30 março, 2010

Brasileiros e a educação - um descaso coletivo.


A construção dos talentos, artigo de José Pastore
"A China e a Índia estão oferecendo prêmios sedutores para quem tem experiência com a pesquisa ocidental. Tudo isso para queimar etapas e fortalecer o principal alicerce do desenvolvimento econômico - o conhecimento"


José Pastore é professor de relações do trabalho da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Artigo publicado no "Estado de SP":

Esta é uma história verdadeira. Tenho um grande amigo, brilhante Ph.D. em Economia, que acaba de se aposentar num banco internacional. Ainda jovem (58anos), recebeu um convite para integrar o corpo docente da Universidade da Malásia, em Kuala Lumpur, onde esteve para a entrevista inicial.

Ele teve um choque ao conhecer a carga de trabalho que o aguardava: dois cursos por semestre (cerca de cem alunos por classe), corrigir as provas, orientar dez estudantes de pós-graduação e publicar dois "papers" por ano em revistas de alto conceito internacional.

Remuneração: equivalente a R$ 6.500 por mês, sem 13º salário ou abono de férias e nenhum benefício adicional, exceto uma pequena ajuda para moradia.

Sendo ele um pesquisador sênior, delicadamente recusou o convite. Mas concluiu que, na Ásia, o conhecido rigor que é usado para recrutar e remunerar a força de trabalho industrial é utilizado também para o caso de professores. E que dezenas de Ph.Ds. talentosos aceitam com prazer as referidas condições.

Isso explica o salto daquela universidade ao passar recentemente da 230ª para a 180ª posição no ranking das melhores do mundo.

A produção acadêmica asiática está prestes a superar a ocidental. Na última década, os cientistas chineses quadruplicaram o número de "papers" publicados nas melhores revistas do mundo.

É uma corrida alucinante para formar novos talentos. A China envia cerca de 100 mil jovens todos os anos para fazer estudos de graduação e pós-graduação nos EUA. O mesmo ocorre com a Índia (Institute of International Education, Report on International Educational Exchange, 2009).

Além disso, os dois países estão promovendo um rápido repatriamento dos seus cientistas. Em 2009, Shi Yiong, prestigiado professor de biologia molecular da Universidade de Princeton (EUA), voltou para a China, dispensando uma verba de US$ 10 milhões que tinha para tocar suas pesquisas.

Em 2007, Rao Yi, biólogo de alta reputação na Northwestern University, renunciou à cidadania americana (!) e assumiu a direção da Faculdade de Ciências da Vida na Universidade de Pequim. Na mesma época, o pesquisador Wang Xiandong deixou a Faculdade de Medicina da University of Texas Southwestern e foi dirigir o Instituto Nacional de Ciências Biológicas, também em Pequim (Fighting Trend: China is Luring Scientists Home, The New York Times, 6/1/2010).

A China e a Índia estão oferecendo prêmios sedutores para quem tem experiência com a pesquisa ocidental. Tudo isso para queimar etapas e fortalecer o principal alicerce do desenvolvimento econômico - o conhecimento.

Na educação, a corrida é em relação a um ponto móvel. Isso significa que, por exemplo, enquanto o Brasil avança 10%, a Malásia, a Índia e a China avançam 20% ou 30%. As diferenças aumentam.

Nessa maratona alucinante estamos na rabeira. O Brasil forma 40 mil engenheiros por ano. A China forma 300 mil. O Relatório de Monitoramento Global - Educação para Todos (Unesco, 2010) colocou o nosso país no 88º lugar entre 128 nações, uma posição desconfortável para quem pretende ser uma potência regional ou mundial.

Com todo o respeito, estamos atrás até do Paraguai. O Brasil continua exibindo um dos mais altos índices de repetência escolar (19%). Menos da metade dos jovens está no ensino médio e apenas 13% chegam ao ensino superior. A força de trabalho do Brasil tem apenas sete anos de escola, em média, e má escola. A da Coreia do Sul tem 11 anos de boa escola. Em 2009 "sobrou" 1,7 milhão de vagas no Brasil por causa da falta de qualificação dos candidatos. Não é para menos.

A maioria dos estudantes que chegam à 8ª série não entende o que lê e mal domina as operações aritméticas. Temos de melhorar muito a qualidade do nosso ensino. Para tanto, precisamos de governantes com mentalidade de estadistas, que valorizem a educação e que sejam capazes de envolver toda a sociedade nessa sacrossanta empreita.

(O Estado de SP, 30/3)


Acrescento que temos que fazer a nossa parte como estudantes e população. Ou seja, precisamos desejar e querer ser cidadãos e almejar um pouco mais do que um salário mediano e empregos miseráveis. Largar a cultura do "tanto faz" ou "faz como dá, de qualquer jeito".

A responsabilidade não é apenas dos governos, mas sim daqueles que se sentam nos bancos escolares e não aproveitam as oportunidades. Daqueles que se matriculam nas universidades e têm preguiça de estudar, pois buscam apenas um diploma. Daqueles que, tal qual os políticos, querem o caminho mais fácil.

Esses, que dispensam deliberadamente o conhecimento, são tão criminosos e omissos quanto os governantes que se lixam para a educação. Afinal, se nem o povo que está na escola deseja aprender, por que políticos irão se preocupar com isso?

Chega da transferência comodista de responsabilidades. A cultura não se transforma com leis, mas sim com atitudes individuais. Comece por você antes de responsabilizar o outro.




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por que ver bbb


Hoje tem paredão!
Quem ganha?
a) O Cadu, homem sensível que interagiu bem com todos da casa e nunca foi votado pelos brothers, o que não deixa de ser um reconhecimento pela capacidade que ele tem de conviver pacificamente em grupos, o que eu gostaria de ver clonado e triplicado na sociedade;
b) a Fernanda, que poderia levar o segundo lugar, por representar a grande parte morna do país, uma pessoa que faz esforço para sempre se controlar mas de vez em quando mostra o que realmente é;
c) ou Dourado, favorito tosco, que representa a projeção e o desejo da passiva população brasileira de ser mais ativa, irada, destemida e tosca com atitude corajosas?



A ilustração abaixo veio do blog Chiqsland




Façam suas apostas!

Obesidade e arte

Obesidade

Porções em quadros da 'Última Ceia' aumentaram com o passar dos séculos

Plantão | Publicada em 23/03/2010 às 11h59m

BBC
A obra de arte de Leonardo da Vinci

Um estudo da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, afirma que o tamanho das refeições mostradas em vários quadros da "Última Ceia" foram aumentando com o passar dos anos, refletindo o aumento do tamanho das porções ingeridas em refeições através dos séculos.

Especialistas em obesidade estudaram 52 das pinturas mais famosas desta cena bíblica, criadas no último milênio, para analisar o tamanho da ceia. Entre as obras analisadas está "A Última Ceia" de Leonardo Da Vinci e representações criadas pelo pintor alemão renascentista Lucas Cranach e por Rubens.

A conclusão foi de que os acompanhamentos, pão e pratos colocados diante de Jesus e dos apóstolos aumentaram, progressivamente, em até dois terços.

Os pesquisadores afirmam que a descoberta sugere que o fenômeno - servir porções maiores em pratos maiores - ocorreu de forma gradual no decorrer do milênio.

- Os últimos mil anos testemunharam aumentos dramáticos na produção, disponibilidade, segurança, abundância e capacidade de adquirir alimentos - afirmou o professor Brian Wansink, que liderou a pesquisa junto com seu irmão Craig Wansink. - Acreditamos que, assim como a arte imita a vida, estas mudanças foram mostradas em pinturas sobre o mais famoso jantar da história - acrescentou.

A pesquisa foi publicada na revista especializada International Journal of Obesity.

Tecnologia

A equipe da Universidade de Cornell usou computadores para examinar os quadros e calcular medidas relativas dos objetos mostrados. Os pesquisadores se basearam na suposição de que, naquela época, um pão inteiro deveria ter, em média, uma largura correspondente a duas vezes a largura média da cabeça de um dos discípulos retratados para, com isso, calcular o tamanho dos pratos.

Os cientistas afirmam que as refeições principais aumentaram em 69% e o tamanho do prato aumentou 66% entre a pintura da "Última Ceia" mais antiga analisada (um quadro de cerca do ano 1000) e a pintura mais recente (dos anos 1700). O tamanho do pão, segundo estas análises, aumentou em cerca de 23%. Os aumentos maiores foram vistos em pinturas criadas depois de 1500.

Craig Wasink, que é professor de estudos religiosos, afirma que as mudanças nos tamanhos das porções provavelmente é o reflexo da cultura nos quadros, e não da teologia.

- Não há razões religiosas para as refeições ficarem maiores. Pode ser que as refeições realmente tenham crescido, ou que as pessoas simplesmente ficaram mais interessadas em comida - afirmou.

Mas, Charlene Shoneye, nutricionista da instituição de caridade britânica ligada ao controle do peso Weight Concern, afirmou que não está surpresa "por estas descobertas, pois o tamanho de nossos pratos e porções de comida aumentaram".

- Por exemplo: há 20 anos a maioria das batatas fritas vinham em pacotes de 20 gramas. Agora elas vem em pacotes de 30 gramas, 50 gramas ou até 60 gramas, e ainda estamos comendo o pacote todo. Este aumento no tamanho mudou nossa percepção do que é normal - acrescentou.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

29 março, 2010

cadernos e arte

via don't touch my moleskine de Dani Arrais em 22/03/10

Luiza Crosman faz aquele tipo de coisa que eu adoro: linda, simples e certeira. E ainda escolhe fazer isso num caderninho! Em seu Carnet D’esquisse, a garota faz desenhos simples, que são combinados com conselhos e considerações sobre a vida.

“Às vezes vinha no ônibus, às vezes na espera, quase sempre antes de cair no sono. Esses esboços de pensamentos… Que viraram pensamentos… E agora podem ser alguma coisa mais, é só destacar. Ou… O famoso ter muito tempo livre”, ela explica.

Vejam tudo: http://www.flickr.com/photos/chuazinha/sets/72157622436693602/

28 março, 2010

Bullying não tem idade! é uma violência sempre.

Ex-BBB Elenita critica seus colegas de confinamento: 'Passei por bullying aos 30 anos'

Professora fala sobre o livro que vai lançar e sobre o preconceito que sofreu por ter o corpo fora dos padrões.
-Divulgação/-Divulgação


Elenita prepara um livro sobre a experiência no reality show

Neste mês de abril, a ex-BBB Elenita vai lançar seu primeiro livro, “O homem ideal e outras conversas” (144 páginas, Editora Calon Rouge). A obra é uma coletânea de 30 crônicas escritas por ela e publicadas em seu blog desde 2005. Além disso, dois textos inéditos sobre sua passagem pelo “Big Brother Brasil 10” foram criados e incluídos na publicação pela doutora em linguística.

A experiência de Elenita na literatura não ficará restrita apenas a um livro. Ela já começou a elaborar uma nova obra na qual vai contar sua experiência dentro do “BBB”. O que, para ela, merece um estudo profundo. “Descobri que quando uma pessoa comum, fora dos padrões estéticos, mostra o corpo, as pessoas ficam incomodadas. Lá dentro passei por bullying (atos de violência física ou psicológica comuns entre crianças e adolescentes na escola) aos 30 anos!”

Elenita conversou por telefone com o EGO sobre esses e outros assuntos. Confira como foi o papo.

Como será “O homem ideal e outras conversas”?
Elenita:
São várias crônicas que falam do relacionamento homem e mulher até a autoestima. Reuni 30 textos publicados em meu blog desde 2005 e acrescentei dois sobre a minha participação no "BBB 10".

O que você escreveu sobre a sua passagem no reality show?
Tudo o que observei dentro do BBB. Relativizei a beleza. Nunca pensei que fosse passar por bullying aos 30 anos. Tive problemas por causa do meu corpo. Quando saí da casa, as pessoas me agrediam no Twitter, e isso me desestruturou. Mostrar um corpo fora dos padrões de beleza como eu fiz incomoda. Descobri que as pessoas do programa falavam de mim quando saí. Lá dentro existia uma mensagem velada. Me chamavam de complexada, e eu não sou!
Como você analisa a sua participação no “BBB”?
A minha participação no BBB abriu uma porta, foi emblemática. Achei que foi válida. Descobri que o simples fato de me sentir bonita, mesmo com o sobrepeso, incomodava as pessoas. Quando deixei a casa, notei que eles passaram o fim de semana metendo o pau em mim. Outro dia mesmo a Maroca falou mal de mim.

Como foram os primeiros dias fora da casa e de volta à realidade?
Eu me senti fora de órbita quando saí, tudo me incomodava. Agora, não. Vejo as pessoas lá dentro, depois de tanto tempo e, se fosse comigo, aquela rotina já teria me deixado maluca. Já me desvencilhei dessa rotina.

E como será seu segundo livro?
Vou falar sobre o “BBB” e o que passei lá dentro. Abordarei o preconceito e falarei que a mulher tem que ser bonita como ela é.
-Divulgação/-Divulgação


Ela tem vida pacata em Brasília

Como é a sua rotina pós-BBB?
Moro sozinha em Brasília. Voltarei a dar aula na universidade particular de comunicação empresarial no semestre que vem. Tenho alguns eventos fechados como DJ. Saio pouco. Quando vou a festas aqui em Brasília, é uma comoção. Não é como no Rio que o povo está acostumado a ver famosos pelas ruas.

E a maior lição do programa?
Aprendi muita coisa até mesmo para minha profissão. Aprendi que as palavras podem repercutir de maneira surpreendente, diferente da mensagem que você quer passar.

Você está solteira?
Estou solteira porque nesta fase nunca se sabe quem se aproxima de você sem interesse. O que é meu vai estar guardado lá na frente. Se você vibra coisas boas para o universo, elas voltam para você.

Ração humana - verdade e mitos + receita



FONTE JORNAL HOJE DE 24/03/10 - 14h27 - Atualizado em 24/03/10 - 14h27

Pesquisadores analisam os tipos de ração humana

A promessa é que a ração melhore o funcionamento do organismo

Ela virou mania de uma hora pra outra. A popular ração humana está sendo usada por muita gente que quer melhorar o desempenho do organismo. Mas será que ela é tudo isso mesmo? Faz todo esse bem pra saúde?

No comércio a promessa é que a ração humana melhore o funcionamento do organismo e até a aparência de quem consome.

Não há uma norma padrão para os ingredientes. Nós compramos alguns pacotes com farelos de vários cereais já misturados e ingredientes à granel. Levamos as amostras até a faculdade de engenharia de alimentos da Unicamp.

Depois de duas semanas de análise os especialistas constataram que as embalagens contém as substâncias relacionadas pelos fabricantes: a ração humana tem proteínas, fibras, cinzas e carboidratos, que são importantes numa dieta balanceada, mas as quantidades não são as ideais.

“O teor de proteína está acima do que esperávamos e de fibra um pouco menor. As duas colheres de sopa tem um grama de fibra e a gente precisa ingerir de 25 a 30 por dia”, conta a pesquisadora Anney Castro Mastro

O sódio também está acima do ideal. A recomendação é que seja consumido, no máximo, um grama e meio por dia. Mas algumas rações contém até cinco gramas.

Os obesos geralmente apresentam quadros de hipertensão. O fato da ração humana consumida em grandes quantidades por essas pessoas faz com que o quadro de hipertensão se agrave o que pode levar um problema cardíaco adicional por causa desse sódio, conta a pesquisadora Nathália Dragano.

Pacientes desnutridos, também precisam ficar atentos. Sem uma dieta balanceada, o consumo de alguns minerais combinados pode piorar a absorção das vitaminas.

Por exemplo: o ferro e o cálcio juntos: um impede a absorção do outro então um idoso que quer prevenir a osteoporose pode ingerir isso com leite e ao invés de estar melhorando, está piorando a absorção, completa Anney.

Outro alerta é sobre a forma como a ração humana é apresentada ao consumidor. Os pesquisadores explicam que quando os grãos ou vegetais são moídos, ficam mais expostos ao ambiente externo. Se não forem bem embalados, os ingredientes podem se oxidar e quando ingerimos, no organismo, se transformam em radicais livres.

Os radicais livres atuam no envelhecimento precoce e no início e progressão de doenças degenerativas como câncer, doenças como Alzeymer e Parkinson.

Para evitar os efeitos negativos da ração humana o ideal é usar o composto sempre com a orientação de um nutricionista e nunca como substituto de refeições.

O pesquisador Mario Maróstica alerta “Utilizar essa ração humana ou como um complemento da sua refeição ou como um lanche entre as refeições principais”.

27 março, 2010

Arte com restos




Dolled up ... Henri Matisse's famous The Dance featuring Action Men

Read more: http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/2825160/Rubbish-artist-is-Old-Master.html#ixzz0j3ee90QM

THESE paintings are RUBBISH but collectors are not waste-ing any time snapping them up.

Each one of the impressive pieces is a remake of a famous artwork made using only recycled material and everyday household objects instead of paint.
Real thing... Matisse's 'The Dance'
Real thing ... Matisse's The Dance




Read more: http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/2825160/Rubbish-artist-is-Old-Master.html#ixzz0j3eYoQKn

Artist Jane Perkins's pieces include her own versions of Vincent Van Gogh's Sunflowers and Claude Monet's Water Lillies.
Jane, 51, uses objects including buttons, marbles, plastic cutlery, dolls, shells and jewellery to complete her look.
She has also recreated Henri Matisse's famous The Dance using Action Men.
Spot the difference... Claude Monet's Water Lillies with Jane's effort (r)
Spot the difference ... Claude Monet's Water Lillies with Jane's effort (r)
SWNS
Ex-nurse Jane, from Kenton, near Exeter in Devon, said: "They are classic images which are familiar to everyone, but making them out of plastic objects gives them a modern twist.
"I've used all sorts of things like plastic toys and buttons but when you view them from a distance you can see the old masterpieces."
They are bought for up to £2,000 by fans across Europe.
Inspired... Vincent Van Gogh's Sunflowers and Jane's remake (r)
Inspired ... Vincent Van Gogh's Sunflowers and Jane's remake (r)
SWNS
The mum-of-two collects her materials from second-hand shops and neighbours and each piece takes her months.
She said: "I use anything dainty and colourful that I can get my hands on.
"I love art with an element of fun and the unexpected and take inspiration from objects I find.
"People in the village have started leaving bags of their unwanted stuff for me to use in my pieces."




Read more: http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/2825160/Rubbish-artist-is-Old-Master.html#ixzz0j3e7X8rJ