“[...] Mas decidir o que é bom e o que é ruim não pode ser algo de antemão retirado do poder de cada indivíduo. As pessoas querem ser educadas não para ficarem a vida toda sendo educadas. Eles querem ser educadas para, em determinado momento, poderem optar. [...] Aprender a fazer da educação um processo de favorecimento da autonomia é algo prático, da seguinte ordem: mantenha a mente aberta, desconfiada; pergunte sempre as razões de qualquer proibição; e se a proibição vem por parte dos seus professores, tratem de desconfiar ainda mais [...]”.
09 novembro, 2006
Autonomia e educação - blog de Paulo Ghiraldelli
“[...] Mas decidir o que é bom e o que é ruim não pode ser algo de antemão retirado do poder de cada indivíduo. As pessoas querem ser educadas não para ficarem a vida toda sendo educadas. Eles querem ser educadas para, em determinado momento, poderem optar. [...] Aprender a fazer da educação um processo de favorecimento da autonomia é algo prático, da seguinte ordem: mantenha a mente aberta, desconfiada; pergunte sempre as razões de qualquer proibição; e se a proibição vem por parte dos seus professores, tratem de desconfiar ainda mais [...]”.
08 novembro, 2006
Reflexões...
07 novembro, 2006
Poesia e vida...
Frase do bar
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Bem, cada um interprete como quiser.
Essa frase eu ouvi hoje de um jovem de 32 anos.
Um verdadeiro Dom Juan!
Cerveja vai, cachaça vem, e eis que a frase é colocada na mesa!
O que seria bater colocado?
rssss
Atendendo a pedidos...

"Criar para recriar", eis a palavra-chave para se entender e apreciar como merece a arte que aqui fica registada.
E porque não pegares nestas imagens e recriá-las uma vez mais?
Fica a sugestão.
Um abraço
Jorge de Lisboa
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Então Jorge, essa é para você! A minha recriação a partir de Anish Kapoor.
Gostou?
beijo grande!
solange
06 novembro, 2006
Anish Kapoor - Ascension
Esculpindo cera e sensações...
Não tenho receio em dizer: as imagens que eu hoje vi ninguém mais verá.
Pode parecer estranho, mas entrar em contato com as esculturas e instalações de Anish Kapoor é o mesmo que caminhar por outra dimensão. Clichê desnecessário, mas lá estão as obras. Expostas. “Fixas”. Aparentemente, simples até. Ousadia. Criatividade é pouco para definir. Além disso, são minuciosamente trabalhadas. Polidas. Erguidas. Planejadas.
De uma matéria-prima que pode variar de acrílico, metal, cera, luz até fumaça, Kapoor utiliza qualquer meio para definitivamente nos transportar.
Apesar das controvérsias, o artista convida à co-criação, ainda que para além da faixa branca fincada no chão, no que há de melhor da linguagem contemporânea. O feito (e muito bem-feito) não está feito. Precisa do “expectador”. Necessita do outro para se completar. Embora, também surpreenda à distância.
Minha percepção é que não é possível ser mero observador, é imperativo participar. Tomar corpo. Comungar. O que Anish principalmente esculpe são sensações, olhares, cores, imaginação.
O encanto está em presenciar que as obras, ainda que as mesmas, serão sempre novas, diferentes a partir de cada interação do olhar. Refletem a busca incessante e concretizam a possibilidade do ainda não visto constante. Criar para recriar. Demonstra o talento de se utilizar a linguagem da atualidade de forma inusitada, quando já envelhecemos por pensar que tudo está pronto e criado, nesse tempo de releituras.
Kapoor prova que não. Ele pega o vento. Mas é a gente que dança com ele.
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Hoje (5/11/2006) estive no Centro Cultural Banco do Brasil (Brasília/DF) na mostra “Ascension”, do escultor indiano Anish Kapoor.
Para saber mais....
05 novembro, 2006
Obrigada a todos!
Florbela Espanca - poesia portuguesa
“O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade...sei lá de quê!”.
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Uma Biografia e outra aqui também
Sem palavras... Há remédio?
Contomentário...
O motoboy de uma pizzaria talvez não tivesse descanso após o dia de finados. O fim-de-semana se aproximava. Era sexta-feira. O jovem de 19 anos morava no Rio de Janeiro. Das belas praias. Do Samba. Da MPB e Bossa Nova. Dos morros recortando a paisagem. Vivia com os pais na Favela do Jacarezinho. Lugar violento, apontava o noticiário. João e Célia se orgulhavam do filho. Bruno Macedo. Trabalhador. Dedicado. Estudante. Logo após o almoço algo não ia bem em casa. Seu João passava mal. 77 anos. O rapaz sai a toda. Desesperado convence um colega. “Precisamos procurar ajuda”, talvez tenha dito. Subiram na moto e foram ao cruzamento. Rua Viúva Cláudio com José Maria Belo. Um derrame prenunciava o pai. A idéia urgente: chamar um táxi. Teria que ser rápido. A angústia não poderia levar muito tempo. “Socorro, precisamos de ajuda”. Era o pensamento. Coração aos pulos. Finalmente, chegaram até o taxista. Pálidos. Aflitos. O pai perecendo. A mãe rezando. Nesse mesmo instante, bem perto dali, um fuzil dispara. Uma vez. Duas vezes. Três... Bem que podiam ser as batidas agoniadas no peito. Mas, não. Não só. Eram os policiais patrulhando a área. Júlio César, PM, cumpria seu ofício. Seu João piorava. Dona Célia inquieta. Do alto do Jacarezinho não se sabia ainda qual tragédia tomaria o dia. Rio de janeiro, ano 2006. Novembro. Dia 3. Dois policiais avistam um motorista de táxi sendo abordado por dois rapazes. Não tinham dúvida. Pardos. Negros. Apressados. Favelados. Só podia ser assalto. Um tiro certeiro. Uma face rasgada. A outra perplexa. Dois mortos, a caminho do Hospital Salgado Filho. Dona Célia em estado de choque. Início de infarto. Tudo quase instantâneo. Como um flash. Antes mesmo de perguntar.
O texto acima poderia ser um conto.
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PM mata jovem por engano no Rio de Janeiro - Um jovem de 19 anos foi morto nesta sexta-feira por um policial militar no Rio de Janeiro. Bruno Ribeiro de Macedo corria em busca de socorro para o seu pai, que passava mal. Foi neste momento que ele foi confundindo como um assaltante. Bruno era entregador do pizza e morava na Favela do Jacarezinho, um dos locais mais violentos do Rio de Janeiro. Segundo moradores da favela, o rapaz saiu de moto da favela à procura por um táxi. Um amigo o acompanhava na busca por socorro. Quando avistaram um taxista, os dois se aproximaram do carro para pedir ajuda. Neste momento, dois policiais que faziam patrulha na região pensaram se tratar de um assalto. Júlio César de Oliveira Lima, um dos PMs, disparou algumas vezes contra a moto. Um dos tiros acertou o rosto de Bruno. Em seu depoimento ao delegado, Júlio César admitiu ter efetuado os disparos. Segundo o PM, quando os dois jovens se aproximaram do táxi, ele disparou duas vezes para o alto e depois atirou em direção à moto para impedir a fuga. João Rodrigues de Macedo, de 77 anos, o pai de Bruno, acabou morrendo no hospital sem saber o que aconteceu com o filho. Quando soube da morte do marido e do filho, Célia Ribeiro de Macedo teve princípio de infarto. Foi levada ao hospital, medicada e já passa bem. O delegado que cuida do caso disse que não prendeu o PM porque ele se apresentou espontaneamente para prestar esclarecimentos.
Leia mais sobre o caso aqui, aqui, aqui e aqui.
03 novembro, 2006
Pátria é língua

Milton Hatoum: "Antes de mais nada, a noção de pátria está relacionada com a língua e também com a infância. O que mais marca na vida de um escritor, talvez seja a paisagem da infância e a língua que ele fala".
Leia aqui uma antiga entrevista com o escritor Milton Hatoum, vencedor do prêmio Bravo! com o recém lançado Cinzas do Norte.
Arte... Arte... Arte... O que é....
Técnica: mista
Data: outubro/2006
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02 novembro, 2006
Trimmmmmmmmmmmm trimmmmmmmmmm
01 novembro, 2006
Fusão ou confusão?
Técnica: Fotografia
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Não sou Leila mas quebro a cara...
Selo de ouro - votação

A votação do blog continua!
Conto com vocês!
É só entrar aqui ou no selo cinza (logo abaixo dos links do lado direito deste blog) e votar no criandoespacos.blogspot.com !
beijões
Soll
um email... uma resposta...
Para: Solange Pereira Pinto
Data: 31/10/2006 18:23
Assunto: RES: VOTEM EM MIM - SOLANGE
Nunca mais a gente saiu né ? Outro dia tava lembrando como foi gostoso dançar a noite toda e ver o sol nascer na margem do rio... até os urubus do porto estavam com ares de gaivotas...rs
Tempim bão.
Bjao.
De: Solange Pereira Pinto
Enviado por: gmail.com
Para: xxxx
Data: 01/11/2006 03:20
Assunto: Re: VOTEM EM MIM - SOLANGE
entao, podemos reinventar a vida, apesar das nuvens que cobrem os céus, há tempo para se ver um raio de sol, se quisermos olhar bem olhado a fresta daquilo que nos impede de enxergar. sei que os tempos não andam tao bons, nem pra vc, nem pra mim, nem pra muita gente... mas se não tivermos algo de doce e quente pra lembrar na existência, o vento pode nos levar para as brumas do esquecimento. talvez eu ainda não queira ser apenas lembrança, ou você, ou aqueles que gostamos. nem sempre é fácil abrir as retinas, nem sempre é fácil enxugar as lágrimas, mas sempre é tempo ou possibilidade de abrir a janela e gritar. to aqui para ouvir seus gritos e lamentos. assim como espero ter conchas que ouçam meus relentos e ais. isso tá quase virando poema, mas é mais um dito para vc que perfeitamente entende o que digo. cansei de falar para os temporais. beijo grande! soll