31 julho, 2010

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Mídias sociais e reputação da empresa

Exposição nas Mídias Sociais



Exemplos de casos que abalam a reputação da empresa


Publicado em 29/7/2010 às 11h00


Por Camila Carrano





Casos de fiascos em mídias sociais borbulham diariamente. Existem os ocorridos por grandes marcas e empresas e, por isso mesmo, tomam dimensão e repercussão maiores. Mas existem casos em que um pequeno escorregar toma proporções gigantescas, muitas vezes sem a mínima necessidade, seja pela inércia de quem está sendo afetado ou pelo grande poder de influência do acusador, do reclamante.



O que você acha? O caso da Folha de S.Paulo, que publicou erroneamente o anúncio do Extra pós-desclassificação da Seleção Brasileira de futebol, deveria ter crescido nas mídias sociais? Parece óbvio que sim, não? Até por envolver um meio de comunicação. E por ser um erro, aparentemente, tão primário e crasso. Já casos como o de um e-mail marketing, onde se colocou o preço normal – maior, lógico – no lugar do de promoção e vice-versa, tenho minhas dúvidas se deveriam ser expostos. Bastaria apenas avisar a empresa, respondendo àquele e-mail e informando o erro, sem postar no compartilhador de imagens da mídia social? Bom, aí, acredito que fique sob julgamento de cada um. O que penso é que, de certa forma, os internautas sentem até prazer em expor as fragilidades e escorregões das empresas nas mídias sociais, escorregões esses que podem virar uma baita queda, dependendo dos propagadores e do buzz maléfico.



Mas há que se sinalizar também que muitos casos vão parar nas mídias sociais, como mencionei acima, por inércia ou omissão da empresa em resolver o problema ou trazer o caso para mais próximo, controlando em certa medida e oferecendo alternativas para o reclamante. Em diversos casos, realmente, o compartilhamento da queixa nos meios sociais virtuais é a solução mais prática para o consumidor/prestador de serviço/etc, que, depois de entrar em contato com o serviço de atendimento exaustivamente, não vê suas reclamações e reivindicações atendidas.


Um caso típico do exposto envolveu a atriz Suzana Werner, esposa do goleiro Júlio César, que depois de dois meses à espera do pagamento por serviços prestados a uma marca esportiva, tuitou o impasse, que foi retuitado pelos seus seguidores – até aproveitando o momento da Copa – e prontamente teve uma solução, sendo paga pelo que deviam a ela.



Casos como esse acontecem porque muitas empresas ainda não acordaram, de fato, para a relação de suas marcas e produtos com os consumidores atuais, das marcas com as redes sociais, não acordaram para o marketing multilateral, onde o consumidor aponta os caminhos, quer participar, levanta a bandeira sim, mas, quando é lesado, chuta o balde e bandeira e tudo mais.


Se sua empresa acha que mídias sociais só servem para vender, vender e vender produtos e serviços e despachá-los, porque seu público-alvo está na internet e o comércio eletrônico cresce avassaladoramente e blá blá blá, acho melhor ela repensar e achar uma boa maneira de montar uma equipe afinada de pós-venda, SAC e correlatos por esses meios também. Para depois não ir perguntar ao pobre cliente com a cara deslambida: precisava expor nas mídias sociais?



Newton Alexandria, trabalha com estratégia de conteúdo em Marketing e Mídias Sociais, e com Redação, revisão e preparação de textos



Fonte: Blog do Villella

30 julho, 2010

Comunicar é preciso!




O caso Bruno e você: nada a ver, tudo a ver

O caso Bruno e você: nada a ver, tudo a ver

Marcelo Carneiro da Cunha
De São Paulo


Estimados leitores, cá estamos, mais uma semana, julho se esvaindo em um 2010 que acelera tanto que eu torço que um diretor da Ferrari apareça para mandar ele andar mais devagar e me dar passagem, antes que seja tarde demais.


Vivemos os últimos tempos mergulhados no caso Bruno, não é mesmo? 


Eu passo parte do meu tempo evitando, parte me rendendo e me deixando pensar no que afinal eu tenho a ver com esse negócio. Por que me bombardeiam diariamente com mais e mais detalhes escabrosos do que parece ser um poço sem fundo de ruindade e falta de noção do que seja minimamente normal e humano? 


Na maior parte do tempo o que eu sinto é cansaço e tristeza. Me cansa a busca incessante de parte da imprensa por mais e mais detalhes que possam fazer a coisa ainda pior. Me cansa a incapacidade da nossa polícia de manter um processo correto e a dignidade de todos preservada, até a eventual prova, um julgamento justo e uma normalidade mantida que nos dê a sensação de vivermos em uma sociedade equilibrada, mesmo que alguns dos seus integrantes não o sejam. Me cansa ter que olhar para o que parece tão maluco e anormal como, bom, tudo nesse caso. 


Porque não somos assim. Somos pessoas que pagam suas dívidas e levam as crianças no colégio. Mantemos nossos conflitos no nível do aceitável, mesmo quando o vizinho insiste em mostrar pro mundo que axé é música, na opinião dele. Pensamos horrores de coisas, sonhamos com elas, mas não fazemos, e nunca sequer imaginamos fazer, e isso é o que nos torna humanos normais. Não é o sermos especialmente bons, porque não somos. Mas é não fazermos o mal extraordinário, o que nunca, salvo exceções, fazemos. 


Assim, eu quero acreditar que o caso Bruno serve para afirmar a nossa diferença em relação ao que nos contam que alguns humanos fizeram com uma garota. Não somos assim, não somos capazes disso, mesmo que parte da nossa natureza, moldada pela evolução, seja violenta e cruel. Imaginar coisas de todo o jeito, inclusive as piores, e jamais colocar em prática, é humano. Ir lá e fazer o que eles talvez tenham feito, é coisa de psicopata, que não sofre com a crueldade que realiza, porque, na verdade, não se identifica com o humano do outro lado, mas apenas com o seu prazer, qualquer que seja. 


Isso é também humano, mas é uma forma extrema e dura da humanidade, não o seu centro, onde tentamos nos manter. 


Por outro lado, e já que o assunto é a tal da natureza humana, leio hoje que o Dr Christopher Ryan, especialista em sexualidade humana, vem nos dizer nas páginas da CNN que se existe outra coisa nada normal para humanos é a tal da monogamia, tão cantada em prosa e verso e tão ameaçada na sua prática pela nossa tendência a fazer o contrário do que nos dizem ser o bom e o correto. 


Segundo o Dr. Ryan, em seu "Sex at Dawn: the prehistoric origins of modern sexuality", apenas nos últimos 10 mil anos, com o advento da agricultura, a gente começou a ter casa, ficar em casa, e, portanto, ter uma mulher mandando na gente. (E olhem que maravilha a frase que li de um sujeito, descrevendo o sucesso do seu casamento: "na concordância, mando eu, na discordância, manda ela".) 


A agricultura parece ter representado muito mais do que alimento mais ou menos confiável em nossas mesas. Ela parece ter promovido mudanças intensas em nossa forma de viver o mundo (o historiador Will Durant ligava o mito cristão, morte e ressurreição e tal, juntamente com outros mitos dessa natureza, ao aparecimento da idéia de plantar e colher surgida com a agricultura, sabiam?). 


Ela rompeu com 95% de toda a nossa história anterior, onde socializávamos tudo, sexo inclusive. Aparentemente, por um milhão de anos, não amávamos a nossa escolhida, mas sim a primeira que tivesse o azar de passar pela nossa frente justamente quando estivéssemos ali, na boa, lendo uma Playboy pré-histórica e pensando na vida. E aparentemente o inverso seria verdadeiro, com as moças da época não dando muita bola para qual o belo rapaz em frente a elas, talvez por nem conseguir ver direito quem era o rapaz diante delas, excesso de peles e pelos, falta de banho, sabe-se lá? 


Talvez os nossos impulsos, tanto à violência quanto à poligamia, tanto à generosidade quanto à disputa por todo e qualquer grão, talvez o que precisamos aprender para podermos viver em bando e evoluirmos como indivíduos e sociedade, para começarmos com um arco e flecha e acabarmos com o Ipod, talvez todo esse aprendizado não tenha sido mais do que um verniz de faz de conta, e que por baixo dele continuamos os mesmos e selvagens que fomos por milhões de anos. Talvez os 10 mil anos de agricultura e civilização tenham servido só pra fazerem a fera aprender a fingir que é boazinha. Somos, afinal, com diz o Dr. Ryan, apenas macacos grandes, um dos quatro grupos, juntamente com os gorilas, bonobos e chimpanzés. 


Talvez seja em respeito a esse passado tão presente que olhamos para a selva do caso Bruno com tamanho e mórbido interesse. Talvez ele nos lembre do que nunca deixamos de ser, mesmo que tenhamos, a maioria de nós, aprendido a deixar de lado essas vontades mais básicas e nos tornarmos seres que apreciam o bom e o belo e tomam banho diariamente. Mas com a consciência de sermos muito parecidos com os gatinhos domésticos, tão pacíficos, tranquilos e belamente calmos, até aparecer um pássaro desatento e ao alcance do bote, quando se manifesta então a verdadeira natureza, deles e nossa.




Marcelo Carneiro da Cunha é escritor e jornalista. Escreveu o argumento do curta-metragem "O Branco", premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos "Simples" e o romance "O Nosso Juiz", pela editora Record. Acaba de escrever o romance "Depois do Sexo", que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances "Insônia" e "Antes que o Mundo Acabe", publicados pela editora Projeto.

Fale com Marcelo Carneiro da Cunha: marceloccunha@terra.com.br 

28 julho, 2010

Casamento de novela...

Estava escrito nas estrelas

Por Jane Godoy
Com Sophia Wainer

janegodoy.df@dabr.com.br

Os lencinhos de organza, arrematados por delicada renda, feitos todos pela vovó Odete, estavam nos bancos da Igreja Dom Bosco com a recomendação aos convidados: “Não segure a emoção…” Nesse clima, foi mesmo difícil segurar a emoção, quando os noivos Marcella e Pedro chegaram ao altar, selando uma história romântica e leve, pontuada de surpresas, desde o pedido de casamento no alto da Torre Eiffel, em Paris.

Entrar naquela igreja tão bonita, decorada por Divanir, da Onoyama Flores, pelo braço do pai, Evandro Rodrigo da Silva, ao som do grupo de William da Rocha, e caminhar ao encontro do noivo, Pedro, foi para Marcella “uma das coisas mais importantes, diante de pessoas que fazem parte da vida há anos e anos e daqueles que conhecemos há pouco tempo”.

Vizinhos há 10 anos, sem se conhecer, Marcella e Pedro, diante do padre Alexandre Paciolli, participaram da confirmação e perpetuação de sua história de amor, que começou por causa de um muro “atropelado” pela mãe de Pedro, que se esqueceu de puxar o freio de mão. Com o susto e o barulho, vizinhos saíram na rua para ver o que era e… Marcella e Pedro se encontraram.

O resultado de todo o desenrolar da história todos presenciamos no sábado, diante de dois apaixonados, encantados um com o outro. Penteada e maquiada por Ricardo Maia, vestida por Maria Virgínia, Marcella seguiu para o Patrícia Buffet, decorado por Helen Szervinski, no qual o Top Sound comandou as picapes até que a bateria da Escola de Samba Aruc começou a batucada, acompanhada pelos convidados que receberam minipandeiros para acompanhar e animar mais.

Entre o bufê do próprio espaço e os doces e o bolo de Maria Amélia, os noivos aproveitaram a noite com os inúmeros amigos e família.

Lua de mel em Veneza, Paris (para rever a torre que marcou para sempre a vida do casal) e Ilhas Gregas, costa da Croácia. E serão felizes para sempre…
 


colegas, amigos, tempo e inimigos

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.
Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como você está e sempre reclama porque sumiu. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos, na verdade colegas e apenas meia dúzia de inimigos.
Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é possível que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos amigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória. e segundo ditado popular (bem popular mesmo ):-
"Os amigos vem e vão, os inimigos se acumulam...."

06 julho, 2010

Filosofia de vida ou vida de filosofia?

 
A VIDA QUE VALE APENA
SER VIVIDA
Com Clóvis de Barros Filho
   
 O curso oferece uma reflexão crítica sobre os critérios existenciais mais consagrados, seus fundamentos e suas fragilidades, sem a pretensão de oferecer um gabarito para a vida boa, apenas denunciando as soluções facilitadoras da vida – que estão por aí aos montes – a todo mundo que vive e já se deu conta de que não é muito fácil viver bem. Para isso, vai-se na contramão dos manuais de autoajuda e, ao invés de respostas, são trazidas questões e reflexões sobre elas, feitas por alguns pensadores fundamentais da filosofia ocidental. 
   
 
 
12/7
A vida pensada, por Sócrates e Platão
     
14/7
A vida ajustada, por Aristóteles
  
 
  
21/7
A vida prazerosa, por Epicuro. Os estoicos e a vida tranquila
     
26/7
A vida sagrada e a religião cristã
  
 
  
28/7
A vida potente, por Espinosa
  
 
  
4/8
A vida útil, por Bentham e Mill, e a vida moralizada, por Kant
  
 
  
11/8
A vida socializada, por Hobbes e Durkheim; a vida intensa, por Nietzsche
     
 
   
 INFORMAÇÕES
Duração: 7 encontros
Dias: segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 21h30
Encontros: 12/7, 14/7, 21/7, 26/7, 28/7, 4/8 e 11/8
Local: Casa do Saber Unidade Shopping Cidade Jardim
Preço
: R$ 250 na inscrição + 2 parcelas de R$ 225

 
 SOBRE O PROFESSOR

Clóvis de Barros Filho 
é professor Livre-docente da Escola de Comunicações e Artes da USP.