28 maio, 2008

Steve Wonder - releituras












Na década de 80 meu sonho era ser desenhista. Batia forte o desejo de ser artista. Achei esse grafite nos meus guardados e me deu saudade de um tempo em que eu acreditava, sonhava que tudo era possível, que as responsabilidades eram outras e que o mundo girava em outro ritmo. Mas o relógio é implacável e agoram restam os retratos e uns poucos desenhos que um dia fiz.


atualização: como bem lembrou o César no comentário, as obras são também inspiradas na POP ART.

27 maio, 2008

Para refletir sobre a arte e o sistema

Um artista "genial". E ele nem existia

Lira Neto

ESPECIAL PARA O ESTADO

Seria um acontecimento. O japonês Souzousareta Geijutsuka, anunciado pela imprensa cearense como um dos principais nomes da arte contemporânea universal, era ansiosamente esperado semana passada em Fortaleza, para abrir a exposição Geijitsu Kakuu. Convidado especial da curadoria do Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Geijutsuka mostraria ao público cearense por que seu trabalho é aclamado em todo o planeta como uma obra revolucionária que, segundo o material de divulgação de sua eficiente assessoria de imprensa, incorpora "novos conceitos à arte", como os de "operação em tempo real, simultaneidade, supressão do espaço e imaterialidade". Os jornais locais deram amplos espaços para a divulgação da exposição. Um deles chegou a publicar, no dia marcado para a abertura do evento, uma entrevista de página inteira com Geijutsuka. Tudo perfeito, não fosse um detalhe: Souzousareta Geijutsuka não existe.

A idéia de inventar o tal japonês que - segundo informava um jornal de Fortaleza - "conquistou fama mundo afora por unir arte, ciência e tecnologia" partiu de um jovem artista de 23 anos, Yuri Firmeza, paulistano radicado na capital cearense desde a infância. "A intenção foi mostrar como a arte hoje em dia encontra-se subordinada a exigências e manipulações mercadológicas e a modelos construídos e legitimados pela mídia, pelas galerias e pelos museus", explica Firmeza. Para tornar sua história mais verossímil, ele conseguiu convencer especialistas a escreverem textos críticos sobre a obra do fictício Geijutsuka, incluindo aí o próprio diretor técnico do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC), Ricardo Resende, 43 anos, ex-curador do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). "Vivemos uma era em que muitas outras forças, além daquelas que o artista naturalmente dispõe para criar, regem o sistema da arte", já denunciava também Resende, de forma velada, no texto de apresentação da "exposição".

Tudo foi planejado nos mínimos detalhes. A namorada de Yuri Firmeza se fez passar por assessora de imprensa e abasteceu os jornais locais com imagens de algumas das "obras" de Geijutsuka. Entre elas, uma série de fotos prosaicas de um gato, que foram publicadas na imprensa local como sendo cenas de um "videoarte" do "genial japonês". "Era apenas um gatinho que vi na rua, num bairro aqui em Fortaleza, e fotografei com minha máquina digital doméstica", revela Firmeza. Uma fotografia de uma ensolarada praia cearense, distorcida em um editor de imagens para parecer uma figura abstrata, foi estampada também pela imprensa local como um "infográfico" de Geijutsuka. Na legenda da ilustração, uma frase pinçada da longa "entrevista" que ele havia concedido, por e-mail, ao jornal: "Os historiadores da arte são iguais ao público: têm dificuldades de reagir ao que não entendem".

Yuri deixou algumas pistas propositais, que não foram decodificadas pelos jornalistas. Em japonês, Souzousareta Geijutsuka significa exatamente "artista inventado". E o nome da exposição, Geijitsu Kakuu, pode ser traduzido como "arte e ficção". No material de divulgação repassado à imprensa, dizia-se ainda que o suposto artista havia criado a fotografia "Shiitake", nome do cogumelo que pode ser encontrado em qualquer restaurante japonês, mas que foi definida por sua "assessoria de imprensa" como uma "técnica que permite a captação dos fenômenos invisíveis ocorridos na atmosfera".

No dia da abertura da anunciada exposição, em vez das obras revolucionárias de Souzousareta Geijutsuka, o público deparou-se apenas com uma série de e-mails pregados na parede da sala reservada ao evento pelo museu. Nas mensagens, Yuri Firmeza e um amigo trocavam idéias sobre arte contemporânea e discutiam animadamente a obra de autores como Gilles Deleuze, Antonin Artaud e Pierre Bordieu. Dessa troca de e-mails é que surgira a idéia de criar um artista imaginário. "O que me interessa é interrogar sobre a qualidade do que compõe todo esse sistema de legitimação estética: críticos, jornais, artistas, curadores, galerias, museus e o próprio público", escreveu Firmeza em uma dos e-mails ao amigo. "Não sei como será a receptividade em relação ao Geijutsuka, mas acredito que suscitará saudáveis desconfortos", previa.

Dito e feito. Revelado o simulacro, a reação da imprensa cearense foi violenta. Yuri Firmeza foi chamado de "moleque" pelos jornais e foi alvo de editoriais indignados. Sobraram farpas também para a direção do MAC por ter "compactuado com a farsa". "Em vez de irritar-se, a imprensa está perdendo uma ótima oportunidade para refletir sobre as provocações que Yuri Firmeza fez a todos nós", avalia o diretor técnico do museu. "Não se tratou de uma ferroada à mídia local, o mesmo poderia ter ocorrido em qualquer lugar do país. No Brasil, somos deslumbrados pelo que vem de fora e pelo que nos é apresentado como algo novo e revolucionário, é nisso que todo esse episódio nos obriga igualmente a refletir", analisa Resende.

"Bastaria fazer uma rápida pesquisa no Google para que os jornalistas descobrissem que não havia, na internet, nenhuma menção ao tal Geijutsuka, apresentado como um artista famoso, com exposições consagradoras em Tóquio, Nova York, São Paulo e Berlim", diz Yuri Firmeza. "Mas eu não quis provocar apenas a imprensa, isso seria reduzir o alcance da denúncia; a provocação foi extensiva a todo o circuito das artes em geral", insiste ele, que mantém uma página pessoal na internet (http://yurifirmeza.multiply.com/) onde registra suas principais performances - ou suas "orgias multipoéticas", como prefere definir. Não se estranhe nada do que for visto ali. Afinal, na pele de Souzousareta Geijutsuka, na "entrevista" à imprensa de Fortaleza, ele já advertira: "Tudo está integrado a um exercício do simulacro, cujo objetivo é retirar os hábitos de seu estado de evidência". Seja lá o que isso possa vir a significar.

Dia dos namorados original



Um dia dos namorados diferente? Sem muito tempo? Com grana? contrate serviços de arrumação de quartos de hotéis ou da própria "vítima" heheh. Clique no cardápio para ampliar e se quiser contratar é só mandar um e-mail para dreambox@gmail.com e dizer que encontrou a propaganda aqui no meu site, certo? Ah, eu não ganho comissão para divulgar... é que achei a idéia de fato criativa! bjssssssssssssssssss e bom namoro!

24 maio, 2008

101 coisas, 1001 dias e muitos vídeos


Na minha lista de 101 coisas em 1001 dias está assistir mais filmes, seja no cinema ou em DVD.

Cumprindo minha promessa, já que o cinema é arte que me transporta - e clareia - para outra realidade, bem como novas possibilidades, peguei os filmes "Amigas com dinheiro" e "O julgamento do diabo". Ambos por alguma identidade com a sinopse.



Fazer crítica não é fácil (nem pretendo), mas percebo que um filme (ou livro e tal) tem que ter o dom de envolver o expectador para algo, porém dependendo do repertório individual e visão limitada não há arte que dê conta!



Parece-me que é assim: visões amplas terão mensagens mais amplas. Isto é, cada pessoa que sair da sala de exibição terá uma opinião sobre o quanto valeu ou não a pena ver o filme.



Por isso, para mim, Amigas com dinheiro (Friends with money, 2006), que peguei por que fala de algo que tem me incomodado ultimamente - amizades, dinheiro e tempo - tinha tudo para ser um filmaço. No entanto, tirando alguns recortes, o filme não me encantou.



Algumas divagações sobre "a vida tem que ser dura para quem faz suas escolhas difíceis (ou possíveis?)", "a velhice é inexorável o a grana não lhe salva", "uma vida de aparente sucesso e riqueza pode ser de fato muito superficial", "o preconceito social em relação às pessoas que ganham a vida em profissões de pouco reconhecimento", "amizade exige afinidade", foram os pensamentos que pude relacionar/refletir após a fita. Mas, repito, sem encantamento.




Já o filme "O julgamento do diabo" eu peguei por ser a história de um escritor que fez um pacto com o diabo para ter sucesso e acabou se arrependendo, pois estou quase na mesma situação. hehehe.



Este, sim, me encantou. Uma trama inteligente, que poderia ser muito banal, relatando motivos para se ser ou não um escritor. "Todo mundo espera na vida uma oportunidade para ser ouvido sobre o que pensa" é uma das frases que continua martelando minha cabeça. Ela não serve apenas aos escritores, ela representa acolhimento e pertencimento buscados por todos humanos. Quem não quer aplausos?



Além disso, o julgamento no inferno tem uma fotografia onírica maravilhosa e os argumentos do advogado e do diabo sobre escolhas, desejos, "quereres e viveres", são bem boladas. Um digno julgamento, diria.





Assim, eu recomendo o julgamento do diabo e não recomendo mulheres com dinheiro. Ambos falam de conflitos humanos e frustrações relacionadas ao "ter ou não sucesso".

Ocorre que um meteu o dedo na minha ferida e o outro não.

"O mundo precisa de pessoas como ele", disse o advogado ao juiz, é uma fala que defende minha existência nesta terra, por isso vale a pena assistir. Porque a arte tem que renovar esperanças ou chacoalhar indivíduos, assim eu penso...

Relembrando uma frase do seriado americano "Desaparecidos": "eu editei as vidas delas para que ficassem mais interessantes"... Sem dúvida, a vida com cortes é bem mais esplendorosa...




20 maio, 2008

Frase do universo

"Aquele que tem ciência ou que tem arte, tem religião;
o que não tem nenhuma delas, que tenha religião"
Goethe



***
Confissão
acho que eu tenho excesso de fé.
minha fé é tão grande que não creio em deus.
minha crença é tão grande que não me submeto.
só quem acredita tanto na vida para não ter religião convencional.
só quem acredita muito em si mesmo para não precisar de outro deus.
só quem se acha o ó do borogodó para morar em Brasília e não fazer concurso público.
ou então deve ser maluco-doido testando a vida como ela é...

soll

Arte


Título: Uma tampa estilizada à procura de uma caixa de chamex de vanguarda

Autoras: Solange PP e Ana Lupso

Data: 18 de maio de 2008.

Técnica: guache



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Eles querem que eu desista

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Título: Crença sob manto, verdade fora dele
Autora: Solange PP
Data: 15 de maio de 2008.
Técnica: desenho digital


(o texto está uma bosta, mas vou blogar assim mesmo)

Crença sob manto, verdade fora dele


eles querem que eu desista
eles querem que eu me entregue

meu retrato-mal-falado se espalhou

eles querem me levar
eles querem mutilar

até meu nome so-letrou

eles querem que eu entre
na mesma sala vazia
eles querem que eu fique
na cadeira giratória todo dia

minha loucura ampliou

eles querem me amarrar
minha verdade apareceu
eles querem me calar


minha fé os abalou
eles querem me prender
deus os abandonou

eles querem minha vez

ver o linchamento na TV

que se seja qualquer coisa

eles querem a rendição
eles querem condenar
eles querem me julgar

meu sorriso não morreu
eles querem apedrejar

escondem sob manto o por quê

eles figem não querer

ser

o que gostariam de viver


o massacre V ou F continua

e eu ainda creio no lado de fora!

Eles passam no concurso
e eu vivo com o meu eu




Por Sollpp 20.05.2008

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Minha Casa- Zeca Baleiro

depois de ouvir 98 vezes blogo pra vcs!

Minha Casa- Zeca Baleiro
É mais fácil
Cultuar os mortos
Que os vivos
Mais fácil viver
De sombras que de sóis
É mais fácil
Mimeografar o passado
Que imprimir o futuro...
Não quero ser triste
Como o poeta que envelhece
Lendo Maiakóvski
Na loja de conveniência
Não quero ser alegre
Como o cão que sai a passear
Com o seu dono alegre
Sob o sol de domingo...
Nem quero ser estanque
Como quem constrói estradas
E não anda
Quero no escuro
Como um cego tatear
Estrelas distraídas
Quero no escuro
Como um cego tatear
Estrelas distraídas...
Amoras silvestres
No passeio público
Amores secretos
Debaixo dos guarda-chuvas
Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem
Não posso parar
Tempestades que não param
Pára-raios quem não tem
Mesmo que não venha o trem
Não posso parar...
Veja o mundo passar
Como passa
Uma escola de samba
Que atravessa
Pergunto onde estão
Teus tamborins?
Pergunto onde estão
Teus tamborins?
Sentado na porta
De minha casa
A mesma e única casa
A casa onde eu sempre morei
A casa onde eu sempre morei
A casa onde eu sempre morei...

19 maio, 2008

Ato Com Texto faz workshop no Cemeit

Participantes mostram seus trabalhos após a atividade


Na sexta-feira passada (16/05) houve a oficina "Diálogo com tintas", no Centro de Ensino Médio (Cemeit) em Taguatinga/DF. O workshop, realizado pela professora Solange, representando as faculdades Iesco, fez parte da programação de aniversário da escola e contou com a participação de alunos e de educadores. Concentrados na atividade, os participantes experimentaram uma nova forma de comunicação - com tintas - e puderam refletir sobre as maneiras de dialogar diante do outro, do mundo e de si mesmos.


Transcrevo abaixo algumas das reflexões promovidas no encontro:


"A oficina me fez despertar sentimento de amor ao outro. É como se a desilusão e a tristeza tivessem ficado de lado. Os problemas ao dar aula se vão, pois só fica o sol, a luz, a vida, por que nós somos isso: vida. Falar além das palavras, ouvir os outros além das palavras.... Acho que a experiência despertou tal sentimento. Adorei! Boa idéia para se fazer com alunos" (L., educadora).

***

"Gostei muito, pois quando ficamos calados refletimos e percebemos quem somos e como somos, em que devemos mudar e em que devemos permanecer" (C., aluna).

***

"Foi uma experiência legal. É divertido. Às vezes complicado porque ficar calado é difícil. Mas foi muito bom!" (D., aluna).

***

"Para mim foi um pouco difícil, porque a gente fica com medo de errar. Mas depois, quando vemos as pessoas desenhando, passam idéias pela cabeça. Eu gostei muito. Fiquei calma, sem estresse e ainda me diverti. É muito legal!" (G., aluna).

***

"Eu achei um pouco complica, mas eu gostei muito, porque é um tipo de atividade diferente. Confesso que fiquei muito tímida, mas acabei me soltando" (X., aluna).

***

"Comunicar é muito gostoso!" (F., aluna).

***

"Pela primeira vez eu consegui mostrar meu 'eu'. Adorei!" (O., educadora).

***


Algumas fotos do evento:

Atividade individual

A atividade passa a ser em grupo


Todos concentrados

Hora de compartilhar a experiência

Trabalho em dupla

***


18 maio, 2008

o google surta!

Em frente à telinha do blog
Canhoto abrindo lata é um inferno!
Adoro levantar a tampa hahahaha
E o leite vai escorrendo... hmmmmmmmmmmmm
E a lata tá vazia!







Oh, céus!

Uma lata de leite condensado é pouco para aplacar meu entendimento sobre a vida.
Mas, se minha falta de compreensão fosse apenas esta seria apenas uma.
Mas (de novo para ficar um texto bem chato) eu não entendo o google adsense.
Diz ele (no manual rsss) que os anúncios terão relação com o tema do seu blog...
MAS, de repente, vêm anúncios no melhor estilo suíno (?) (o pior que agora que digitei a palavra suíno, provavelmente virá a vara toda, eta porcada!) hahahahaah
Veja o que o dr. google adsense selecionou para esta noite: psicólogos, cirurgia plástica, pênis e porcos!

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Livro - Diferentes: Pensando Conceitos e Preconceitos


Oi gente,


os assíduos leitores devem ter percebido que ultimamente eu estava no "control-c-control-v" nas postagens.


Não estava "escrevendo" (estava sim, porém sem minhas próprias palavras!) hehe).


Até que hoje fui ajudar minha filha no dever-de-casa (tem coisa mais estupradora que esse nome dever de casa? aliás acho um PORRE ajudar a fazer dever de casa! a bem da verdade dever de casa é um sacrifício para mim! ecaaaaaaaaaaaaaaaaaa! ).


Simplemente aconteceu o seguinte: ela teria que ler um livro para desenhar a personagem principal. Ela leu o livro. Ela não achou a personagem principal. Eu pedi para me contar a história e ela não conseguiu (logo, não entendeu). Eu li o livro para ela. Ela continuou sem saber achar a personagem principal. (Eu também achei difícil advinhar qual era a resposta certa para o caso). Enfim, sabe dever de casa tipo ficha de leitura? Que tanto faz ler uma bula de remédio ou um conto da carochinha que vão perguntar quem é personagem principal (será que no caso da bula personagem principal é o doente?)


Então, o livro se chama "Diferentes: Pensando Conceitos e Preconceitos", da Liana Leão (super lindamente ilustrado por Marcia Szeliga). Ocorre que (!) é de difícil compreensão para uma criança de 7 anos (acho que até mais do que isso). Eu, particularmente, achei o livro o MÁXIMO! (aos 40 anos é claro). Tanto que vou comprar um para mim (ele veio da biblioteca para o tal dever de casa).


Sabe, livro bom (dizem) é aquele que não envelhece, que permanece atual apesar da passagem do tempo. Se esse é o critério, o livro é realmente bom; o problema é o nível de compreensão que vai mudando de tempos em tempos.


Certamente, daqui alguns anos a minha filha entenderá o que o livro quis dizer (inclusive do quanto ele é utópico).


But, eu adoro livro infanto-juvenil! E resolvi recolher umas frases no melhor estilo ctrl-c/ctrl-v para vocês:


"E esquece que entre as pontas há muitas outras combinações possíveis, pois vida rima com variedade e um mundo só de gente espelhada ia ser mesmo uma maçada!"


"Se a gente é fanático por um time, perde a paixão pelo futebol"...


"Um dia, a gente descobre que o mundo inteiro é inventado, e que o preconceito é uma jaula que prende o amor"...


"Crescer é descobrir que podemos torcer por um, vários ou nenhum time. Que podemos caminhar pelo mundo no nosso passo, do nosso modo. E assim vamos nos inventando, desenhando um pouquinho de nós a cada dia." (eu diria que a gente inventa mesmo vários NÓS impossíveis de desatar quando a gente tenta ser um desenho original)


"Não precisamos ser o sonho que a mamãe sonhou, ou o sonho que o papai, o vovô, a professora, ou até a televisão sonhou pra gente."


E, assim, se vai mais um domingo e mais uma lição de casa. A menininha vai dormir com a tarefa feita ainda que incompreendida e a mãe dormirá incompreendida ainda que com a tarefa feita.




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Diferentes: Pensando Conceitos e Preconceitos
LIANA LEAO & MARCIA SZELIGA
Editora Elementar


Veja a sinopse copiada do Planeta News :

"Este livro encerra uma preciosa sabedoria: crescer significa descobrir a realidade em sua variedade infinita e aceitar suas múltiplas polaridades, para depois seguir em frente com alegria e construir sua própria história. Porém a aventura espiritual do texto não termina por aí; ele passa por alusões e sugestões derivadas da sabedoria popular e de grandes mestres que pensaram o mundo - Shakespeare, John Donne, Cervantes, Drummond, Bandeira - , os grandes personagens que inventaram e ousaram..".


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Vídeogame e obesidade...

14 maio, 2008

Rogério Skylab é uma piada! muito bom! adorei!




Hoje vi Rogério Skylab no Jô Soares e tive uma síncope de tanto rir!
Por Ronaldo Evangelista Foto Caroline Bittencourt



Rogério Skylab não é louco.
Talvez você já tenha duvidado disso, se já esteve presente em algum de seus shows ou se já ouviu alguma de suas músicas, talvez algum hit como “Matador de Passarinho”.
Talvez você tenha achado perturbador, talvez engraçado.
Mas Skylab não é nem uma coisa nem outra: ele está falando sério.
Talvez louco seja Rogério Tolomei Teixeira, identidade que Skylab assume nas horas normais, seis por dia, trabalhando no setor interno do Banco do Brasil, cumprindo a mesma rotina há décadas.

Puro pragmatismo: é uma máscara.

“Ter múltiplas personalidades e viver uma vida dupla é algo fundamental para a arte contemporânea, serve de inspiração”, diz a personalidade dominante, Skylab.

Sua insanidade é o que o mantém são.

E, se passa os dias no banco, é à noite que ele vive de verdade. “A madrugada pra mim é sagrada”, conta. “É ali que eu faço minhas músicas. Eu durmo tarde e durmo pouco, é um hábito: quatro horas de sono. Se eu dormisse dez estaria mais disposto, mas eu prefiro viver nesse estado de torpor, de sonolência. Viver em plena consciência é uma coisa meio louca.

Prefiro viver longe do mundo, preocupado com a minha vida. Isso está ligado ao pensamento do Foucault, de fazer de sua vida uma obra de arte, como os gregos antigos.

Quero dar à minha vida um valor estético, sem representação, sem política.

Quero chegar num ponto em que você me pergunte quem é o presidente da República e eu te diga ‘não sei’.”

Skylab, é verdade, parece um ser estranho.
Mas, ele jura, é uma pessoa normal. Tão normal que parece estranho.

Conversar com Skylab é uma experiência muito diferente de ouvir suas músicas. Formado em filosofia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele é tão culto e esclarecido quanto suas músicas, de qualquer um de seus sete discos, são vulgares e ofensivas.

Afinal, sua estética é a do confronto, de chocar. Em uma letra como a de “Câncer no Cu”, por exemplo, em que o cantor pergunta qual a diferença entre Mario Covas, Ana Maria Braga e ele – e responde: Mario Covas já morreu, Ana Maria Braga está morrendo e ele um dia vai morrer. De quê? O título é auto-explicativo.Como se justifica tamanho baixo nível?

Não se justifica, e essa é a questão central de Skylab. Sua vulgaridade é um de seus maiores patrimônios. O que ele faz, afinal, é mostrar possibilidades ainda inexploradas da música brasileira, ainda que lançando mão de uma estética de gosto duvidoso.

“Quando eu falo em escatologia, sei contra quem estou falando: contra a MPB. Porque o que está em jogo em toda a história da música popular brasileira é a idéia de comunicação.

O que está sempre presente é a consciência, o racional, a reflexão. Mesmo com uma poesia difícil, é sempre algo cabeça.

A escatologia não é cabeça, é a volta do corpo

Figura cult, visto como transgressor nos circuitos paulistano e carioca de shows alternativos. Personagem adorado, engraçado, habitué do programa do Jô Soares.

No fundo, Skylab é um incompreendido. E essa, ele diz, é exatamente a razão de existir de toda a sua música.

“Freud dizia que a origem do riso é o familiar”, ensina.

“A beleza clássica está ligada à idéia do reconhecimento. Uma música estranha nunca vai ser bela. E o meu trabalho não é voltado a olhar pro familiar, mas pro estranho. No fundo, meu trabalho está voltado pra não-comunicação.”

Ou seja, suas músicas apenas parecem impressionantes porque não estamos acostumados a ela. As coisas que ele diz não são chocantes em si, o chocante é ele dizê-las. Se ele é louco e bizarro, é por assumir o papel de cantar o que pensa e se expressar como se expressa.

Normal não é. Mas vá dizer que realmente não é.

“Tem uma coisa nisso de voltar contra si próprio”, auto-analisa.

“De não se levar a sério, de desconfiar do ego. É achar que o ego já é uma falsificação, uma invenção sua. Arte não explica nada. Arte é. E cada um capta o que pode captar.

Daí a superioridade da arte em relação a um discurso explicativo.

O meu discurso é inferior aos meus discos. Mas se você ouvir meu disco e achar uma bobagem, achar que eu sou um pateta, problema seu.

Sartre dizia: quando você lança um trabalho, no que ele se transforma já está fora de quem o elaborou.”

Basicamente, Skylab não facilita as coisas pra ninguém. Você ouve e gosta, seja lá por qual motivo, ou detesta.

De repente você acha engraçado, apesar de ele dizer que, se há humor, é acidental.

De repente você acha muito louco e curte ouvir, como um adolescente querendo irritar os pais.

Difícil é entender completamente o que se passa ali, mas isso é afinal o que torna a música dele no mínimo interessante.

A verdade é que nem ele sabe exatamente o que está fazendo, mas sente que tem que fazer mesmo assim.

“Fazer música pra mim é a imagem de um motorista de olhos vendados dirigindo um carro em alta velocidade”, visualiza.

“É algo misterioso, você faz por uma força impulsiva. Minhas músicas são uma ficção, têm um aspecto sensorial. Eu falo de coisas terríveis que não são reais, mas que são uma realidade profunda. Quando eu falo de câncer no cu, é um artifício, quero dizer uma outra coisa. Mas você vai ter que mergulhar pra saber o que é.”

Fonte Trip

Letras de Rogério Skylab


blog do Skylab

Site oficial

13 maio, 2008

O chinês e os pratinhos


Texto por Selena Carvalho


Outro dia ouvi a confissão de uma amiga: não quero mais ser pratinho. Quero é ser o chinês.
Não entendi, tive vergonha de perguntar. Pensei ser gíria de gente nova e é nessas e outras que a gente entrega a idade. Não resisti, no entanto, a curiosidade a corroer.

Ela, então, explicou.

Tem homens (e ela estava falando em termos do gênero masculino, mas acho que vale para os dois) que mantém várias paqueras/relacionamentos/casos como os pratinhos que o chinês roda com varetas. Ele fica ali, rodando um pratinho, até que sente que outro está caindo. Ele então corre para este outro e agita a vareta. O pratinho começa a girar de novo, no ritmo do chinês. Até que ele vê outro que está quase caindo e se dirige para lá. E assim por diante, de modo que nenhum cai.

Achei a metáfora sensacional e me perguntei quantas vezes já fui pratinho na vida. Muitas, concluí. Chinês mesmo acho que nunca.

Minha amiga diz que quer ser um, mas eu duvido. Sei disso porque quando arruma um pratinho, fica satisfeita só com ele, rodando-o sem interrupção, com cuidado para que não caia jamais. E o pratinho, por sua vez, sendo o único, gira seguro, sem o menor medo de cair.

A metáfora é maravilhosa porque é verdadeira, retrata bem os relacionamentos atuais. Ao mesmo tempo é triste justamente porque é verdadeira e retrata muito bem os relacionamentos atuais.

Ando me imiscuindo na filosofia. O porquê disso não vem ao caso. Cada um recorre ao que lhe parece mais interessante para tentar ser mais feliz. A propósito, o livro do Alain de Botton chamado “As consolações da filosofia”, que mostra os motivos pelos quais grandes filósofos enveredaram por este caminho, que vão desde a falta de dinheiro, até desilusão amorosa, passando pela inadequação social.

Pois bem. Andei lendo André Comte-Sponville.

No delicioso livro “A felicidade, desesperadamente” explica ele, citando o pensamento de alguns filósofos da antiguidade: a pessoa só é feliz quando tem o que deseja. Acontece que desejo é falta; só desejamos o que não temos. Quando obtemos o que desejamos, continuamos sem ser felizes porque a felicidade é ter o que se deseja e não o que se desejava.

Complicado. Claro que ele propõe algo contra o círculo vicioso e aí vamos ao livro. Muito melhor lê-lo do que se contentar com parcas linhas de resumo.

Só sei que pensando nisso e relacionando com a história do chinês e seus pratinhos, vejo que os homens, e isso falo no sentido lato, só têm vontade de rodar o pratinho quando ele está caindo. Só deseja, portanto, o que falta, ou no caso, o que está quase faltando. O mais difícil, no entanto, é desejar o que se tem e, conseqüentemente, ser feliz com isso. Voltando ao nosso exemplo: rodar “o” pratinho (e não “um” pratinho), com dedicação e eficiência e sentir prazer nisso, mesmo ele estando lá firme, sem perigo de cair.

É isso o que eu quero: uma interação tal, que não importe ser o chinês ou o prato.

Queria aconselhar minha amiga a tentar também, mas não sei se me escutará, tão obcecada está com o objetivo de passar de pratinho a chinês.

Fica a torcida para que ela acesse o blog e leia a crônica.

Quanto custa seu sedentarismo?


Você é do tipo que não muda o canal da TV se não tiver o controle na mão?
Então encontrou o trabalho perfeito: a NASA vai pagar 17 mil dólares para você passar 90 dias, ou 2160 horas, deitado em uma cama. O experimento vai acontecer em Houston, no Johnson Space Center, e pretende estudar os efeitos da microgravidade no corpo humano. Mas não pense que você vai dormir o dia inteiro. Segundo o site do estudo, o selecionado tem que ficar acordado durante 16 horas, todo dia. Tudo isso para melhorar a condição de vida dos futuros astronautas, que sofrem com a falta de gravidade do espaço: os músculos atrofiam, os ossos perdem a densidade e o sangue não circula direito nas extremidades – e é isso o que acontece se você fica muito tempo deitado em uma cama.





Fonte: Super Interessante

09 maio, 2008

Discurso de gênero

"Homem tem que ser tratado igual nosso cabelo! Num dia a gente prende, no outro solta,
num dia a gente alisa, no outro enrola. Dá uma cortada quando precisa,
numa semana a gente amacia, na outra é só dar uma batidinha que ele fica ótimo!
Fala a verdade... Cabelo dá trabalho... Mas a mulher consegue viver careca????" (Desconhecido)

08 maio, 2008

Estética sugestiva

Pincei esta obra linda (eu adorei!) - que traz a letra da música "Distantes demais" do Lenine - de um blog fera!

Visite Charlotte Sometimes! Inteligente e criativo...

...



Os homens deviam ficar mais "próximos" e saber usar melhor a doce arte de se "aproximar" de uma mulher...


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Frase de MSN para a semana

"Que nossas cagadas sirvam de adubo para nossa evolução"


...

Honesta e profunda rs

07 maio, 2008

Antes dos seriados







Continuando o post-quatro-filmes-e-um-domingo-na-navalha vimos o semi-árido documentário "Uma verdade inconveniente" (do Al Gore) e divertidissimo aquoso "Nunca é tarde para amar" com Michelle Pfeiffer e Paul Rudd.















De um lado, a insegurança humana em razão do aquecimento global ("comprovado" por Al Gore e cientistas). De outro duas mulheres (uma quaretinha e uma adolescente) inseguras pela aproximação do amor.





Enquanto o tempo esquenta e pode afogar e esvaziar da terra a espécie humana, degelando-se árticos e antárticos, na Califórnia as lágrimas de abandono pelo amado podem gelar corações.








De ambos mensagens:



- Quanto ao aquecimento global sugiro que moradores do litoral se mudem para o cerrado o quanto antes.



- Quanto tempo para se amar sugiro que seja sempre antes, imediatamente, para não se ficar sozinho olhando as desgraças na TV.



Dois bons filmes. Emoção pouca. Risada muita.


Esperança?


  • Sim. Existem homens lindos, inteligentes, bem-humorados que se apaixonam e amam mulheres de 40.




  • Sim. Existem mulheres de 40 que podem trabalhar em algo que lhes dá prazer e ainda se apaixonar por um jovem homem sedutor.




  • Sim. O aquecimento global é inevitável e Al Gore (por que ele pode) dará milhonária recompensa a quem inventar algo limpe o ar do planeta.




  • Sim. Brasília pode ser mesmo Capital da Esperança, um prenúncio de que o mar não sobe 1500 metros de altitude.




  • Sim. o quarteto fantástico deste fim de semana não se repetirá no próximo, pois EU VOU ESCOLHER A PROGRAMAÇÃO.






hahahahahaha

03 maio, 2008

Achei na internet: 10 doenças ou síndromes estranhas




Hoje deu a louca no Fábio.





Depois de uma noite mal dormida (apenas três horas), e após dar aulas em plena manhã ensolarada de Metodologia da Pesquisa, fizemos um passeio no shopping, almoçamos, compramos umas coisinhas e passamos na locadora para entupir o fim de semana de filmes.






Como estava muito lotado o estacionamento, resolvi esperar no carro. Então ele volta feliz da vida com QUATRO DVDS para vermos.






Começamos o fim da tarde com Alatriste (que ele me garantiu que não havia cenas de violência por ser espanhol dânnnrrrrrrr) e em seguida A Pele baseado em "fatos reais" (pura mentira! e péssima crítica americana).






Assim, fui procurar na internet o que era a síndrome de Werewolf (sofrida por um dos personagens) e achei o texto abaixo que inspirou este post...









Uma pesquisa do jornal australiano Sydney Morning Herald relacionou algumas das síndromes mais estranhas que atingem o ser humano. Podem parecer doideiras (e são...), mas para cada uma dessas doenças existe um batalhão de médicos tentando descobrir a causa. E principalmente a cura

Por Marcelo Bortoli

10.CEGUEIRA EMOCIONAL

A expressão "cego de emoção" existe na prática, e pode acontecer com qualquer pessoa normal. O problema foi descoberto recentemente por pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Depois de olhar para alguma imagem forte, principalmente com conteúdo pornográfico, a maioria das pessoas perde a vista por um curto espaço de tempo - décimos de segundo na verdade. Até agora, nenhum especialista conseguiu explicar o porquê dessa reação.A descoberta da cegueira emocional deu origem a um movimento no Congresso americano para que seja banida toda a publicidade com apelo erótico em grandes rodovias do país.


9 SÍNDROME DA REDUÇÃO GENITAL

Também conhecido como koro, esse distúrbio mental deixa a pessoa convencida de que seus genitais estão desaparecendo. A maioria dos casos até hoje foi relatada em países da Ásia ou da África, e em muitos deles a síndrome parece ter sido contagiosa! Um dos episódios mais estranhos ocorreu em Cingapura, em 1967, quando o serviço de saúde local registrou centenas de casos de homens que acreditavam que seu pênis estava sumindo.

Um único caso da síndrome da redução genital foi registrado até hoje no Brasil, no Instituto de Psiquiatria da USP. Convencido de que seu pênis estava sumindo, o doente tentou se matar com duas facadas no abdômen!


8 SÍNDROME DE RILEY-DAY

Se você já sonhou em nunca mais sentir nenhuma dor, cuidado com o que pede... As vítimas dessa doença não sentem dores, mas isso é um problemão. Elas ficam muito mais sujeitas a sofrer acidentes porque param de registrar qualquer aviso de dano nos tecidos do corpo, como cortes ou queimaduras. A doença é causada por uma mutação no gene IKBKAP do cromossomo 9 e foi descrita pela primeira vez pelos médicos Milton Riley e Richard Lawrence Day. Sem o aviso de perigo que a dor proporciona às pessoas comuns, a maioria dos doentes com a síndrome de Riley-Day tende a morrer jovem, antes dos 30 anos, por causa de ferimentos.


7 SÍNDROME DE COTARD

Depressão extrema, em que o doente passa a acreditar que já morreu há alguns anos. Ele acha que é um cadáver ambulante e que todos à sua volta também estão mortos. Em casos extremos, o sujeito diz que pode sentir sua carne apodrecendo e vermes passeando pelo corpo... Na fase final, a vítima deixa até de dormir e sua ilusão pode efetivamente se tornar realidade. O nome da doença faz referência ao médico francês Jules Cotard, que a descreveu pela primeira vez em 1880.

Apesar de depressivo e certo de que está morto, o doente, contraditoriamente, também pode apresentar idéias megalomaníacas, como a crença na própria imortalidade.


6 MALDIÇÃO DE ONDINA

O nome bizarro é uma referência a Ondina, ninfa das águas na mitologia pagã européia. A doença, mais estranha ainda, faz com que as vítimas percam o controle da respiração.

Se não ficar atento, o sujeito simplesmente esquece de respirar e acaba sufocado! A síndrome foi descoberta há 30 anos e já existem cerca de 400 casos no mundo. Pesquisadores do hospital Enfants Malades, de Paris, acreditam que a doença esteja relacionada com um gene chamado THOX2B. O sistema nervoso central se descuida da respiração durante o sono e o doente precisa dormir com um ventilador no rosto para não ficar sem ar!


5 PICA

Esse nome também estranho não tem nada de pornográfico: pica é uma palavra latina derivada de pêga, um tipo de pombo que come qualquer coisa. E a pica a síndrome, é claro... faz exatamente isso: a pessoa sente um apetite compulsivo por coisas não comestíveis, como barro, pedras, tocos de cigarros, tinta, cabelo... O problema atinge mais grávidas e crianças. Após comerem muita porcaria involuntariamente, os glutões ficam com pedras calcificadas no estômago.Em 2004, médicos franceses atenderam um senhor de 62 anos que devorava moedas. Apesar dos esforços, ele morreu. Com cerca de 600 dólares no estômago...


4. SÍNDROME DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Doença que provoca distorções na percepção visual da vítima, fazendo com que alguns objetos próximos pareçam desproporcionalmente minúsculos. O distúrbio foi descrito pela primeira vez em 1955, pelo psiquiatra inglês John Todd, que o batizou em homenagem ao livro de Lewis Carroll. Na obra, a protagonista Alice enxerga coisas desproporcionais, como se estivesse numa "viagem" provocada por LSD. As vítimas da síndrome também vêem distorções no próprio corpo, acreditando que parte dele está mudando de forma ou de tamanho.


3. SÍNDROME DA MÃO ESTRANHA

"Minha mão agiu por conta própria..." Essa desculpa usada por alguns cafajestes pode ser verdadeira. A síndrome em questão alien hand syndrome, em inglês faz com que uma das mãos da vítima pareça ganhar vida própria. O problema atinge principalmente pessoas com lesões no cérebro ou que passaram por cirurgias na região. O duro é que o doente não presta atenção na mão boba, até que ela faça alguma besteira. A mão doida é capaz de ações complexas, como abrir zíperes... Os efeitos da falta de controle sobre a mão podem ser reduzidos dando a ela uma tarefa qualquer, tarefa qualquer, como segurar um objeto.


2 SÍNDROME DE CAPGRAS

Após sofrer uma desilusão com o cônjuge, com os pais ou com qualquer outro parente, a pessoa passa a acreditar que eles foram seqüestrados e substituídos por impostores. O sintoma por vezes se volta contra a própria vítima: ao se olhar no espelho, ela também acredita que está vendo a imagem de um farsante. Neurose total! O problema tende a atingir mais pessoas a partir dos 40 anos e suas causas ainda não são conhecidas. A síndrome foi descoberta pelo psiquiatra francês Jean Marie Joseph Capgras, que a descreveu pela primeira vez em 1923. Em graus mais extremos, a vítima acha que até objetos inanimados, como cadeiras, mesas e livros, foram substituídos por réplicas exatas.


1 SÍNDROME DO SOTAQUE ESTRANGEIRO

Após sofrer uma pancada ou qualquer outro tipo de lesão no cérebro, as vítimas desse distúrbio passam a falar com sotaque francês... ou italiano... ou espanhol. A língua varia, mas, na maioria dos casos, as vítimas desconhecem o novo idioma. Segundo cientistas, a pronúncia não é efetivamente estrangeira, só dá a impressão disso. Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, acreditam que o sintoma é causado por um trauma em áreas do cérebro responsáveis pela linguagem, provocando mudanças na entonação, na pronúncia e em outras características da fala. Um caso bem recente da síndrome do sotaque rolou com a britânica Lynda Walker, no mês passado. Após um infarto, Lynda acordou falando com sotaque jamaicano.

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Um diálogo hilário ou trágico?

- Minha auto-estima está indo para o ralo em rápidas doses.
- ô jesuis... amiga... vc é fodona
- e a fodona serve pra que mesmo?

...

Conclusão: acho que eu sou um ser tao fodao que só me fodo!

E bota exercício nisso!

"Ensinar é um exercício de imortalidade.
De alguma forma continuamos a viver
naqueles cujos olhos aprenderam
a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor assim não morre jamais."


Rubem Alves

02 maio, 2008

Criatividade pra quÊ?

A primeira edição do e-zine fez tanto “sucesso”(!), que atiçou alguns leitores a questionarem o que é para o que serve a criatividade.

Um e-mail questionava: “na prática, como a criatividade pode ajudar no dia-a-dia, se a correria é tão exaustiva e a rotina pede pragmatismo?”.

Outra mensagem relatava: “aprendi, com o tempo, depois de algumas oficinas, que ter uma postura criativa me ajudou a expressar melhor meus pensamentos, sentimentos, vencer bloqueios e, principalmente, ficar alerta para procurar mais de uma resposta para as questões diárias”.

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