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22 agosto, 2010

Beleza a qualquer preçõ



Os jovens exigem de si e dos outros nada menos que a beleza absoluta. Até onde isso pode levar?
Foi em março do ano passado, pouco antes de o verão terminar, que o estudante paulistano F., de 16 anos, tomou a decisão: não haveria mais luz em seu banheiro. Ele não queria ver o próprio rosto refletido no espelho. Detestava sua imagem. Havia quase um ano que ele reclamava com a mãe, advogada, sobre suas “rugas” – pequenas linhas de expressão no canto dos olhos, praticamente imperceptíveis. “Meu filho sempre foi bonito, alvo de elogios de todos”, diz ela. “Mas, adolescente, começou a inventar imperfeições.” O estudante queria fazer tratamentos para ficar com a pele (que nem sequer tinha espinhas) “completamente lisa”. Implicava com os poros do rosto. Quando ele retirou as lâmpadas do banheiro, a mãe o levou a uma dermatologista, que acabou atuando mais como psicóloga do que em sua própria especialidade. “Receitei uns sabonetes para ele sossegar, mas passávamos as consultas conversando”, afirma a médica. “Cheguei a apresentá-lo a uma jovem atriz, paciente minha, para ele se convencer de que a pele perfeita dos famosos das revistas não existe na vida real.” Aos poucos, auxiliado por um psicólogo, F. dominou sua ansiedade. Hoje ainda consome hidratantes, mas dá mais atenção à faculdade de engenharia, recém-iniciada.
Histórias como a de F. estão chegando aos consultórios de dermatologistas e cirurgiões plásticos – além de nas salas dos psicólogos. Os adolescentes querem mudar o corpo, guiados por uma percepção estética exacerbada e irrealista. O belo não é mais suficiente para eles. Querem ser perfeitos: pele sem máculas, rosto sem assimetrias, cabelos iguais aos de seus ídolos. Com esse tipo de sensibilidade, pequenos defeitos (ou mesmo particularidades de origem racial) são motivo de vergonha ou depressão.
“Somos uma sociedade obcecada pela beleza, disposta a persegui-la a qualquer custo”, afirma Nancy Etcoff, psicóloga da Universidade Harvard. Pesquisadora do tema há duas décadas e autora do livro A lei do mais belo, ela diz que crianças e adolescentes atuais estão mais preocupados com a aparência do que em qualquer outro período da história. “É uma preocupação torturante e cotidiana”, afirma. Os americanos cunharam a expressão “geração diva” para definir os jovens e os adolescentes tomados pelo ideal da perfeição física. Na semana passada, uma pesquisa com 200 jovens americanos, realizada pela Universidade Rutgers-Canden, em Nova Jersey, constatou que aqueles que acompanham reality shows sobre cirurgias plásticas são mais propensos a realizar esse tipo de cirurgia. “O que os adolescentes pensam sobre seu corpo hoje vai contribuir para o próprio conceito de saúde que terão no futuro”, diz Charlotte Markey, uma das pesquisadoras. E não só nos Estados Unidos.
“O espelho está distorcido”, afirma o cirurgião plástico Ivo Pitanguy. “O adolescente está programado para captar informação e absorve como ninguém essa busca pela perfeição em nosso tempo.” Pitanguy acredita que vivemos a “era da visibilidade”, na qual a forma e a imagem são os valores sociais mais importantes. Em seu consultório e nas palestras, ele diz deparar com necessidades estéticas cada vez mais elaboradas, nem sempre “coerentes com a realidade”. Qual é a fração da juventude brasileira que vive essa tremenda ansiedade estética? Não se sabe, mas médicos e psicólogos sugerem que ela não se restringe apenas aos privilegiados. O imperativo da beleza atinge todos os grupos sociais, e cada um gasta o que pode. Uma pesquisa encomendada nos Estados Unidos pela Associação Cristã de Moços (YMCA, na sigla em inglês) descobriu que garotas pobres estão gastando em produtos e tratamentos de beleza um dinheiro desproporcional. Economizado, ele poderia garantir o pagamento da universidade. E o futuro profissional dessas garotas.
A ansiedade em torno da beleza já foi captada pela literatura. Uma sociedade em que todos são igualmente belos é o tema do best-seller Feios, do escritor americano Scott Westerfeld, lançado no Brasil pela Editora Record. O livro se passa num mundo imaginário, onde, ao completar 16 anos, todos têm direito a uma plástica radical que os tornará não apenas bonitos, mas perfeitos. As feições são corrigidas e a pele é trocada por outra, sem espinhas nem manchas. Os ossos são substituídos por uma liga artificial, mais leve e resistente. A partir daí, os adolescentes saem dos alojamentos da “Vila Feia” e passam a frequentar “Nova Perfeição” – uma região rica, de festas grandiosas e aventuras esportivas. Sonho de todo adolescente? “Não se pode negar que pessoas bonitas têm mais oportunidades de emprego, de amizade, de sucesso”, disse o escritor a ÉPOCA. “A beleza é hoje o maior referencial de nossa sociedade. A busca da perfeição tomou conta até de quem ainda não percebeu.”
Coordenadora do Laboratório de Doenças da Beleza da PUC-RJ, a psicóloga Joana de Vilhena diz que a percepção que os jovens têm do próprio corpo obedece a um misto de ambiente familiar e cultura. “Uma sociedade de espetáculo e de consumo como a nossa inunda o jovem de belas imagens e o incita a consumi-las”, afirma. Como dissociar a magreza cada vez mais visível de modelos e atrizes do boom de transtornos alimentares de nosso tempo? Estima-se que haja 100 mil adolescentes anoréxicos ou bulímicos no Brasil, sendo 90% mulheres de 12 a 20 anos.
Um novo tipo de distúrbio que vem sendo estudado na última década parece intimamente ligado à obsessão pela beleza dos adolescentes: o transtorno dismórfico corporal (TDC). Quem sofre de TDC não tem uma percepção adequada da própria imagem. Vê defeitos que não existem ou aumenta os existentes. Como consequência, o doente coloca aquela “imperfeição” no centro de sua vida e preocupa-se em tempo integral com a possibilidade de superá-la. Um dos exemplos de provável vítima desse tipo de transtorno foi o cantor Michael Jackson, que passou a vida refazendo sua aparência.
“O pedaço vira o todo”, diz a dermatologista Luciana Conrado, pioneira em estudos do TDC no país. Em 2003, ela constatou, em seu consultório, um número expressivo de jovens querendo tratamentos desnecessários. Acabou desenvolvendo uma tese de mestrado na Universidade de São Paulo (USP), na qual uniu as áreas de dermatologia e psiquiatria. “No Brasil, os adolescentes tendem a sofrer muito com a autoimagem por causa da diversidade e das misturas raciais, que produzem biotipos diferentes do padrão europeu, valorizado por eles”, afirma.
Época

24 maio, 2010

Produtos orgânicos em Brasília



Nome: Fazenda Malunga 
Localização: Colônia Agrícola Lamarão, Ch. 16, PAD-DF
Atividades: Olericultura, Avicultura, Pecuária, Leite e Fruticultura. Tecnologia: Agricultura Orgânica, produção agroecológica sem o uso de insumos Químicos 
Clientes Delivery, venda direta (feiras), supermercados e internet
  

  



Fazenda Malunga - (61) 3202-6003
SCLN 315 Bl "E" Entrada 52 Sala 210

23 maio, 2010

Bate-Papo Ambiental recebe Paula Saldanha




No dia 27 de maio, em comemoração ao aniversário do IBRAM, jornalista falará de suas experiências pelo país


Sob a lente de suas câmeras, um retrato da diversidade natural, étnica e cultural do Brasil. Há 30 anos, a jornalista, escritora e ilustradora Paula Saldanha se dedica ao registro das diferentes realidades que habitam o território nacional.  Apresentadora do programa ‘Expedições’, Paula e sua equipe já produziram mais de 300 documentários média-metragem sobre as diversas regiões e populações do país.

No próximo dia 27 de maio, todas essas experiências serão tema da edição comemorativa do Bate-Papo Ambiental. Completando três anos de existência, o Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) realiza, a partir das 14h30, no Museu Nacional, a palestra “Biodiversidade do Cerrado – Relatos de Experiências de Paula Saldanha”.

         O evento, que também dá início às comemorações da Semana do Meio Ambiente, é uma realização do IBRAM em parceria com Secretaria de Cultura, Museu Nacional e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O Bate-Papo Ambiental é gratuito e aberto ao público. Para inscrições antecipadas, preencha a ficha de inscrição e envie para o e-mail batepapo.ibram@gmail.com. Os interessados também poderão se inscrever no dia do evento.

Pelo Brasil

Em 1994, Paula Saldanha e o biólogo Roberto Werneck formaram a primeira equipe de TV do mundo a chegar na nascente do rio Amazonas. Em 2007, eles organizaram a Expedição Científica Brasileira e Peruana à Nascente do Amazonas, que oficializou o local de origem do rio.

Paula Saldanha já foi apresentadora dos telejornais ‘Hoje’, do infantil ‘Globinho’ e do ‘Fantástico’. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio 92 - produziu documentários e exposições bilíngues a partir de seu acervo. Com 42 livros publicados, Paula e sua equipe preparam agora uma edição do ‘Expedições’ dedicada à Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESEC-AE).

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 SERVIÇO

Evento: Bate-Papo Ambiental do IBRAM com Paula Saldanha

Data: 27 de maio

Horário: 14h30

Local: Museu Nacional – Conjunto Cultural da República

Outras informações: Assessoria de Comunicação do IBRAM (3214-5624/5625) e assessoriaibram@gmail.com.

19 maio, 2010

vacinas: bom ou mau negócio?


via Pistas do Caminho de Fernando Augusto em 16/05/10

O nome deste documentário é Autismo: made in USA, mas ele vai muito além do autismo como consequência de um projeto de vacinação (tríplice, hepatite, suína, etc) que tem em seus componentes mercúrio e timerosal. Ele é uma denúncia muito mais ampla. Revela como as vacinas modernas tem causado vários estragos em crianças e como a mídia, certos médicos e a indústria farmacêutica desenvolveram uma aliança para esconder a informação de você. Se você é pai, mãe ou tem crianças na família não deixem de ver esse documentário que tem a participação de médicos, cientistas, pais, mães e até atores como Jim Carrey protestando em frente à Casa Branca.

A tradução é um trabalho maravilhoso de "Claudia Marcelino e dos pais do grupo do yahoo - Autismo Esperança. Se a legenda não aparecer, ative-a na setinha no canto abaixo do vídeo do lado direito". Vou postar aqui apenas a 3ª, 4ª e 5ª partes, as demais podem ser vistas no Youtube.

Não deixem de ver e informar a sua família.

Descobri que há uma coisa em comum entre a vacinação e a votação (na urna brasileira): você não tem nenhuma segurança à respeito do resultado.

Fica uma pergunta: por que esse ataque velado as almas que estão recém-encarnadas?

Nos tempos de Jesus, para quem crê na história bíblica, em Belém, os inocentes até dois anos de idade foram brutalmente assassinados por Herodes. Dá o que pensar, nesses estranhos tempos que vivemos, onde a Udumbara floresce. Daqui a algumas décadas ninguém conseguirá acreditar que envenamos nossos filhos com vacinas. Irão achar que isso é lenda urbana. Alguns de nós já acham.

17 maio, 2010

20 TROCAS QUE VALEM A PENA



pães


Pão francês por integral Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.

pães

Leite integral por desnatado Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.

óleos

Óleo de soja e outros por azeite O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

pizzas

Pizza de mussarela pelas de vegetais A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.

salgadinhos e castanhas

Salgadinhos por castanhas Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.

cereais açucarados e aveia

Cereais açucarados por aveia A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”

Bauru por peito de peru e queijo branco

Bauru por peito de peru e queijo branco Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.

Camarão por peixe

Camarão por peixe Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.

Picanha por lombo

Picanha por lombo O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.

Manteiga por margarina

10 Manteiga por margarina Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.

Quindim por compota de frutas

11 Quindim por compota de frutas Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar

Suco de laranja pelo de uva

12 Suco de laranja pelo de uva Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.

Chá de ervas por chá-mate

13 Chá de ervas por chá-mate Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.

Cebola branca por cebola roxa

14 Cebola branca por cebola roxa Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.

Molho branco pelo de tomate

15 Molho branco pelo de tomate O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.

Chocolate ao leite pelo amargo

16 Chocolate ao leite pelo amargo O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição

Chocolate ao leite pelo amargo

17 Sal por ervas e alho Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.

Chocolate ao leite pelo amargo

18 Frango com pele pelo frango sem pele Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…

Queijo pelo tofu

19 Queijo pelo tofu A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.

Pipoca de micro-ondas pela de panela

20 Pipoca de micro-ondas pela de panela Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.