31 maio, 2009
30 maio, 2009
29 maio, 2009
Vontade de ser
ÉPOCA - Você é fanático por corridas desde criança. É preciso ser obcecado para ser campeão?
Massa - Sempre quis ser piloto e sou feliz de ter realizado este desejo. Acho que a vontade é importante para conquistar cada objetivo, principalmente quando as coisas são mais difíceis. Na minha carreira tive momentos em que era mais fácil largar tudo porque não tinha o dinheiro para correr todas as provas. Não larguei e, por isso, fui ajudado pela minha vontade de me tornar um piloto de Fórmula 1.
Massa - Sempre quis ser piloto e sou feliz de ter realizado este desejo. Acho que a vontade é importante para conquistar cada objetivo, principalmente quando as coisas são mais difíceis. Na minha carreira tive momentos em que era mais fácil largar tudo porque não tinha o dinheiro para correr todas as provas. Não larguei e, por isso, fui ajudado pela minha vontade de me tornar um piloto de Fórmula 1.
ÉPOCA - É verdade que na infância Ayrton Senna lhe negou um autógrafo, e por isso você passou a torcer pelo Nelson Piquet? Como foi este episódio?
Massa - É verdade. Eu era um menino de sete ou oito anos e vi Ayrton no bar de um iate club. Me aproximei para pedir um autógrafo e ele recusou. Fiquei muito mal. Depois, passei a torcer pelo Nelson, mas, sobretudo, aprendi uma verdadeira lição de vida: jamais recusar uma palavra a uma criança porque para ela você sempre será um exemplo.
Fonte: Revista Época
28 maio, 2009
Leitores
"A ambição de um autor deveria ser... trocar cem leitores contemporâneos por dez leitores daqui a dez anos, e por um leitor daqui a cem anos."
Arthur Koestler
27 maio, 2009
Sexo dos vovozinhos:
Joãozinho, muito curioso, pergunta ao vovô:
- Vô, você ainda faz sexo com a vovó ?
- Sim, mas apenas oral.
- Joãozinho pergunta:
- O que é sexo oral ?
O avô responde:
- Eu digo "Foda-se", ela responde "Vá se fuder você também."
- Vô, você ainda faz sexo com a vovó ?
- Sim, mas apenas oral.
- Joãozinho pergunta:
- O que é sexo oral ?
O avô responde:
- Eu digo "Foda-se", ela responde "Vá se fuder você também."
26 maio, 2009
Museu da pessoa

Você sabia que existe o Dia Internacional de História de Vida?
Então, ele foi comemorado no dia 16 de maio!
"Há mais de 6 bilhões de pessoas espalhadas por todo o globo. São mais de 6 bilhões de histórias! Você já parou para pensar que se soubermos mais sobre a vida da pessoa que está ao nosso lado, o mundo pode ser outro?"
Você confere esta notícia e outras histórias no museu da pessoa!
_________________________
A missão do Museu da Pessoa é contribuir para tornar a história de cada pessoa valorizada pela sociedade.
Visamos um mundo mais justo e democrático baseado na história de pessoas de todos os segmentos da sociedade.
Valores
O Museu da Pessoa acredita que:
• Toda história de vida tem valor e deve fazer parte da memória social;
• Ouvir o outro é essencial para respeitá-lo e compreendê-lo como par;
• No protagonismo histórico: todas as pessoas têm um papel como agente de transformação da História. Democratizar e ampliar a participação dos indivíduos na construção da memória social é atuar na percepção que os indivíduos e os grupos têm de si mesmos e de sua situação conseguir em nome de outrem;
• Integrar indivíduos e distintos grupos sociais por meio da produção e conhecimento de suas experiências é atuar para romper o isolamento de alguns grupos sociais e impulsionar processos de empoderamento fundamentais para mudar relações sociais, políticas e econômicas.
Então, ele foi comemorado no dia 16 de maio!
"Há mais de 6 bilhões de pessoas espalhadas por todo o globo. São mais de 6 bilhões de histórias! Você já parou para pensar que se soubermos mais sobre a vida da pessoa que está ao nosso lado, o mundo pode ser outro?"
Você confere esta notícia e outras histórias no museu da pessoa!
_________________________
A missão do Museu da Pessoa é contribuir para tornar a história de cada pessoa valorizada pela sociedade.
Visamos um mundo mais justo e democrático baseado na história de pessoas de todos os segmentos da sociedade.
Valores
O Museu da Pessoa acredita que:

• Ouvir o outro é essencial para respeitá-lo e compreendê-lo como par;
• No protagonismo histórico: todas as pessoas têm um papel como agente de transformação da História. Democratizar e ampliar a participação dos indivíduos na construção da memória social é atuar na percepção que os indivíduos e os grupos têm de si mesmos e de sua situação conseguir em nome de outrem;
• Integrar indivíduos e distintos grupos sociais por meio da produção e conhecimento de suas experiências é atuar para romper o isolamento de alguns grupos sociais e impulsionar processos de empoderamento fundamentais para mudar relações sociais, políticas e econômicas.
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vicios e virtudes
25 maio, 2009
24 maio, 2009
Começaria tudo outra vez...
Blog Diz Ventura
Se até o Verissimo sofre...
Verissimo gostou de saber que Chico Buarque fica jogando paciência em vez de trabalhar. Ele também faz de tudo para não enfrentar a primeira frase. Mas acho que eu exagerei: abri esse blog há dois meses (graças à ajuda de Santa Elis Monteiro) e só agora escrevo algo além da palavra "teste". É um tal de tomar café, levantar da cadeira, esticar as costas, jogar conversa fora, tudo para não ter que escrever o primeiro post. Mas agora vai.
- MAURO VENTURA, 8:23 PM
Quinta-feira, Maio 15, 2003
_______________________________
Se até o Verissimo sofre...
Verissimo gostou de saber que Chico Buarque fica jogando paciência em vez de trabalhar. Ele também faz de tudo para não enfrentar a primeira frase. Mas acho que eu exagerei: abri esse blog há dois meses (graças à ajuda de Santa Elis Monteiro) e só agora escrevo algo além da palavra "teste". É um tal de tomar café, levantar da cadeira, esticar as costas, jogar conversa fora, tudo para não ter que escrever o primeiro post. Mas agora vai.
- MAURO VENTURA, 8:23 PM
Quinta-feira, Maio 15, 2003
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23 maio, 2009
Ray Caesar: um novo olhar

Fonte aqui
Ray Caesar nasceu em Londres em 26 de outubro de 1958. O mais novo de 4 irmãos, e nasceu cachorro. De acordo com suas próprias palavras. O artista diz achar importante se identificar com algum animal, já que este pode servir como um guia de comportamento pelo resto de sua vida.
Tira muitas de suas inspirações das experiências de sua própria vida, como por exemplo, das que viu e viveu durante os 17 anos em que trabalhou na ala infantil de um hospital fotografando desde abusos infantis, pesquisas em animais até materiais forenses.
Ray Caesar pinta e desenha desde que se lembra por gente (ou cachorro), mas só resolveu mostrar suas obras aos 45 anos de idade, após sonhar com sua mãe que havia morrido a apenas alguns meses. Hoje, o artista vive apenas de suas obras.
Além dos temas extremamente polêmicos e interessantes de suas obras, há ainda mais uma característica peculiar em seus trabalhos: a técnica utilizada. Acreditem ou não, seus trabalhos são inteiramente digitais. Tudo é modelado em 3D e texturizado com fotos de texturas que o artista coleciona obsessivamente. Algumas dessas texturas tem histórias interessantes ligadas a vida do artista, como por exemplo a de uma cicatriz do pai, ou a que precisou convencer o médico a
fotografar no interior de seu corpo durante uma cirurgia.
Pois é, parecem histórias inventadas, mas não são. São histórias da vida do artista que podem com facilidade ser vistas em suas obras, através da intensidade e sentimentos expressados por ele. Sua criatividade consegue mixar em uma mesma imagem o infantil e ingênuo com o sexual e macabro. Viriam o infantil e ingênuo do seu lado cachorro? Assim como o sexual e macabro de seus anos no hospital infantil? Não posso dizer, estou apenas imaginando…….tentando entender como se cria um mundo como o que Ray Caesar criou.
Veja mais trabalhos geniais de Ray Caesar
Ray Caesar nasceu em Londres em 26 de outubro de 1958. O mais novo de 4 irmãos, e nasceu cachorro. De acordo com suas próprias palavras. O artista diz achar importante se identificar com algum animal, já que este pode servir como um guia de comportamento pelo resto de sua vida.
Tira muitas de suas inspirações das experiências de sua própria vida, como por exemplo, das que viu e viveu durante os 17 anos em que trabalhou na ala infantil de um hospital fotografando desde abusos infantis, pesquisas em animais até materiais forenses.

Além dos temas extremamente polêmicos e interessantes de suas obras, há ainda mais uma característica peculiar em seus trabalhos: a técnica utilizada. Acreditem ou não, seus trabalhos são inteiramente digitais. Tudo é modelado em 3D e texturizado com fotos de texturas que o artista coleciona obsessivamente. Algumas dessas texturas tem histórias interessantes ligadas a vida do artista, como por exemplo a de uma cicatriz do pai, ou a que precisou convencer o médico a

Pois é, parecem histórias inventadas, mas não são. São histórias da vida do artista que podem com facilidade ser vistas em suas obras, através da intensidade e sentimentos expressados por ele. Sua criatividade consegue mixar em uma mesma imagem o infantil e ingênuo com o sexual e macabro. Viriam o infantil e ingênuo do seu lado cachorro? Assim como o sexual e macabro de seus anos no hospital infantil? Não posso dizer, estou apenas imaginando…….tentando entender como se cria um mundo como o que Ray Caesar criou.
Veja mais trabalhos geniais de Ray Caesar
22 maio, 2009
PRA QUEM É BOM DE MATEMÁTICA...
Eu, Tu e Ele.... fomos comer no restaurante e no final a conta deu R$30,00.
Fizemos o seguinte: cada um deu dez reais...
Eu: R$ 10,00
Tu: R$ 10,00
Ele: R$ 10,00
O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do restaurante disse o seguinte:
Esses três são clientes antigos do restaurante, então vou devolver R$5,00 para eles! E entregou ao garçom cinco notas de R$ 1,00.
O garçom, muito esperto, fez o seguinte: pegou R$ 2,00 para ele e deu R$1,00 para cada um de nós. No final ficou assim:
Eu: R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Eu gastei R$9,00.
Tu: R$ 10,00 -R$1,00 que foi devolvido) = Tu gastastes R$9,00.
Ele:R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Ele gastou R$9,00.
Logo, se cada um de nós gastou R$ 9,00, o que nós três gastamos juntos,foi R$ 27,00. E se o garçom pegou R$2,00 para ele, temos:
Nós: R$27,00
Garçom: R$2,00
TOTAL: R$29,00
Pergunta-se:
Onde foi parar a droga do outro R$1,00?
Fizemos o seguinte: cada um deu dez reais...
Eu: R$ 10,00
Tu: R$ 10,00
Ele: R$ 10,00
O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do restaurante disse o seguinte:
Esses três são clientes antigos do restaurante, então vou devolver R$5,00 para eles! E entregou ao garçom cinco notas de R$ 1,00.
O garçom, muito esperto, fez o seguinte: pegou R$ 2,00 para ele e deu R$1,00 para cada um de nós. No final ficou assim:
Eu: R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Eu gastei R$9,00.
Tu: R$ 10,00 -R$1,00 que foi devolvido) = Tu gastastes R$9,00.
Ele:R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Ele gastou R$9,00.
Logo, se cada um de nós gastou R$ 9,00, o que nós três gastamos juntos,foi R$ 27,00. E se o garçom pegou R$2,00 para ele, temos:
Nós: R$27,00
Garçom: R$2,00
TOTAL: R$29,00
Pergunta-se:
Onde foi parar a droga do outro R$1,00?
21 maio, 2009
Para ouvir e ser feliz! Linda música do 14 Bis
Texto de Solange Pereira Pinto
Tens no ser girassóis
Querida pedra bonita,
Preciso lhe revelar: me apaixonei. Você me libertou das rusgas e mesquinharias cotidianas. Os tropeços, os engarrafamentos, os seres imprestáveis, o desânimo diuturno, o sistema perverso e todos os barulhos insuportáveis do viver se transformaram em estátuas de sal a dormir por mais de cem anos.
Em miragem concreta, veio você. Uma visagem limpando as heras, afastando os espinhos; tirando-me da caverna, acendeu em fogueira novamente meus versos. Lembrou-me das estradas eternas (e verdadeiras) que me vou.
Por sua causa, vi o ser humano se manifestar deus criador. Fazia tempo que as cortinas tinham se fechado para a admiração. Logo eu, que sempre acreditei haver alguns clareados por aí, estava me tornando opaca. Soturna demais. Mas você veio tão forte... Tão bela... Tão inesperada! Ascendeu-me as boas sensações dormentes. Agora me sinto vivaz, em paz e feliz! Seus dedos lisos, afagando os sulcos do tempo em minha face, deslizam em poema: "dorme um sono tranquilo na casa da paz".
As horas se tornaram telas a colorir e, meus olhos, duas lunetas voltadas às incontáveis estrelas do mar.
Em profundidade, inundo - por sua causa (e por minha) - meu caleidoscópio de sentimentos (giratórios e quebradiços) com a certeira esperança de que tudo passa. Percebo remontar os cacos em nacos amarelos e em tons alarajandos de "amanheceu vai além/tem nas mãos girassóis/brinca de ser o que for".
Rodopio as idéias e a força criativa assinala meu peito em alvo inscrevendo: "salta do nada, desata e dança ao redor". Leio nas pedras e volto a pertencer radiantemente acolhida. Meu peito saltita em percussão e "diz sorridente ao cigano que o sonho vingou/sai do abandono e ouviras as estrelas de luz".
Minha espontaneidade retoma as mãos e os desejos de fazer se jogam pelos meus ouvidos lambendo os tímpanos: "sai do silêncio, serena, serena canção/brinca de ser o que for/ tem nas mãos girassóis".
Inebriada de canção gargalho serenamente por minhas entranhas. Minhas veias convertem-se em instrumentos de sopro e minhas artérias em cordas de viola. Você penetra e me traduz em música. Risca em mim o nome do amor.
Sentir-lhe grava em mim "a laser histórias que ainda não sei ". Vou contente a repetir-lhe. Uma. Duas. Dez. Cem vezes. Num sem fim para me integrar a você como se integram as vozes uníssonas do coral. Pede bis. 14 Bis. Encantada me lanço em "riscos da arte/ capricho da sorte que vem".
Com amor,
Solange Pereira Pinto
________________________

14 Bis
Composição: Vermelho / Murilo Antunes
Leio nas pedras um velho e claro sinal
Traços da escrita rupestre de algum ancestral
Linda viagem, visagem, mensagem de amor
Sol das cavernas, estradas eternas me vou
Amanheceu vai além
Tem nas mãos girassóis
Brinca de ser o que for
Brilham cem mil faróis
Salta do nada, desata e dança ao redor
Tocam tambores nas tabas, nas selvas irmãs
Sai do silêncio, serena, serena canção
Joga os deuses por terra se tem coração
Diz sorridente ao cigano que o sonho vingou
Sai do abandono e ouviras as estrelas de luz
Sai do silêncio, serena, serena canção
Brinca de ser o que for
Tem nas mãos girassóis
Gravo a laser histórias que ainda não sei
Riscos da arte capricho da sorte que vem
Dorme um sono tranquilo na casa da paz
Risca na pedra bonita o nome do amor
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Eu escrevi...,
Música,
pensando alto,
Poesia
20 maio, 2009
19 maio, 2009
18 maio, 2009
17 maio, 2009
Frase para dias atuais
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.
Martin Luther King
Martin Luther King
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Tá rolando por aí
16 maio, 2009
stand-up literatura

No próximo domingo acontece a segunda edição do programa
Stand up Literatura - parceria da Livraria Martins Fontes e do site Cronópios
Do Cronópios
Stand-up Literatura
Programa quinzenal com uma hora de duração, transmitido AO VIVO direto da Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, em São Paulo. É mais uma parceria da Livraria Martins Fontes e do Portal Cronópios. Um novo programa para as tardes de domingo!
O formato é uma adaptação para a Literatura do gênero de comédia muito famoso nos EUA, a chamada Stand-up Comedy. Gênero que está fazendo muito sucesso no Brasil também.
No Stand-up Literatura um autor convidado preparará um set list de textos seus para serem lidos “em pé” diante de uma platéia e com transmissão ao vivo pela TV Cronópios. O público participa no local e também por por chat através do Café Literário do site Cronópios. Após a apresentação o escritor responde a perguntas do público presente e do chat.

A convidada deste domingo, dia 17, às 15h00, é a escritora Andréa del Fuego, autora da trilogia de contos Minto enquanto posso, Nego tudo e Engano seu (projeto contemplado com a bolsa de incentivo à criação literária da Secretaria do Estado de São Paulo) e dos juvenis Sociedade da Caveira de Cristal e Quase caio; integra as antologias: Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século, 30 Mulheres que Estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira, Capitu mandou flores (Geração Editorial, 2008), entre outras. É graduanda em Filosofia na PUC-SP e mantém o blog www.delfuego.zip.net.
Set list
Clique aqui para ver o set list da apresentação de Andréa del Fuego
Venha participar. Entrada franca.
Local: Livraria Martins Fontes e na Internet através do Portal Cronópios
Horário: 15h00
Endereço: Livraria Martins Fontes Paulista
Avenida Paulista 509 - Cerqueira César – Tel.: 2167-9900
Estação Brigadeiro do Metrô
Estacionamento no local - entrada pela Rua Manuel da Nóbrega
É preciso transformar ações individuais em coletivas
A judicialização de diversos temas, não apenas em relação à saúde, já é fato consumado. O que o Brasil precisa fazer é racionalizar essa “judicialização”. Ao participar da audiência pública sobre o tema no Supremo Tribunal Federal, o constitucionalista Luís Roberto Barroso propôs uma solução para que a racionalização seja implementada.
Uma das ideias é o Judiciário buscar mecanismos de transformar ações individuais em coletivas. Isso, constata Barroso, é uma forma de levar a questão a debate, permitindo que o Poder Público defenda sua política pública na área ou até mesmo pressionando o governo a criar uma política ainda inexistente no sistema de saúde.
Barroso sugere que o Judiciário oficie ao Ministério Público nesses casos, para transformar a demanda individual em coletiva. Ou o próprio Judiciário pode agir nesse sentido, diz, intimando órgãos e entidades com interesse na causa a participar dos debates. “Isso realiza a ideia de universalização e igualdade, deixando de lado o atendimento lotérico, a varejo de prestações individuais”, afirmou.
“A cultura brasileira ainda hoje é a da busca do privilégio e não do direito”, constata. Para ele, essa situação “favorece quem tem mais informação e acesso a advogado ou a defensor público”.
Representante do Colégio Nacional de Procuradores dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, o constitucionalista também afirmou que é preciso definir de antemão qual ente federado deve figurar como réu nas demandas por prestação de saúde. A jurisprudência dominante hoje, diz, é a de que há solidariedade entre todos os entes federativos. Para ele, isso cria dificuldades do ponto de vista prático e causa desperdício de recursos. Isso ocorre porque as três esferas da federação acabam tendo de atuar em juízo em defesa da Fazenda Pública.
Para Barroso, o réu da ação deve ser a entidade estatal diretamente responsável pela prestação do serviço e, quando há duvida razoável sobre quem é responsável, valeria a solidariedade.
Barroso entende que a judicialização do tema saúde não é o principal aspecto a ser discutido. “Parte da energia que está sendo canalizada para o debate acerca da judicialização deveria ser investida no debate acerca da elaboração do orçamento. É aí que se fazem as escolhas em uma sociedade democrática. As escolhas boas e as escolhas trágicas”, entende.
“A elaboração do orçamento, no Brasil, é um grande espaço democrático negligenciado”, afirma. O advogado também entende haver uma indiferença política em relação ao cumprimento do orçamento.
“Este fenômeno é potencializado pela competência discricionária que se tem reconhecido ao Executivo de fazer contingenciamentos, isto é, de não se aplicar efetivamente o dinheiro alocado em determinada rubrica”, afirmou.
O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, concordou com Barroso. “A participação democrática dos segmentos da sociedade na formatação dos orçamentos em tema de saúde pública deve ser objetivo almejado pelo Estado e por toda a sociedade”, disse.
Para o ministro, o “grande desafio” é compatibilizar a distribuição de recursos escassos com o objetivo maior de se obter um atendimento integral na área da saúde pública. “É incontestável que, além da necessidade de se distribuir recursos, naturalmente escassos, por meio de critérios distributivos, a própria evolução da medicina impõe um viés programático ao direito à saúde, pois sempre haverá uma nova descoberta, um novo exame, um novo prognóstico ou procedimento cirúrgico”, constata.
Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.
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15 maio, 2009
Você faz xixi no banho?
Se você não sabe se é bom ou ruim fazer xixi na hora do banho debaixo do chuveiro.... clique bem aqui...
14 maio, 2009
Encontro do Nordeste em Brasília
O ENCONTRO DO NORDESTE ACONTECERÁ NOS DIAS 14, 15, 16 E 17 DE MAIO.
PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O GLORIOSO EVENTO ACESSEM:
http://www.encontrodonordeste.com.br/
O sertanejo é, antes de tudo, um forte.
(Euclides da Cunha Os Sertões)
Vindos das mais distantes regiões do Brasil, a população imigrante de Brasília e Entorno possui hoje um número indefinido de nordestinos. Que trazem em seus alforjes, côfos e frasqueiras, vários sonhos de conquistar a capital. Ser presidente da República. Passar num concurso. Um emprego. Ter o de comer no dia seguinte.
Após meses ou anos longe de suas terras natais, surge o banzo, que afligia os africanos nos navios negreiros, e assola os nordestinos com saudade do tempero de mainha, das colegagens da rua e do forró fiado tocado nos foles de oito baixos e que animavam o forrobodó até a poeira subir e o galo cantar, enquanto as cuiãs prendem os cabelos nas tracas.
Para amenizar esse banzo acontece em Brasília dos dias 14 a 17 de maio no Estádio Mané Garrincha o Encontro do Nordeste que unirá culturas e tradições de todos os estados nordestinos (Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão).
No espaço estarão instalados postos de informações turísticas de cada estado representado pelas principais prefeituras, a Expo Nordeste que apresentará produtos artesanais de cada região, como: produtos em cerâmica do mestre Vitalino Neto; areia colorida, redes artesanais da Paraíba, renda de bilros do Ceará, grupos de mamulengos, desafio de repentistas de vários Estado do Nordeste. Alem dos principais produtos, acontecerão oficinas de cerâmica, renda, xilografia e cordel. Para dar o gostinho de casa, restaurantes típicos estarão instalados no espaço do Encontro.
No palco a cada noite uma atração de peso (como: Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Aviões do Forró e muitos outros) para trazer mais do Nordeste para Brasília e muito de Brasília para todo o resto do Brasil. Num evento que espera receber com uma estrutura melhor a cada ano, cerca de 50 mil pessoas.
Também serão realizados lançamentos e prévias de grandes eventos, dentre as já existentes no interior, que atraem grande afluência de público, como as Festas de São João do Nordeste. Importantes grupos folclóricos, trios pé de serra e grandes artistas nordestinos, contagiarão o público apreciador do evento durante todos os dias do festival.
O Encontro será mais que uma mostra da cultura nordestina, será um fomento à valorização de Brasília como Capital Cultural, que respeita e valoriza todas as origens culturais, recebendo com orgulho todos que a visitam.
Em 2008, aconteceu também no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha, o projeto piloto, Festival do Nordeste, lançamento e prévia das Maiores Festas de São João do Nordeste, com a presença das prefeituras de Aracaju/SE Festa de Sergipe, São Luis/MA Festa do Maranhão, Caruaru/PE Festa de Pernambuco e Itapipoca/ CE Festa do Ceará, patrocinado pelo Ministério do Turismo, que obteve grande sucesso com a presença de mais de 100 mil pessoas, arrecadando 55 toneladas de alimentos não-perecíveis que foram doados as instituições beneficentes da capital. (Este ano será arrecadado agasalhos que serão entregues ao desabrigados do Nordeste)
PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O GLORIOSO EVENTO ACESSEM:
http://www.encontrodonordeste.com.br/
O sertanejo é, antes de tudo, um forte.
(Euclides da Cunha Os Sertões)
Vindos das mais distantes regiões do Brasil, a população imigrante de Brasília e Entorno possui hoje um número indefinido de nordestinos. Que trazem em seus alforjes, côfos e frasqueiras, vários sonhos de conquistar a capital. Ser presidente da República. Passar num concurso. Um emprego. Ter o de comer no dia seguinte.
Após meses ou anos longe de suas terras natais, surge o banzo, que afligia os africanos nos navios negreiros, e assola os nordestinos com saudade do tempero de mainha, das colegagens da rua e do forró fiado tocado nos foles de oito baixos e que animavam o forrobodó até a poeira subir e o galo cantar, enquanto as cuiãs prendem os cabelos nas tracas.
Para amenizar esse banzo acontece em Brasília dos dias 14 a 17 de maio no Estádio Mané Garrincha o Encontro do Nordeste que unirá culturas e tradições de todos os estados nordestinos (Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão).
No espaço estarão instalados postos de informações turísticas de cada estado representado pelas principais prefeituras, a Expo Nordeste que apresentará produtos artesanais de cada região, como: produtos em cerâmica do mestre Vitalino Neto; areia colorida, redes artesanais da Paraíba, renda de bilros do Ceará, grupos de mamulengos, desafio de repentistas de vários Estado do Nordeste. Alem dos principais produtos, acontecerão oficinas de cerâmica, renda, xilografia e cordel. Para dar o gostinho de casa, restaurantes típicos estarão instalados no espaço do Encontro.
No palco a cada noite uma atração de peso (como: Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Aviões do Forró e muitos outros) para trazer mais do Nordeste para Brasília e muito de Brasília para todo o resto do Brasil. Num evento que espera receber com uma estrutura melhor a cada ano, cerca de 50 mil pessoas.
Também serão realizados lançamentos e prévias de grandes eventos, dentre as já existentes no interior, que atraem grande afluência de público, como as Festas de São João do Nordeste. Importantes grupos folclóricos, trios pé de serra e grandes artistas nordestinos, contagiarão o público apreciador do evento durante todos os dias do festival.
O Encontro será mais que uma mostra da cultura nordestina, será um fomento à valorização de Brasília como Capital Cultural, que respeita e valoriza todas as origens culturais, recebendo com orgulho todos que a visitam.
Em 2008, aconteceu também no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha, o projeto piloto, Festival do Nordeste, lançamento e prévia das Maiores Festas de São João do Nordeste, com a presença das prefeituras de Aracaju/SE Festa de Sergipe, São Luis/MA Festa do Maranhão, Caruaru/PE Festa de Pernambuco e Itapipoca/ CE Festa do Ceará, patrocinado pelo Ministério do Turismo, que obteve grande sucesso com a presença de mais de 100 mil pessoas, arrecadando 55 toneladas de alimentos não-perecíveis que foram doados as instituições beneficentes da capital. (Este ano será arrecadado agasalhos que serão entregues ao desabrigados do Nordeste)
Veja site www.brasiliacapitalcultural.com.br, abra em vídeos, ícone: Retrospectiva Festival do Nordeste 2008. E este ano promete novamente ser um grande sucesso.
PROGRAMAÇÃO
Dia 14 de Maio de 2009 (quinta-feira)
Festa de Alagoas, Bahia e Sergipe
Capitão Axé, Flor de Limão, Calcinha Preta e Grupo Pé de Serra
Dia 15 de Maio de 2009 (sexta-feira)
Festa do Ceará e da Paraíba
Zé Ramalho, Dona Zefinha, Jorge Marino e Aviões do Forró.
Dia 16 de Maio de 2009 (sábado)
Festa de Pernambuco e Rio Grande do Norte
Geraldo Azevedo, Maria Fulô; Gatinha Manhosa; Sandra Belê e Brucelose
Dia 17 de Maio de 2009 (domingo)
Festa do Piauí e Maranhão
Francis Lopes; Gabriel Lener; Espetáculo Gonzaga e Tribo de Jah
Local: Estacionamento Estádio Mané Garrincha
Data: 14 a 17 de Maio de 2009.
Horário: 18h às 4h
Ingressos: 20,00 (inteira) 10,00 (meia) 15,00 (para doadores de 01 kg de alimento, que serão entregues ao desabrigados do Nordeste)
Ponto de Vendas: Óticas Brasiliense
Site: www.encontrodonordeste.com.br
Informações: (61) 3322-0139
Classificação Indicativa: 16 anos
GLOSSÁRIO DE EXPRESSÕES NORDESTINAS E DIFERENTES:
Alforje Bolsa de Couro usada pelos antigos vaqueiros
Côfos Cesto feito de palha de coqueiro utilizado para transportar frutas e outros vegetais
Frasqueira Mala antiga
de comer comida
banzo - melancolia
mainha mamãe
colegagens amigos
forró fiado estilo musical tipicamente nordestino
foles de oito baixos sanfona muito utilizada e falada por Luiz Gonzaga
forrobodó festas que tocavam forró pé-de-serra
cuiãs meninas novas
traças tiaras que prendem os cabelos
RELEASE DE ALGUMAS BANDAS
GERALDO AZEVEDO
Geraldo Azevedo nasceu em Petrolina, PE, em 11 de janeiro de 1945. Essa origem nordestina talvez tenha sido a responsável pelo tempero tão variado de ritmos e balanços que este grande músico possui. Sua forma de tocar violão mistura as harmonias sofisticadas com os ritmos quentes do nordeste, destaca-o dentro do cenário nacional. Em seu trabalho é possível encontrar, lado a lado, líricas canções de amor como Dia Branco e números caribenhos cheios de swing como "Veneza Americana".
Geraldo Azevedo também é conhecido pelos seus incandescentes frevos (a dança de rua típica do carnaval pernambucano), muitas vezes seus shows se encerram com frevos eletrizantes, como "Tempo Tempero", "Pega Fogo Coração" e "Tempo Folião". É esta mistura, aliada a seu violão impecável, que o torna um dos mais conceituados músicos nordestinos.
É autodidata e aos 12 anos de idade já tocava violão. Ao mudar-se para Recife onde foi estudar, Geraldo se juntou ao grupo folclórico intitulado Grupo Construção onde conheceu Teca Calazans, Naná Vasconcelos, Marcelo Melo e Toinho Alves (componentes do Quinteto Violado) iniciando aí toda a sua trajetória musical.
Foi depois de sua apresentação, junto com o amigo Alceu Valença, no Festival Universitário da TV Tupi, que Geraldo Azevedo recebeu o convite para gravar seu primeiro disco pela Gravadora Copacabana. Nesse mesmo ano a Copacabana lançou o disco "Alceu Valença & Geraldo Azevedo" marcando a estréia de dois jovens cantores e compositores que se tornaram dois dos maiores nomes da nossa música brasileira.
Participou de alguns importantes projetos coletivos de discos como "Asas da América", "Cantoria" e "O Grande Encontro", além de fazer parte de várias coletâneas. Geraldo Azevedo já se firmou como uns dois maiores músicos nordestinos da atualidade.
CAPITÃO AXÉ
A Capitão Axé continua imprimindo sua marca de qualidade e irreverência por onde passa. A nova formação da banda, composta pela dupla Dydda Castilho e Felipe Pezzoni, agora aposta na composição Love Amor para dar prosseguimento ao trabalho que vem realizando há dois anos pelos palcos e trios elétricos do Brasil a fora.
Para esquentar ainda mais o cenário musical, a banda prepara seu primeiro CD de carreira com composições como O Movimento, Amor, Fogo e Paixão, Dois Amores, Aê, além de duas regravações - destaque para "Nayambing Blues - O Trem do Amor" (Sine Calmon), grande sucesso dos anos 90.
Enquanto isso, o grupo formado pelos vocalistas Dydda Castilho e Felipe Pezzoni e os experientes músicos Fábio Longo (Bateria), Marcelo Bala (Guitarra), Adelmo Ricardo (Contra Baixo), Gustavo Frodo (Teclados), André Negão, Maique Alex e Beto Lelê (Percussão) segue com a agenda de shows, deixando uma legião de fãs por onde se apresenta.
Histórico
O Projeto Capitão Axé foi consolidado em julho de 2006 com a gravação da primeira balada romântica do grupo: "Amor, Fogo e Paixão", executada nas principais rádios de Salvador.
Do romance ao axé, com um repertório amplo e variado, foi que a banda começou a explorar novos horizontes. Sua musicalidade ficou conhecida em shows realizados nas cidades de Mirante de Paranapanema (SP), Patos (PB), Cajazeiras (PB), João Pessoa (PB), Pau dos Ferros (RN) e Santa Cruz do Capibaribe (PE), São Bento (PB), Aracaju, Precaju, Tobias Barreto, Lagarto e Boquim (SE).
Na Bahia, passou a fazer parte da agenda, shows em Porto Seguro, Riacho de Santana, Ribeira do Pombal, Cocos, Barreiras, Itacaré, Mutuípe, Caetité, Bom Jesus da Lapa, Muritiba, além de participações nos principais ensaios do verão de Salvador, como Vixe Mainha, Lavagem da Vila e Festa de Iemanjá no Complexo Costa do Sauípe, no Bonfim Total, este último com participação da cantora Cláudia Leite. Outro destaque para a apresentação do grupo no palco universitário do Festival de Verão Salvador nas duas últimas edições do evento.
AVIÕES DO FORRÓ
Em 2002 a banda Aviões do Forró, subiu, pela primeira vez, aos palcos cearenses. A viagem rumo ao sucesso começava. Os convites para shows cresciam cada vez mais, o repertório que foi muito bem selecionado conquistava diversos adeptos, a harmonia da banda e a alegria irreverente dos vocalistas, faziam da Aviões do Forró uma realidade.
Com muita criatividade e atributos singulares, a banda já no seu primeiro CD, chegaram á margem de mais de 700.000 mil cópias vendidas. Hoje, a banda vai para o sexto lançamento repleto de canções que prometem marcar as maiores festas do país.
O destino da Aviões do Forró ultrapassou as fronteiras do Brasil. Em turnê pelos Estados Unidos, levou para as noites internacionais a alegria contagiante do forró.
O grupo não só caminhou rumo ao sucesso, mais também, sobrevoou com um destino certo; os corações de todos os fãs que formam os mais de mil fã-clubes espalhados pelo Brasil.
ZE RAMALHO
CD revela o coerente início roqueiro de Ramalho
"Eu sou todos nós", sentencia Zé Ramalho em um verso de Falido Transatlântico, canção que integra o álbum duplo Zé Ramalho da Paraíba, título inaugural do selo Discobertas, aberto pelo produtor e pesquisador musical Marcelo Fróes para editar relíquias do baú da MPB. O álbum duplo dedicado a Ramalho eterniza 23 números de cinco shows feitos pelo artista - entre 1973 e 1977 - na Paraíba e no Rio de Janeiro. Falido Transatlântico é número extraído do show Um Dia Antes da Vida, apresentado por Ramalho em 1976. Seu verso Eu Sou Todos Nós seria reaproveitado pelo cantor no título do álbum que lançou em 1998, exemplificando a firme coerência que pauta a discografia do compositor. O disco atual revela o início da viagem.
Por perpetuar gravações caseiras extraídas de fitas cassetes do acervo pessoal do artista, Zé Ramalho da Paraíba peca pelo caráter oscilante do áudio. A qualidade é especialmente precária nos oito números captados no show mais antigo, Atlântida, de 1973. É quando Ramalho aparece mais imerso no rock (como comprovam os arranjos de músicas como Brejo do Cruz, Puxa Puxa e da versão original de Táxi Lunar) e no blues (Jacarepaguá Blues) sem enterrar de todo sua raiz nordestina, que salta em músicas como Autor da Natureza. Atlântida ilustra a fase hippie de Ramalho. No show seguinte, Um Dia Antes da Vida, já são mais perceptíveis em números como A Árvore e O Astronauta (de apropriado clima viajante...) o misticismo filosófico-apocalíptico que iria nortear sua obra e o transformaria num Profeta do Sertão.
As maiores raridades estão no disco 1. Já o CD 2 documenta registros seminais de músicas como Avôhai e A Dança das Borboletas, captadas no show de voz-e-violão Coletiva de Música Paraibana, feito por Ramalho em 1976, um ano antes de sua contratação pela gravadora CBS (atual Sony Music). Enfim, com Zé Ramalho da Paraíba, título indicado para colecionadores, o selo Discobertas chega ao mercado fonográfico cumprindo bem sua função de documentar gravações inéditas ou raras. Que venham os CDs de Jackson do Pandeiro e Renato Russo!
CALCINHA PRETA
A Calcinha Preta é a banda de forró que mais impressiona o público em todo o brasil, com seu espetáculo de som, luzes e efeitos especiais de última geração. Em meados da década de 90, o forró ganhou uma nova roupagem. O ritmo tornou-se mais acelerado, arranjos ganharam mais instrumentação, temas modernos passaram a inspirar novos estilos de canções, e o palco passou a ser cenário de grandes espetáculos de decorações inovadoras, coreografias de dançarinos e efeitos especiais em luzes e sons.
Surge, então, a era da revolução da música nordestina, e no contexto, calcinha preta lança seu primeiro cd A banda de forró mais gostosa do Brasil, vendendo de imediato mais de 100 mil cópias e atraindo milhares de fãs em todo o brasil. São mais de 200 mil cópias vendidas no primeiro dvd, 200 mil no segundo dvd e mais de 3 milhões de cd's vendidos ao longo dos 10 anos de carreira.
Atualmente, a Calcinha Preta participa das maiores feiras agropecuárias do Brasil, reunindo verdadeiras multidões, que aplaudem e cantam suas canções nos shows pelo interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O espetáculo da banda leva ao palco nove músicos, quatro vocalistas e quatro casais de dançarinos, que emocionam o público com seus ritmos, melodias, figurinos, coreografias e cenários, lotando casas de shows e praças. Desde a sua criação em 1995, a calcinha preta possui uma discografia de enorme sucesso, numa carreira sempre na ascendente.
Vocalistas:
Silvânia Aquino, Paulinha Abelha, Raied Neto, Bell Oliver e Marlus Viana.
Dançarinos:
Dennis, Nana, Reginaldo, Amanda, Júnior e Maristela.
Músicos:
Alexandre (guitarra), Gilson Batata (contra-baixo), Pé-de-ferro (bateria), Missinho (acordeon), Alex Marques (teclados), Valdir (percussão), João Paulo (metal), Cássio (metal) e Cauca (metal)
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