hoje mestrando da Unicamp, três vezes por semana, por algumas horas seguidas. "Hoje consigo me organizar melhor e sei que vou conseguir chegar bem ao fim do curso", conta.


Em todos os cursos, o estágio só é permitido no último ano. Para colocar a mão na massa, os alunos são estimulados dentro das disciplinas. Em administração, no sexto semestre, os alunos têm uma disciplina chamada Tópicos Avançados de Administração, que pede que os alunos comandem um processo de consultoria para uma empresa real.



Os alunos visitam uma empresa, levantam problemas, sugerem melhorias. A disciplina amarra os saberes de todas as matérias ministradas para executar o projeto, que é apresentado para uma banca examinadora. "Não raro empresários vêm assistir à análise da consultoria", diz Nivaldo Pilão, coordenador do curso de administração da Facamp. Esse tipo de proposta segue também pelo sétimo e oitavo semestres, nos quais os alunos devem criar um plano de negócios e fazer uma feira com os empreendimentos desenvolvidos.



No Enade, o trabalho apresentou resultados. Ao passo que os ingressantes obtiveram nota 40.3, os concluintes de administração da Facamp alcançaram a nota 56.1 e índice IDD 2.406. "Formamos um multiespecialista e não um generalista, porque fazemos que estude muito mais sobre todas as disciplinas relevantes para a formação dele", analisa Pilão. O coordenador diz que o estofo teórico e cultural denso é a base que ajuda a garantir espaço no mercado ao administrador. "Não há reserva de mercado para administrador. A reserva de mercado para ele é a competência e não o diploma", diz.



A instituição não cobra para o aluno cursar uma DP, o que deixa os professores confortáveis para reprovar o aluno tantas vezes quantas forem necessárias. "Deixamos 60% da turma de exame em economia e a reprovação chegou a 30%. Se reprovarmos todos os alunos, montaremos outra turma, sem problemas", diz Pilão. "O modelo da escola é de quem está disposto a estudar. Se não estiver disposto, perguntamos para os pais se não querem procurar outra escola", acrescenta Pilão.



O rigor continua no caso dos cursos de jornalismo e propaganda, também avaliados com nota máxima no Enade. "A disciplina aqui é igual à de colégio, mas é bom porque a necessidade faz você aprender a se auto-regular, a ser bem rigoroso consigo", diz André Monteiro, aluno do quinto semestre de jornalismo multimídia. Na classe de André, estudam apenas 14 alunos. "Isso acaba ajudando muito, porque é quase uma aula particular", diz. "O que mais dá qualidade para o curso é o fato de ser em período integral e ainda ter matérias optativas para complementar o currículo", opina Paulo Vaz, colega de classe de André.


Carlos Drummond, coordenador do curso de jornalismo da Facamp (chamado de jornalismo multimídia), diz que a peculiaridade mais marcante do curso é a importância que se dá à formação humanística. "Esta é a base do perfil de jornalista que queremos formar: alguém a serviço do interesse público e com conteúdo de alto nível", diz. Drummond diz que o próximo desafio é aumentar a autonomia intelectual do aluno. "Vamos desenvolver um projeto com esse objetivo nos próximos seis meses", conta.



Esse cuidado com o aluno é o que levaria a resultados expressivos no Enade. Tanto em jornalismo como em propaganda, a Facamp atingiu o índice IDD de 2.844, considerado bem alto. A formação geral dos futuros jornalistas atingiu nota 67.5, e dos publicitários 61.3. No conteú­do específico, a nota subiu de 38.8 dos ingressantes para 55.5 dos concluintes, no caso dos jornalistas; e de 37.5 para 53.0, entre os publicitários.



Apesar de serem muito cobrados, os alunos recebem apoio constantemente. "Aqui jornal-laboratório só vai para a gráfica quando está bom. O aluno refaz a reportagem quantas vezes for necessário", diz o coordenador.



O curso de propaganda e marketing era, em 2003, um curso de publicidade e propaganda. O foco mudou nos últimos anos e virou propaganda e marketing. "Detectamos a necessidade de uma carga maior de marketing, para que o profissional esteja apto a atuar em agências e nos departamentos de marketing", diz Helder de Melo Moraes, coordenador do curso da Facamp.



Uma das particularidades é a carga pesada de psicologia do consumidor, economia do consumo e sociologia do consumo, que recebem os estudantes. "O aluno aqui entende de grupos de convívio. Porque não se pode estabelecer comunicação com o público sem conhecê-lo bem", diz o coordenador. Segundo o professor, a faculdade leva o aluno a ser um bom estrategista e a se desvestir de preconceitos. "Ensinamos que todo público tem anseios iguais, só o poder aquisitivo é diferente", explica.



Já no final do segundo ano de curso, os alunos apresentam para uma banca uma proposta de uma campanha, com todos os passos reais. O trabalho é desenvolvido no Núcleo Prático, uma cadeira que agrega os saberes de criação, planejamento, mídia, fotografia, marketing e computação gráfica. "Os trabalhos e as avaliações aqui exigem que a gente relacione uma matéria com a outra, como sociologia e planejamento, por exemplo. Isso mudou meu jeito de estudar, porque passei a ver tudo como um conjunto e a interligar tudo", diz Lucas Aguiar, estudante do quinto semestre de propaganda e marketing. "Na escola eu não estudava nada, eu deduzia um pouco e estudava o que precisava mesmo. Aqui tenho de estudar e me sinto bem preparado", diz Thiago Amaral, colega de Lucas.



Lucas e Thiago participam da agência de propaganda da Facamp, que trabalha voluntariamente para entidades assistenciais. Lucas é autor de uma campanha vencedora do Concurso da Câmara Americana de Comércio (Amcham), cujo tema era a apresentação de produtos brasileiros fora no país. Intitulada "Brazil com Z: muito mais do que sementes", a campanha mostrava sementes de árvores nativas brasileiras formando a imagem de uma sandália brasileira de sucesso internacional.



Atualmente o curso se divide a partir do terceiro ano, quando os alunos escolhem focar o curso em propaganda (com disciplinas como direção de arte e redação) ou em marketing (mais administração e finanças). Para próximas turmas, a idéia é antecipar essa escolha para o segundo ano.



Fonte: Revista Ensino Superior

08 agosto, 2007

Pilantragem





Electrolux nunca mais!


Em 2004 (janeiro), ganhei de Natal (ano 2003 rss) uma máquina de lavar roupas. Mamãe-noel (minha mãe mesmo) acabou com a aflição do tanque e de mãos rachadas.

Como dinheiro não dá em árvore, foi nas CASAS BAHIA, em 10 vezes sem juros, que a possibilidade de centrifugar roupas me veio.

E, naquele papo de vendedor querendo "empurrar" mais facilidades ao cliente, decidimos (e pagamos) pela "garantia complementar" - "oferecida" pelas Casas Bahia.

Então, pela fábrica a "Lavadora Electrolux LM06 12 programas" poderia ter assistência técnica até janeiro de 2005.

Claro que, em geral, equipamentos quebram após a garantia. Entretanto, como havia pago a tal garantia complementar - de dois anos (até janeiro/2007) - estava mais segura.

Ledo engano! A máquina pifou em julho de 2005. Liguei para a assistência técnica parceira das Casas Bahia, a tal QUALITEC (Brasília, DF). O técnico veio fez o "conserto".

Tudo ia muito bem até a garantia complementar acabar também. hahahahah. O MESMISSIMO PROBLEMA DE 2005 VOLTOU mês passado.

Claro que liguei nas Casas Bahia para reclamar e saber qual era o defeito do passado e qual a solução dada à época.

A funcionária-robótica-casas-bahia deu informações rasas, após, obviamente, eu falar com outras duas. Eu que ligasse na Qualitec para saber mais. E que a garantia estava finalizada e que ela não podia nada fazer!

Claro que essa seria a conclusão da loja-tão-legal. A tal Qualitec também disse que nada podia fazer... well, well, Manoel....

Então, páginas amarelas nas mãos liguei para uma assistência técnica BRASTEMÁQUINAS (SCLN 216). O técnico veio e disse que deveria trocar o "conjunto tanque completo" pela bagatela de R$ 260,00. Ele (óbvio) levaria a máquina para a oficina e traria dois dias após. Ah, ele disse que esse modelo electrolux dava muito problema e que o técnico anterior tinha feito um "serviço de porco" ao grudar com silicone o tubo do pressostato.


Como, voltando, dinheiro não dá em árvore na selva urbana, eu liguei para uma autorizada Electrolux - a REFRICENTER. Disse ao telefone o problema da máquina (não batia as roupas e vazava água por trás). O técnico veio, olhou e disse que precisava trocar o "tubo do pressostato" e que ficaria em R$ 54,00 a peça e a mão-de-obra, e que na mesma hora ele poderia arrumar.

Bom, pensei, de R$ 260,00 para R$ 54,00 há distância. Então vamos nessa. Ele arrumou, testamos e a máquina funcionou. Perguntei pelo serviço anterior (o feito pela Qualitec em 2005 durante a garantia Casas Bahia) e ele disse que era mesmo um serviço "mal-feito", pois deveria ter sido trocado o tal tubo e não colado com silicone.

Ou seja, durante a garantia complementar tive um "arranjo" e não um conserto. Coisa mal feita mesmo! De porco, como diria o técnico anterior.

Perguntei sobre a troca do tanque completo (sugerido pela Brastemáquinas) e o técnico disse que ele estava perfeito, que provavelmente a máquina seria levada, o tubo trocado, e um ABSURDO COBRADO.

E viva a picaretagem! Lembrei do quadro do Fantástico sobre "consertos" de carros e eletrodomésticos... É fácil enganar o consumidor!!!


Fritada dos ovos? Fiquei um mês sem máquina de lavar funcionando, fui enganada por duas assistências técnicas, as Casas Bahias se eximiu de qualquer responsabilidade e quando eu tive saco irei ao Procon contar tudo isso que você acabou de ler por aqui...

Enquanto não blogava I





Na ausência virtual pintei um sofá!

O pobre coitado estava com aquele tom "preto-desbotado-amarronzado-cor-de-burro-quando-foge". Então, a encomenda para que ele ficasse "mais apresentável".

Que tal?


Eu gostei e os donos também hehehe

Finalmente!


Eu no espelho

Parece que na vida algumas coisas precisam de um tempo, sobre o qual não fazemos ou temos qualquer intervenção ou controle.


Semana passada, cá estava eu. Chateada por não conseguir postar fotos, pois, tinha um monte de coisas para compartilhar com meus amigos e leitores virtuais.


Isso, realmente, me incomodou. Fiquei desanimada de postar. Abandonei temporariamente o blog...


Porém, hoje, na quietude do pôr-do-sol, vim aqui "testar". Descrebte e um pouco vazia de desejo e vontade, para minha surpresa: o ícone de postar fotos havia voltado.Da mesma forma que sumiu, ressurgiu...


Sem uma proximidade, sem um aviso. Assim, do "nada".



Procuro os arquivos fotográficos. Uma antiga digital do ano passado. Auto-retrato. Eu me olho no espelho e vejo o quanto alguns fatos resultam de escolhas dentre tantos outros "do nada".


A lembrança.


De repente, comecei ser professora.
Foi "de repente"?
Na infância quis ser professora...
Bem, minha mãe era professora quando eu era criança.
Eu queria ser professora, gostava de brincar de professora ou queria ser minha mãe ou como ela?
Não sei responder.
Não deve ter sido do nada nem de uma escolha "consciente".


Da mesma forma, por ser professora, comecei a blogar.

Foi assim de repente...


De repente ou do "nada" escolhi ou apenas aconteceu?


Ler, escrever, mostrar, compartilhar, ter prazer não devem ser "do nada".



Agora que as fotos voltaram, me olho no espelho e me lembro de uma frase de filme: "o tempo é certeiro, o ponto de vista (ou a "vista") é que muda diante de infinitos ângulos e possibilidades".


Já pensei que vida corresse ao "acaso", já pensei que tudo viria do "nada", já acreditei que minhas escolhas ditariam um rumo.



Resta, agora, uma foto virtual de uma imagem que já esteve refletida em um espelho. A imagem sumiu. O espelho mostra outra face. Meu rosto não é o mesmo. Nem o seu.

02 agosto, 2007

Eita eita 2

Caramba gente, eu QUERO BLOGAR E NÃO CONSIGO!!!!


As configurações estão loucas!



O ícone de fotos sumiu!



Tá tudo maluco por aqui!!!


Os espaçamentos não são obedecidos...




Será que terei que trocar de blog?


buááááááá

01 agosto, 2007

Eita eita

O que está havendo com o blogspot? NÃO CONSIGO MAIS POSTAR FOTOS!!!
HELPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP