31 outubro, 2008

Frase de ORKUT

É preciso abandonar as roupas usadas que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre, a margem de nós mesmos..!

Pricasso


O artista australiano Tim Patch, que se autodenomina 'Pricasso', pinta o retrato de Alan Length com o seu pênis, em foto de arquivo. Patch avisou que agora vai colocar suas obras para concorrer no prêmio máximo dado aos artistas do país: Archibald Prize. A organização do evento, em Sydney, disse esperar 700 retratos na disputa, que terá o seu ganhador anunciado em março. Clique aqui para ver mais obras do australiano (Foto: David Gray/Reuters)
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30 outubro, 2008

podando o ser...

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

Frase de MSN

29 outubro, 2008

Viagra no Lanche




*Uma velhinha vai ao médico e pede para que lhe ajude e reviver o apetite sexual de seu marido.*

'Que tal se tentarmos o Viagra?' - lhe diz o médico.
'Não tem jeito doutor' - diz a anciã - 'meu marido não toma nem Aspirina para dor de cabeça'.
'Não tem problema' - diz o médico. - 'Misture o Viagra no lanche sem que ele saiba. Volte em uma semana e me conte como foi '.
Na semana seguinte volta a velhinha ao médico e lhe diz...

'Ai doutor...FOI HORRRRIÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍVEL.... FOI HORRRÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍVEL !!'
'Mas o que aconteceu???' - pergunta o médico.
'A Sra seguiu minhas instruções ao pé da letra??'

'Sim, como não doutor.' - diz a velhinha - ' Misturei o Viagra no lanche sem que ele soubesse e o efeito foi imediato.Ele levantou-se da cadeira jogou tudo o que estava sobre a mesa no chão, arrancou toda a minha roupa e fizemos amor deforma apaixonada'. 'FOI HORRRRÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍVEL doutor FOI HORRRRÍÍÍÍÍÍÍVEL'

'Mas porque foi horrível?' - pergunta o médico. - ' O sexo não foi bom?'

'Não doutor' - responde a velhinha - 'foi o melhor sexo que tivemos em 25 anos,

mas acho que não vou ter cara para entrar no McDonald´s nunca mais...........

28 outubro, 2008

Justiça dos EUA arquiva processo contra Deus por não saber endereço de réu



Como não foi possível notificar o Criador, juiz decidiu encerrar processo.
Senador alega que Deus é onisciente e deve ser julgado por 'crimes'.









A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar nesta quarta-feira o processo que um senador movia contra Deus . O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador Ernie Chambers (foto) não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus.

No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou “inundações, furacões horríveis e terríveis tornados”.

Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.

"Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo", afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão.

Apesar de significar inicialmente uma "derrota", o senador encarou positivamente a decisão. "A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus", afirmou. "Desta forma, uma das conseqüências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo", completou.

Chambers tem agora 30 dias para decidir se vai ou não recorrer do arquivamento do processo.




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hahahahahahahahahahaha. Adorei os argumentos do senador a respeito de Deus. É isso mesmo, Deus é um desordeiro que cria o caos na natureza. hahahahahaha.

27 outubro, 2008

Pois é...


A gente pode morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos,
e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

Tudo bem!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos,
sonhar mais ou menos,
ser amigo mais ou menos,
namorar mais ou menos,
ter fé mais ou menos,
e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

26 outubro, 2008

25 outubro, 2008

OS 100 DISCOS MAIS GAYS DA MÚSICA POP


Por Elenilson Nascimento

Sempre achei essa história de dividir as pessoas em grupos uma merda. Esse lance de Parada Gay, igrejas evangélicas de Deus, brancos, pretos, pagodeiros, sertanejos, ricos, pobres, tatuados, surfistas, maconheiros, professores, graduados (ou não), tudo a mesma coisa: UMA MERDA! A Parada Gay, por exemplo, deixou de ser uma maneira de manifestação de direitos para se tornar mais um carnaval fora de época no país do faz-de-conta, ou seja, mais baixaria.

Porém, recentemente, a revista norte-americana Out elegeu os 100 álbuns mais gays de todos os tempos. Pode isso? Como se agora até a música também pudesse ser rotulada e empacotada. E para fazer essa tal lista, a publicação diz ter entrevistado mais de 100 artistas (comediantes, DJs, músicos, atores, escritores e críticos), entre eles ícones do público gay, como Boy George e Rufus Wainwright.

Para os entrevistados, o álbum mais gay é “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”, clássico de David Bowie. Lançado em 1972, o álbum é um marco na carreira do cantor; foi à época da criação do disco que Bowie mostrou ao mundo seu alter ego, o alienígena andrógino Ziggy Stardust. “Em um tempo em que tabus sociais e sexuais estavam apenas começando a cair, Bowie como Ziggy criou um mundo no qual as possibilidades eram infinitas. Você podia ser o que você quisesse”, disse Boy George sobre o disco. Confira abaixo o ranking completo:


1. David Bowie, “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars” (1972)
2. The Smiths, “The Smiths” (1984)
3. Tracy Chapman, “Tracy Chapman” (1988)
4. Indigo Girls, “Indigo Girls” (1989)
5. Judy Garland, “Judy at Carnegie Hall” (1961)
6. The Smiths, “The Queen is Dead” (1986)
7. Elton John, “Goodbye Yellow Brick Road” (1973)
8. Madonna, “The Immaculate Collection” (1990)
9. Cyndi Lauper, “She's So Unusual” (1983)
10. Antony and the Johnsons, “I Am A Bird Now” (2005)
11. Coletânea “Hedwig and the Angry Inch” (2001)
12. The Velvet Underground & Nico, “The Velvet Underground & Nico” (1967)
13. Ani DiFranco, “Dilate” (1996)
14. Erasure, “The Innocents” (1988)
15. George Michael, “Faith” (1987)
16. Queen, “A Night at the Opera” (1975)
17. Lou Reed, “Transformer” (1972)
18. George Michael, “Listen Without Prejudice, Vol. I” (1990)
19. The B-52s, “The B-52's” (1979)
20. Queen, “A Day at the Races” (1976)
21. David Bowie, “Hunky Dory” (1971)
22. The Gossip, “Standing in the Way of Control” (2006)
23. Deee-Lite, “World Clique” (1990)
24. Sylvester, “Living Proof” (1979)
25. k.d. lang, “Ingénue” (1992)
26. Scissor Sisters, “Scissor Sisters” (2004)
27. Eurythmics, “Sweet Dreams (Are Made of This)” (1983)
28. Queen, “The Game” (1980)
29. Pet Shop Boys, “Actually” (1987)
30. Diana Ross, “Diana” (1980)
31. Sarah McLachlan, “Fumbling Towards Ecstacy” (1993)
32. The Smiths, “Meat Is Murder” (1985)
33. The Smiths, “Hatful of Hollow” (1984)
34. Donna Summer, “Bad Girls” (1979)
35. Yaz, “Upstairs at Eric's” (1982)
36. Madonna, “Erotica” (1992)
37. Blondie, “Parallel Lines” (1978)
38. Dusty Springfield, “Dusty in Memphis” (1969)
39. Laura Nyro and Labelle, “Gonna Take A Miracle” (1971)
40. Pet Shop Boys, “Behavior”, (1990)
41. Melissa Etheridge, “Yes I Am” (1993)
42. ABBA, “Gold” (1992)
43. Prince, “Purple Rain” (1984)
44. Pet Shop Boys, “Very” (1993)
45.Bikini Kill, “Pussy Whipped” (1993)
46. Madonna, “Ray of Light” (1998)
47. The Magnetic Fields, “69 Love Songs” (1999)
48. Cris Williamson, “The Changer and the Changed” (1975)
49. Patti Smith, “Horses” (1975)
50. Rufus Wainwright, “Poses” (2001)
51. Frankie Goes to Hollywood, “Welcome to the Pleasuredome” (1984)
52. Kate Bush, “Hounds of Love” (1985)
53. Culture Club, “Colour by Numbers” (1983)
54. Tori Amos, “Little Earthquakes” (1992)
55. David Bowie, “Diamond Dogs” (1974)
56. Team Dresch, “Personal Best” (1994)
57. Prince, “Dirty Mind” (1980)
58. Liz Phair, “Exile in Guyville” (1993)
59. Bronski Beat, “The Age of Consent” (1984)
60. R.E.M., “Automatic for the People” (1992)
61. Sleater-Kinney, “Dig Me Out”, (1997)
62. Jeff Buckley, “Grace” (1994)
63. Björk, “Debut” (1993)
64. Patti Smith, “Easter” (1978)
65. Le Tigre, “Le Tigre” (1999)
66. Soft Cell, “Non-Stop Erotic Cabaret” (1981)
67. Hüsker Dü, “Candy Apple Grey” (1986)
68. Nirvana, “Nevermind” (1991)
69. Frances Faye, “Caught in the Act” (1959)
70. Coletânea do espetáculo “Rent”, (1996)
71. Elton John, “Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy” (1975)
72. Donna Summer, “Once Upon a Time” (1977)
73. Coletânea, “Fame soundtrack” (1980)
74. Michael Jackson, “Off the Wall” (1979)
75. Carole King, “Tapestry” (1971)
76. Ani DiFranco, “Imperfectly” (1992)
77. New Order, “Substance” (1987)
78. Coletânea “The Rocky Horror Picture Show” (1975)
79. T. Rex, “Electric Warrior” (1971)
80. Rufus Wainwright, “Want One” (2003)
81. Scissor Sisters, “Ta-Dah” (2006)
82. Cher, “Believe” (1998)
83. Bette Midler, “The Divine Miss M” (1972)
84. Cyndi Lauper, “True Colors” (1986)
85. Nina Simone, “Anthology” (2003)
86. Madonna, “Madonna” (1983)
87. Madonna , “Confessions on a Dance Floor” (2005)
88. Hüsker Dü, “Zen Arcade” (1984)
89. Fifth Column, “To Sir With Hate” (1986)
90. Kate Bush, “The Kick Inside” (1978)
91. Grace Jones, “Nightclubbing” (1981)
92. Morrissey, “Viva Hate” (1988)
93. Sade, “Lovers Rock” (2000)
94. Coletânea do espetáculo “Hair”, (1968)
95. Culture Club, “Kissing to Be Clever” (1982)
96. Nick Drake, “Bryter Layter” (1970)
97. Janis Ian, “Between the Lines” (1975)
98. Ferron, “Testimony” (1980)
99. Joni Mitchell, “For the Roses” (1972)
100. The Beatles, “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band” (1967)

Isso porque eles não conferiram os discos lançados aqui no Brasil. Garanto que do lado de cá do Equador teria muito mais material para essa lista. Confira alguns ícones nacionais pitorescos – produto exportação – como o antológico disco dos Secos & Molhados (1973), Caetano Veloso de sunguinha laranja com os pentelhos aparecendo em “Araçá Azul” (1972) e Edson Cordeiro com o excessivamente ótimo “Dê-se ao Luxo” (2001), só para citar alguns. Fora Carlinhos Brown com a pegajosa música “A Namorada”, que entrou até em trilha de filme gringo.


fonte: G1/Globo.com

24 outubro, 2008

Domingo é dia de torta - VI Fest Tortas - Marina Hall


Ensinar e aprender...



Demais não é o suficiente:
a arte do essencial
Por uma aprendizagem integral




Arte e texto

por Solange Pereira Pinto
Brasília, 30 de junho de 2008




A pós-modernidade é conhecida pelo consumo, pela superficialidade, pela rapidez, pelo “descartável”. É, sem dúvida, uma época marcada pelos excessos. Muitas plásticas, muita obesidade, muita informação, muito trabalho, muito estresse, muitos acessos... Mas como pode uma civilização, como a atual, marcada por tão elevadas quantidades carecer? Podemos indagar: como perceber que o “demais” nem sempre é o suficiente?

A humanidade ao longo de sua existência tem passado por auges e declínios dos povos, hoje chamados de nações, bem como tem se questionado sobre os motivos pelos quais ora se está em um patamar, ora em outro. Por outro lado, individualmente, interroga-se como encontrar respostas para os sofrimentos e as necessidades. As soluções, nem sempre fáceis de alcançar, em geral, reúnem alguns traços que podem ser comuns àqueles que se superaram, sejam como coletividade ou como cidadãos. Percebe-se que, nos vários tipos de conquistas que se deram, destacam-se: a inteligência, a consciência, o conhecimento e o esforço.

Perscruta-se que foi necessário ao homem libertar sua inteligência, esforçar-se e buscar o conhecimento para que pudesse ascender graus evolutivos. O pensamento, a ética, a moral, os valores, os princípios, a cultura, o desenvolvimento humano são frutos de seres que se esmeraram, e se esmeram, em manter livre o uso da razão e da consciência para darem a si e aos semelhantes condições dignas para traçar um destino nobre, espiritualmente elevado, favorável ao crescimento e à aprendizagem consciente.

No entanto, ao se ler os jornais e as revistas, ao se ouvir os noticiários da TV e do rádio, as pessoas se deparam com números e atrás deles cegamente correm; sejam eles os números da balança a indicar uns quilos a mais, sejam os números da conta bancária a refletir um gasto extra, sejam os números da última estatística educacional a mostrar a quantidade de escolas com notas superiores ou inferiores ao que se deve ser, ou outra quantidade qualquer. Vão dessa forma se tornando pesos mortos, massas de manobras, com pouca, ou quase nenhuma, atuação sociopolítica.

Envoltas em números, muitas almas são sufocadas e se sentem perdidas nesse mar informacional, que deveria mais servir ao despertar e menos ao aprisionamento dos indivíduos no calabouço da ignorância.

Todavia, há solução e se faz premente apresentá-la. Seria tal como apontar saída de emergência em um cinema lotado em caso de incêndio. Lá estão as pessoas vidradas em mais uma cena de aventura e a fumaça lhes corre pelo nariz, e, ainda assim, não a percebem. A porta que se abre não apenas as livra do sufoco; ela as liberta para o ar puro. É necessário que se encontre um rumo, além de que se adentre a sabedoria. Mas como fazê-los?

Transcendendo!

O conhecimento que adquirimos no mundo deve servir para alcançar a sabedoria e promover transformação. É pelo internalizado “saber” que o homem aperfeiçoar-se-á atuando com percepção moral e juízo elevado de valor. E, ao se desenvolver, com senso crítico, será exemplo inspirador de outros que assim busquem com vontade sobreviver às penúrias que devem suportar na vida.

Pelo estudo, pela leitura, pela palavra, pela escrita, pela educação dirigida que os seres humanos devem se orientar – não somente para aprender a satisfazer às necessidades da vida, mas, também, para resolver o que a vida lhes apresentar – visando atingir uma meta que lhes conduza ao caminho dessa tal Sabedoria .

Essa virtude tão requisitada e enigmática é deveras uma arte. Bem assim o são os atos de ensinar e aprender. Só se pode ensinar o que se sabe, não é óbvio? Ocorre que, ensinar, no sentido daquilo que transcende e modifica em prol da sabedoria, envolve meandros poucos discutidos pelo senso comum. Ensinar enseja observação, assimilação verdadeira, exemplo, escuta, consciência, humildade, generosidade. É um ato de iluminação real, ilustração.

A arte de aprender está do mesmo lado da moeda, ainda que aparentemente oposto, expressando as capacidades de bondade, elevação, caráter e vocação, dentre outras características, as quais somos capazes de estabelecer num plano que a natureza prima pelo aperfeiçoamento e evolução espiritual.

Essas inquietudes e necessidades do que se chama “espiritual” se manifestam. Os livros vêm e vão na tentativa de encontrar as chaves libertadoras das saídas. Em consonância, ensinar exige sabedoria, paciência, abnegação, novamente vocação...

Destarte, é pelo autoconhecimento, é pelo adentrar em umbrais da vida e das próprias sombras, é pelo movimento de auto-superação, é pelo descobrimento consciente dos agentes causais, é pelo entendimento das nuanças da alma, é pela transcendência da esfera comum, é pela consciência de si e do outro, é pelo conhecimento da mecânica do pensamento, é pela evolução consciente, é pelo discernimento, enfim é pela arte de aprender e pela arte de ensinar por “todo” que o nosso espírito se tempera e segue um novo e elevado destino.

Assim, é pelo essencial que o homem deve se guiar, pois muitas vezes há demais e não é suficiente. É preciso propagar a vontade de aprender. Ou, de outra maneira, haverá muita gente sufocada de “informações”, entretanto carente de conhecimento, porque é por meio da capacidade de estudo estimulado e consciente que se engrandecem os seres e se transformam as civilizações. É mediante a superação intrínseca que nos tornamos mais aptos a chegar ao pensamento supremo que encarna a vida universal.

Finalmente, vale ressaltar que “a arte de ensinar encontra sua máxima expressão na alma daqueles cuja vontade de aprender se faz possível. Assim como o bem que recebem e os saberes com os quais se instruem se completam e efetivam a realidade para o seu aperfeiçoamento integral”. É na busca incessante do essencial que se desperta para a consciência, e estando sempre alerta que: demais nem sempre é suficiente.

23 outubro, 2008

Gente que pensa


Em “Relatividade”, uma ilustração sobre a teoria de Einstein, Escher brinca com a relação Tempo-Espaço – como Picasso – e cada parte nos parece certa, desde que não seja comparada com as outras. M. C.
Escher nos legou uma Obra Gráfica impressionante que está apenas começando a ser seriamente analisada, explorada e compreendida fora de rótulos e preconceitos, e que certamente ainda dará muito assunto.







"Aquele que se maravilha com a minha obra, tem ele mesmo a consciência da maravilha".











M. C. Escher








Fonte aqui

22 outubro, 2008

A morte que revela a morte

(22.10.2008)



Namoravam há três anos. Num tumulto de idas e vindas. Mais de dez, diziam. Ela ainda com 15 e ele já com 22. Os cabelos negros da menina contornavam-lhe a pele morena. Os lábios carnudos e a covinha no queixo emolduravam o sorriso estampado. O rapaz enlouquecia. Moravam no ABC, em Santo André. A última briga do casal, parecia definitiva. Um amigo a mais no orkut dela havia levantado sua ira. Não se conformava. Ela era dele.

Foi numa segunda-feira de outubro, 13, que a turminha se reuniu para fazer um trabalho de geografia da escola. Na casa de Eloá Cristina estavam sua melhor amiga Nayara, Vitor e mais um colega de classe. Batia um frio paulista e caia a garoa. Tempo bom pra um chocolate quente ou batida de morango, quem sabe.

A tarde começava. No segundo andar do conjunto habitacional da Rua dos Dominicanos, a moçada estudava. Até que Lindemberg Alves, sem ser convidado, chega com o coração em pedaços. Inconsolado. Indignado. Obstinado. Arma 32 no punho. Um saquinho de munição a tiracolo. Às 13h30min, Orgulho ferido. Macheza a pino. Esbraveja para moça: “isso não ficará assim”. Não suportava o fim do namoro. Estava uma pilha de nervos. Logo de chegada, estapeou os garotos com ciúme doente. Deu um tiro no modem e matou o PC.

A noite aproximou. Eloá não acreditava no que via. Melhor, lembrava de quantas vezes apanhara do namorado e do quanto ele era possessivo. Não agüentava mais viver assim. Não abriria mão do rompimento. Lindemberg ameaçava. O grupo estava rendido. Todos assustados. Os meninos passaram mal e foram libertados. Ela não. Seriam reféns do amor enlouquecido.

Os celulares tocavam. Os pais buscavam notícias. Os vizinhos queriam detalhes. A polícia foi chamada. Estava erguido o espetáculo. A periferia de Santo André era palco do noticiário. Pela primeira vez Lindemberg e Eloá na TV. Era show. Ao vivo. Pela janela do apartamento se movia o filme parecido com seqüestro. O anjo bom e o anjo mau assopravam o ouvido do rapaz. Nayara testemunhava. O tempo passava. Outro dia nasce.

Um tiro descortina rua afora. Havia mirado o policial. Ele erra. E sorri. E se acha herói em cadeia nacional. 28 horas. O moço vira plantão do Jornal Nacional. Seu nome ganha a voz da Fátima Bernardes. Ele vibra. Enaltece sua importância. Ao mesmo tempo destempera. Oscila. Não tinha planos definidos. Não sabia o que fazer. Queria Eloá para sempre. Queria domá-la. 30 horas. Queria controlar. Queria não sentir. Queria se anestesiar. Abre a porta do apartamento e manda Nayara correr e fala “não olhe para trás”. 33 horas. Ela obedece num fôlego só.

40 horas. Sofrendo pede um beijo. Ela nega. Ele força. Ela rejeita. Ele bate. Três dias se completam. Ninguém cede. A multidão se avoluma perto do prédio para acompanhar o folhetim. Ávidas por mais uma cena, as filmadoras se projetam em direção ao terceiro andar. Voyeurs a postos. 44 horas. Registram apenas cimento e vultos esparsos do casal em negociação.

A família exilada à força tenta contato. Seu Aldo Pimentel, o pai da garota, quer voltar para casa. Pede ao ex-namorado da filha que recue. 50 horas. Não consegue. Lindemberg não negocia. 55 horas. Não quer nada em troca. Não abre mão. Profetiza: “se Eloá não é minha não será de mais ninguém”.

60 horas. Em alerta, os policiais barganham. 68 horas. Nayara volta para a casa da amiga. Prefere o cativeiro a ficar longe de Eloá sem ter notícias. Acalenta. Os jornais vendem em disparada. A história se avoluma nos salões. Nos parques. Nos escritórios. Nos restaurantes. No metrô. Na grande São Paulo. No Brasil inteiro. O enredo toma ares de horário nobre. Trama de Janete Clair. 72 horas.

Sob a mira do revolver elas não podiam dormir. 80 horas. Amarradas com camisetas e fita adesiva velavam o sono do rapaz amador. Já era quinta-feira. O cansaço abatia todos. 85 horas. Menos a paixão insensata de Lindemberg. Essa esquentava. 90 horas. A mensagem de Felipe para Eloá o havia tirado ainda mais da razão. Era insuportável pensar nela com outro. Isso não. Jamais!

Um estampido. Outro. Mais um. 100 horas. A porta cai sobre a barricada. Os homens invadem a saleta. O paraibano de Patos sonhava com o casamento. Não bebia. Não fumava. Era trabalhador. A família enaltecia. Como podia agora estar medido com isso? Essa coisa de amor armado...

A face de Nayara avermelhava em sangue. A cabeça de Eloá pendia sobre o sofá em tons mostarda. A almofada escorava-lhe o queixo. O colchão sobre o tapete central embolava os lençóis de noites mal vividas. Os restos de comida registravam 100 horas de solidão. O retrato da saída era do Lindemberg trancado em si mesmo.

A mãe chora. A outra chora. A irmã dele sofre. A mãe chora. O outro chora. O irmão dela sofre. A televisão foca. A platéia arregala. Uns choram. O pai passa mal. O Samu salva. Lá vai seu Aldo para o hospital. Inconsolado. Pobre homem. Vítima de uma bala fincada no cérebro da filha. Ele não agüenta. A mãe se ergue forte e mostra a cara na TV. Ele não.

Mas o inesperado acontece. Seu Aldo, pai da menina morta por ciúmes, vira manchete nacional. Seu nome verdadeiro Everaldo Pereira dos Santos. Procurado pela polícia. Ficha corrida longa. Fugitivo de Maceió. Homem da gangue fardada. Pistoleiro. Assassino do delegado. Não vai ao velório. Não vai ao enterro.


Lindemberg ouve a notícia na prisão. Lembra de João de Santo Cristo. Não acreditou na história que ele via na TV. E o repórter anuncia: “Nayara pede aos médicos a visita de Pato, o Alexandre”. O jogador do Milan se comove e manda a camisa autografada.


O orkut estoura de scraps. A filha de seu Ronaldo pede uma bicicleta ao avô de Natal. Fernanda manda um conto para Marçal. Solange começa a escrever um conto com o título “a morte que revela a morte”. 172 horas. Ele nega. O assassinato, ele nega. A morte dela, a ele revela. Lindemberg chora. A mãe vela. Procura-se...

Feira de Educação e Emprego - HOJE

VEja o site

21 outubro, 2008

Graduação a distância


Sobre os humanos....


“As disputas humanas, em geral, decorrem do fato de existirem, ao mesmo tempo, sábios e ignorantes, constituídos de maneira a verem apenas um lado dos fatos ou das idéias, cada um julgando ser a face que vê a única verdadeira, a única boa”.





(Balzac, na obra A Prima Bete, 1846)


...

20 outubro, 2008

Frase inteligente

Na vida, como no sexo, ninguém tá sempre por cima...

POLÍTICA

EM UMA AULA DE SOCIOLOGIA POLÍTICA PARA CRIANÇAS:


- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola. Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, meu filho, qual é a pergunta?
- O que é política, pai?
- A política envolve: povo; governo; poder econômico; classe trabalhadora; futuro do país.
- Não entendi. Dá para explicar?
- Vou usar a nossa casa como exemplo: sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico. Sua mãe administra, gasta o dinheiro, então ela é o governo. Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu irmãozinho é o futuro do país, e a Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora. Entendeu, filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar.
Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo.
Foi ao quarto da babá e viu, através da fechadura, o pai na cama com ela. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:
-Pai, agora acho que entendi o que é política.
- Ótimo, filho! Então me explica com suas palavras.
- Bom, pai, acho que é assim: enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado, e o futuro do país fica na merda!

19 outubro, 2008

É fim de semana em Brasília

Não sabe o que fazer neste fim de semana?
Veja as dicas culturais no sites abaixo e bom passeio!

CCBB

Caixa Cultural

18 outubro, 2008

Vídeo-texto: amigos no plural...

"Meu tempo é quando" - Vinícius de Moraes - Hoje nasceu o poetinha






Sobreviventes


Vinícius de Moraes, um documentário



Disformes, nascemos. Nus.

A caixinha de música, repetitiva a embalar sonos. Arregalantes novidades diárias a encher berços.

Tecidos enrolados esperando a tesoura social. Em cortes moldados vamos crescendo. A máquina do pensamento bordando minuto a minuto. Vamos nos convertendo. Tornando letras, números, nomes.

Com o tempo surgem os recortes, as passamanarias, os galões, as borlas. Transformamo-nos em adornos a serem apreciados. Sol a sol as melhores vestes. Emoções e instintos represados, no alinhavo. Na marca do giz. No patchwork cotidiano, um dia nos descobrimos trapos. Pedaços de nós se amontoando nos varais da existência. Partes de outros se enviesando em nossas costuras. O pânico de ver, ou mostrar, a alma desnuda, encardida, mal acabada. Com agulha e linha passamos os dias a emendar e remendar buracos, fissuras. A sedução para encontrar a armadilha, a aceitação. Pessoas rotas caminhando sem suas rotas.

Na melancolia da lua, na noite se encontram os avessos. Bailando na corda bamba...vai...vai...vai...

Lá estão... os amantes impulsivos. Os artistas instintivos. Os neuróticos assumidos. A dor da lucidez buscando regalo na embriaguez. Almas descosturadas, puídas pela sensibilidade. A compulsão de amar. A poesia. A paixão. O prazer. Esfarrapados de desejos desfilando na boemia. Ah, Vinícius...Ah, sensata insensatez... As contradições. O caos. A ambivalência. O conflito. econhecer que os botões podem se soltar. O zirzimento se abrir. O viés desenviesar. Ver que a segurança é falsa sensação. As linhas velhas. Tecelagens finas. Costuras toscas. Aceitar-se rasgado para, imediatamente, viver. Os aspectos sombrios. A carne viva. A consciência aguda. Vão caminhando corajosamente os maltrapilhos da razão.

Quem costura agora é a engenhoca dos sentimentos. Juntando retalhos, tecendo coloridos mantos de emoções. A espontaneidade do alfaiate de vida transbordante. Somos a matéria com que são feitos os sonhos. A sensação de impotência insistindo em nos manter vivos. A impulsão da vida. A impulsão da morte. É preciso, mais que talento, permanente inquietude para desnudar a alma e revelar-se um trapo humano na melhor tradução de amor e poesia.


Solange Pereira Pinto
Sobrevivendo em 27/07/2006



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Cronologia da Vida e da Obra

1913
Nasce, em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro , no antigo nº 114 (casa já demolida) da rua Lopes Quintas, na Gávea, ao lado da chácara de seu avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz. São seus pais d. Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, este, sobrinho do poeta, cronista e folclorista Mello Moraes Filho e neto do historiador Alexandre José de Mello Moraes.

1916
A família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, nº 192, em Botafogo, passando a residir com o aos avós paternos, d. Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

1917
Nova mudança para a rua da Passagem, nº 100, ainda em Botafogo, onde nasce seu irmão Helius. Vinicius e sua irmã Lygia entram para a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

1919
Transfere-se para a rua 19 de fevereiro, nº 127

1920
Mudança para a rua Real Grandeza, nº130. Primeiras namoradas na escola Afrânio Peixoto. È batizado na maçonaria, por disposição de seu avô materno, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

1922
Última residência em Botafogo, na rua Voluntários da Pátria, nº 195. Impressão de deslumbramento com a exposição do Centenário da Independência do Brasil e de curiosidade com o levante do Forte de Copacabana, devido a uma bomba que explodiu perto de sua casa. Sua família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, nº 109-A, onde o poeta passa suas férias.

1923
Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria.

1924
Inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente.
Começa a cantar no coro do colégio, durante a missa de domingo. Liga-se de grande amizade a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia, com os quais escreve o "épico" escolar, em dez cantos, de inspiração camoniana: os acadêmicos.
A partir daí participa sempre das festividades escolares de encerramento do ano letivo, seja cantando, seja atuando nas peças infantis.

1927
Conhece e torna-se amigos dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do Colégio Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casa de famílias conhecidas.

1928
Compõe, com os irmãos Tapajoz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso popular.
Por essa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

1929
Bacharela-se em Letras, no Santo Inácio. Sua família muda-se da Ilha do Governador para a casa contígua àquela onde nasceu, na rua Lopes Quintas, também já demolida.

1930
Entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), onde se liga de amizade a Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.

1931
Entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).

1933
Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial de Reserva.
Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.

1935
Publica Forma e exegese, com o qual ganha o prêmio Felipe d’Oliveira.

1936
Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher".
Substitui Prudente de Morais Neto, como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica.
Conhece Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.

1938
Publica novos poemas e é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford (Magdalen College), para onde parte em agosto do mesmo ano.
Funciona como assistente do programa brasileiro da BBC.
Conhece, em casa de Augusto Frederico Schimidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se torna um dos maiores amigos.

1939
Casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello.
Regressa da Inglaterra em fins do mesmo ano, devido à eclosão da II Grande Guerra. Em Lisboa encontra seu amigo Oswald de Andrade com quem viaja para o Brasil.

1940
Nasce sua primeira filha, Susana.
Passa longa temporada em São Paulo, onde se liga de amizade com Mário de Andrade.

1941
Começa a fazer jornalismo em A Manhã, como crítico cinematográfico e a colaborar no Suplemento Literário ao lado de Rineiro Couto, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo.

1942
Inicia seu debate sobre cinema silencioso e cinema sonoro, a favor do primeiro, com Ribeiro Couto, e em seguida com a maioria dos escritores brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti.
Nasce seu filho Pedro.
A convite do então prefeito Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de escritores brasileiros a Belo Horizonte, onde se liga de amizade com Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino e Paulo Mendes Campos.
Inicia, com seus amigos Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, a roda literária do Café Vermelhinho, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira, Bruno Giorgi.
Freqüenta, nessa época, as domingueiras em casa de Aníbal Machado.
Conhece e se torna amigo da escritora Argentina Maria Rosa Oliver, através da qual conhece Gabriela Mistral.
Faz uma extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande amigo.

1943
Publica suas Cinco elegias, em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de Faria.
Ingressa, por concurso, na carreira diplomática.

1944
Dirige o Suplemento Literário de O Jornal, onde lança, entre outros, Oscar Niemeyer, Pedro Nava, Marcelo Garcia, francisco de Sá Pires, Carlos Leão e Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco conhecidos, como Carlos Scliar, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Eros (Martim) Gonçalves, Arpad Czenes e Maria Helena Vieira da Silva.

1945
Colabora em vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema.
Faz amizade com o poeta Pablo Neruda.
Sofre um grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro Leonel de Marnier, perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e Moacir Werneck de Castro.
Faz crônicas diárias para o jornal Diretrizes.

1946
Parte para Los Angeles, como vice-cônsul, em seu primeiro posto diplomático. Ali permanece por cinco anos sem voltar ao Brasil.
Publica em edição de luxo, ilustrada por Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e baladas.

1947
Em Los angeles, estuda cinema com Orson Welles e Gregg Toland. Lança, com Alex Viany, a revista Film.

1949
João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa mensal, em Barcelona, uma edição de cinqüenta exemplares de seu poema "Pátria minha".

1950
Viagem ao México para visitar seu amigo Pablo Neruda, gravemente enfermo. Ali conhece o pintor David Siqueiros e reencontra seu grande amigo, o pintor Di Cavalcanti.
Morre seu pai.
Retorno ao brasil.

1951
Casa-se pela segunda vez com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli.
Começa a colaborar no jornal Última Hora, a convite de Samuel Wainer, como cronista diário e posteriormente crítico de cinema.

1952
Visita, fotografa e filma, com seus primos, Humberto e José Francheschi, as cidades mineiras que compõe o roteiro do Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor que lhe for a encomendado pelo diretor Alberto Cavalcanti.
É nomeado delegado junto ao festival de Punta Del Leste, fazendo paralelamente sua cobertura para o Última Hora. Parte logo depois para a Europa, encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e Veneza, no sentido da realização dos Festival de Cinema de São Paulo, dentro das comemorações do IV Centenário da cidade.
Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas Cinco elegias.

1953
Nasce sua filha Georgiana.
Colabora no tablóide semanário Flan, de Última Hora, sob direção de Joel Silveira.
Aparece a edição francesa das Cinq élégies, em edição de Pierre Seghers.
Liga-se de amizade com o poéta cubano Nicolás Guillén.
Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tú passas por mim".
Faz crônicas diárias para o jornal A Vanguarda, a convite de Joel Silveira.
Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada.

1954
Sai a primeira edição de sua Antologia Poética. A revista Anhembi publica sua peça Orfeu da Conceição, premiada no concurso de teatro do IV Centenário do Estado de São Paulo.

1955
Compões em Paris uma série de canções de câmara com o maestro Cláudio Santoro. Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do filme Orfeu Negro. No fim do ano vem com ele ao Brasil, por uma curta estada, para conseguir financiamento para a produção da película, o que não consegue, regressando em fins de dezembro a Paris.

1956
Volta ao Brasil em gozo de licença-prêmio.
Nasce sua terceira filha, Luciana.
Colabora no quinzenário Para Todos a convite de seu amigo Jorge amado, em cujo primeiro número publica o poema "O operário em construção".
Paralelamente aos trabalhos da produção do filme Orfeu Negro, tem o ensejo de encenar sua peça Orfeu da Conceição, no Teatro Municipal, que aparece também em edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar.
Convida Antônio Carlos Jobim para fazer a música do espetáculo, iniciando com ele a parceria que, logo depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se convencionou chamar de bossa nova.
Retorna ao poste, em Paris, no fim do ano.

1957
É transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No fim do ano é removido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.
Publica a primeira edição de seu Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal.

1958
Sofre um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para Montevidéu. Sai o LP Canção do Amor Demais, de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa novas, no violão de João Gilberto, que acompanha acantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de Saudade", considerado o marco inicial do movimento.

1959
Sai o Lp Por Toda Minha Vida, de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno.
O filme Orfeu negro ganha a Palme d’Or do Festival de Cannes e o Oscar, de Hollywood, como melhor filme estrangeiro do ano.
Aparece o seu livro Novos poemas II.
Casa-se sua filha Susana.

1960
Retorna à Secretria do Estado das Relações Exteriores.
Em novembro, nasce seu neto, Paulo.
Sai a segunda edição de sua Antologia Poética, pela Editora de Autor; a edição popular da peça Orfeu da Conceição, pela livraria São José e Recette de Femme et autres poèmes, tradução de Jean-Georges Rueff, em edição Seghers, na coleção Autour du Monde.

1961
Começa a compor com Carlos Lira e Pixinguinha.
Aparece Orfeu Negro, em tradução italiana de P.A. Jannini, pela Nuova Academia Editrice, de Milão.

1962
Começa a compor com Baden Powell, dando inicio à série de afro-sambas, entre os quais, "Berimbau" e "Canto de Ossanha".
Compõe, com música de Carlos Lyra, as canções de sua comédia-musicada Pobre menina rica.
Em agosto, faz seu primeiroshow, de larga repercussão, comAntônio Carlos Jobim e João Gilbert,na boate AuBom Gourmet, que daria início aos chamados pocket-shows, e onde foram lançados pela primeira vez grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e o "Samba da bênção"
Show com Carlos Lyra,na mesma boate, paraapresentar Pobre menina rica e onde é lançada a cantora Nara Leão.
Compõe com Ari Barroso as últimas canções do grande compositor popular, entre as quais "Rancho das namoradas".
Aparece a primeira edição de Para viver um grande amor, pela Editora do Autor, livro de crônicas e poemas.
Grava, como cantor, seu disco com a atriz e cantora Odete Lara.

1963
Começa a compor com Edu Lobo.
Casa-se com Nelita Abreu Rocha e parte em posto para Paris, na delegação do Brasil junto a UNESCO.

1964
Regressa de Paris e colabora com crônicas semanais para a revista Fatos e Fotos, assinando paralelamente crônicas sobre música popular para o Diário Carioca.
Começa a compor com Francis Hime.
Faz show de grande sucesso com o compositor e cantor Dorival Caymmi, na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Do show é feito um LP.

1965
Sai Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura.
Ganha o primeiro e o segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell.
Parte para Paris e St.Maxime para escrevero roteiro do filme Arrastão, indispondo-se, subseqüentemente, com seu diretor, e retirando suas músicas do filme. De Paris voa para Los Angeles a fim de encontrar-se com seu parceiro Antônio Carlos Jobim.
Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, nº20.
Começa a trabalhar com o diretor Leon Hirszman, do Cinema Novo, no roteiro do filme Garota de Ipanema.
Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.

1966
São feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana e francesa, sendo que os dois últimos realizados pelos diretores Gianni Amico e Pierre Kast.
Aparece seu livro de crônicas Para uma menina com uma flor pela Editora do Autor.
Seu "Samba da bênção", de parceria com Baden Powell, é incluída, em versão de compositor e ator Pierre Barouh, no filme Un homme… une femme, vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano.
Participa do jurí do mesmo festival.

1967
Aparecem, pela Editora Sabiá, a 6ª edição de sua Antologia poética e a 2ª do seu Livro de sonetos (aumentada).
É posto à disposição do governo deMinas Gerais no sentido de estudar a realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto, cidade à qual faz freqüentes viagens.
Faz parte do jurí do Festival de Música Jovem, na Bahia.
Estréia do filme Garota de Ipanema.

1968
Falece sua mãe no dia 25 de fevereiro.
Aparece a primeira edição de sua Obra poética, pela Companhia José Aguilar Editora.
Poemas traduzidos para o italiano por Ungaretti.

1969
É exonerado do Itamaraty.
Casa-se com Cristina Gurjão.

1970
Casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy.
Nasce Maria, sua quarta filha.
Início da parceria com Toquinho.

1971
Muda-se para a Bahia.
Viagem para Itália.

1972
Retorna à Itália com Toquinho onde gravam o LP Per vivere un grande amore.

1973
Publica "A Pablo Neruda".

1974
Trabalha no roteiro, não concretizado, do filme Polichinelo.

1975
Excursiona pela Europa. Grava, com Toquinho, dois discos na Itália.

1976
Escreve as letras de "Deus lhe pague", em parceria com Edu Lobo.
Casa-se com Marta Rodrihues Santamaria.

1977
Grava um LP em Paris, com Toquinho.
Show com Tom, Toquinho e Miúcha, no Canecão.

1978
Excursiona pela Europa com Toquinho.
Casa-se com Gilda de Queirós Mattoso, que conhecera em Paris.

1979
Leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, a convite do líder sindical Luís Inácio da Silva.
Voltando de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

1980
É operado a 17 de abril, para a instalação de um dreno cerebral.
Morre, na manhão de 9 de julho, de edema pulmonar, em sua casa, na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher.
Extraviam-se os originais de seu livro O dever e o haver.

17 outubro, 2008

Se é assim...


"A esperança tem duas filhas lindas: a indignação e a coragem. A indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las."



Santo Agostinho





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Acho que estou perdendo a esperança....

Já fui muito mais indignada e corajosa.
Ficando cada vez mais na minha e numa indignação introjetada...


..

15 outubro, 2008

II Cine Periferia Criativa - 7 a 9 de novembro

O II Cine Periferia Criativa está agendado para os dias 7, 8 e 9 de novembro, das 14h às 22h, no Teatro SESC Newton Rossi, do Centro de Atividades SESC Ceilândia. O objetivo do evento é democratizar o acesso à produção audiovisual e incentivar a participação de produções nacionais - como estratégia para difundir a cultura cinematográfica - promovendo o entretenimento e a discussão.
A realização é do CUFA DF (Central Única das Favelas) em parceria com o SESC (Serviço Social do Comercio). Existem cerca de 90 salas de cinema no DF, a maioria concentradas em Shoppings do Plano Piloto.

Destas, apenas duas são consideradas salas de melhor acesso para a periferia, o Cine Itapuã, localizado no Gama, e o Cine Brasília, na Asa Sul.Antes do festival, a CUFA e o SESC promovem, em cidades do DF e Entorno, o cinema itinerante para incluir cerca de 1,5 milhão de pessoas que não têm oportunidade de conhecer e interagir com a sétima arte.

Neste ano, além de visitar cidades como Varjão, Santa Maria, Fercal, Recanto das Emas, Itapoã, Jardim ABC e Ceilândia (QNR) com exibições de filmes gratuitos, a Cufa e o Sesc oferecem um curso de audiovisual para 20 jovens de periferias variadas que resultou no vídeo "O que os olhos verdes não vêem, o coração negro não sente".
As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de outubro, e toda a comunidade poderá inscrever seus vídeos para serem exibidos nos dias do Festival. É necessário apenas que o tema do vídeo seja relacionado com temas ligados à periferia. A ficha de inscrição e o edital podem ser retirados no site:

http://www.cufadf.com.br/cinecufa/homecinecufa.swf


Dentro do Cine Periferia Criativa haverá um Festival de Videoclipes, que abrange vídeos de todas as vertentes musicais. Esta inscrição poderá ser feita pelo mesmo site e a entrega dos vídeos funciona da mesma forma que os filmes para exibição. A única diferença é: o Festival de filmes não tem premiação.


Central Única das Favelas do Distrito Federal

Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing.

Brasília-DF / Telefones: (61) 9639-7921/(61) 3224-6557

E-mail: cufadf@gmail.com


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"Faço teatro para incomodar os que estão sossegados. Só para isso faço teatro" - Plínio Marcos

Visite o site da revista Art:
www.revista.art.br

CINE PERIFERIA CRIATIVA, Brasília, DF

CUFA DF · Brasília (DF)


Estão abertas as inscrições para o festival de Vídeos e Cultura Cine Periferia Criativa. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de outubro, e toda a comunidade poderá inscrever seus vídeos para serem exibidos nos dias do Festival. É necessário apenas que o tema do vídeo seja relacionado com temas ligados à periferia. A ficha de inscrição e o edital podem ser retirados no site Já que os jovens das periferias das grandes cidades brasileiras não têm condições ($) de ir ao cinema, o audiovisual começa a freqüentar essas áreas carentes de cultura, lazer e educação, mas ricas em linguagens e tentativas. Isso, diga-se de passagem, em todos os lugares do País.

Uma parceria da Central Única de Favelas do Distrito Federal (CUFA)com o SESC/DF promove o projeto Cine Periferia Criativa Itinerância, cujo objetivo maior é democratizar o acesso à produção audiovisual e incentivar a participação de produções locais.

O movimento que chegou agora ao nosso quintal começou no mês passado e vai até outubro. Funciona assim: de 15 em 15 dias, será realizada a apresentação de filmes nacionais para as comunidades das Regiões Administrativas do Distrito Federal. A primeira edição foi realizada no dia 12 de julho, no Jardim ABC e a segunda no dia 27 de julho, no Recanto Emas. O Cine Periferia chega em agosto em Itapuã e Ceilândia; em setembro vai para Arapoangas e Fercal; em outubro em Santa Maria e Varjão.

Os filmes, licenciados pelo SESC-DF, são exibidos das 19h às 22h, para adultos e crianças em espaços comunitários. Durante três horas, o público tem a oportunidade de assistir curtas e longas metragens com duração que varia de 8min a 1h30min. Após a exibição dos vídeos, os técnicos da CUFA e do SESC-DF abrem espaço para debates sobre os temas transversais abordados nos filmes.




14 outubro, 2008

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?


O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro e poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil.
Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos teriam suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados.
A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.


O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.
O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".



Fontes:




Dia do Professor em outros países:

Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.

World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro

Tailândia - 16 de Janeiro

Índia - 5 de Setembro

China - 10 de Setembro

México - 15 de Maio

Taiwan - 28 de Setembro

Argentina - 11 de Setembro

Chile - 16 de Outubro

Uruguai - 22 de setembro

Paraguai - 30 de Abril

13 outubro, 2008

A Pergunta Definitiva: Você Nos Recomendaria a um Amigo?



Como Gerar Crescimento Sustentável Transformando Consumidores em Parceiros

Uma pergunta simples pode determinar o futuro de sua empresa. Você sabe a resposta?

OS CEOS geralmente anunciam metas de crescimento ambiciosas, para depois não atingi-las.

A razão? Muitas empresas são viciadas em lucros "ruins", que funcionam no curto prazo, mas acabam por desmotivar os funcionários e afastar os consumidores.

Eles arruínam o crescimento por criarem uma legião de detratores – clientes que "arranham" a reputação da empresa e mudam para o concorrente na primeira oportunidade.

Fred Reichheld, especialista em fidelização de clientes, mostra como reverter essa equação, transformando clientes em promotores que geram lucros "bons" e crescimento verdadeiro e sustentado.

A chave: uma pergunta simples – Você nos recomendaria a um amigo? – que permite às empresas identificar os promotores e detratores e que produz medida clara do desempenho de uma organização aos olhos do consumidor.

Análises mostram que aumentar o Net Promoter Score (NPS) - Índice Net Promoter - doze pontos, em média, em relação aos concorrentes pode dobrar a taxa de crescimento de uma empresa.

Ainda que de fácil compreensão, essa métrica representa mudança radical na maneira como as empresas gerenciam seus relacionamentos com o consumidor e se organizam para crescer.

Em vez de se apoiarem em pesquisas de satisfação do consumidor notoriamente ineficazes, as empresas podem utilizar o NPS para medirmos a qualidade do relacionamento com o consumidor tão rigorosamente como medem os lucros.

Além disso, o NPS finalmente capacita os CEOS a tornarem os empregados responsáveis por tratarem o cliente da melhor forma.

O índice torna clara a ligação entre a qualidade dos relacionamentos de uma empresa com seus clientes e suas perspectivas de crescimento.

Baseado em extensas pesquisas e rico em exemplos esclarecedores de empresas que foram pioneiras no uso do Net Promoter, A questão definitiva: Você nos recomendaria a um amigo? oferece um guia prático para que você possa:

- Distinguir os lucros bons dos ruins.
- Medir o NPS e comparar seu desempenho em relação aos padrões de classe mundial.
- Quantificar o valor econômico gerado pelo "boca a boca" dos clientes.
- Atribuir responsabilidades claras pela qualidade do relacionamento com o cliente.
- Identificar os clientes principais e definir prioridades para investimentos estratégicos.
- Levar os clientes da mera "satisfação" à verdadeira fidelidade.
- Criar comunidades de promotores entusiasmados que estimulem a inovação e o crescimento.

Prático e bem fundamentado, o livro A questão definitiva: Você nos recomendaria a um amigo? irá ajudá-lo a solucionar o dilema de crescimento de sua empresa.

"Finalmente um livro que mostra a ligação entre relações baseadas em princípios e crescimento com lucratividade! Ao chamar a atenção para a distinção entre lucros bons e ruins, o livro de Fred Reichheld modificará a maneira como medimos o sucesso.” -Stephen Covey, autor de Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes e de O 8º Hábito (Campus/Elsevier)

“Fred Reichheld ocupa lugar de destaque ao ajudar empresas a compreender a importância da lealdade do consumidor em gerar resultados. Todas as empresas deveriam perguntar a seus clientes aquilo que Fred chama de ‘A questão definitiva’.” - Ken Chenault, Chairman e CEO, American Express.

12 outubro, 2008

SIGNIFICADO DA PALAVRA ANFITRIÃO

Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules. Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão.


Uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa. No fim, tudo foi esclarecido por Zeus, e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do deus.

Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules. A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa".



Portanto, ANFITRIÃO é sinônimo de: CORNO MANSO E FELIZ!


CONCLUSÃO: CULTURA DEMAIS É UMA MERDA!

Dica da semana: mostra de cinema


11 outubro, 2008

Blog da semana

Passei a semana dandos dicas de reciclagem e mostrando curiosidades, engenhocas da criatividade humana e de quem se interessa em preservar o meio ambiente, inovar, criar, fazer a diferença e aproveitar o que chamam de "lixo" ou "restos".

Visitando os vários sites na internet, fica aqui a dica do interessantíssimo O LUXO DO LIXO!

Façam sua visita!

Abraços reciclados,
Soll

09 outubro, 2008

Pesquisando na internet...para o DIA DAS CRIANÇAS

O capitalista Dia das Crianças está chegando. Antes de deixar as últimas reservas do cheque especial no shopping mais próximo, que tal criar presentes?

Navegando pela internet selecionei imagens (como são muitas não vou citar as fontes, basta por no google imagem o termo "brinquedos reciclagem" que você se surpreenderá) de objetos que achei ou divertidos, ou inteligentes, ou estéticos, ou engraçados, ou... qualquer coisa.

Bolsa de crochê com base de porta CD


Em geral, muito simples de fazer. Tem dicas para todas as idades, inclusive para nossos filhos adolescentes, ou pré, que não assumem mais o lado infantil mas insistem em ganhar presentes no dia 12 de outubro.




As professoras infantis podem aproveitar as idéias pra ensinar a fazer brinquedos reciclados e assim incentivar a fabricação ao invés da compra e consumo exagerados nos dias atuais. Aproveitem, também, para criar outros presentes para o Natal. A natureza agradece e o seu bolso ainda mais.

Boas criações!


Soll



Comece a juntar:
Pote de requeijão
Bolsa velha de plástico e retalhos de EVA
Rolinhos de papel higiênico
caixa de ovos
Potes de sorvete
Caixas de pizza
Garrafas PET
Tampinhas de garrafa
Latinhas de extrato/molho de tomate
Sacolinhas de plástico
ETC



Outros recursos necessários (dependendo do projeto):

Cola quente
Cola branca
Restos de cartolina, EVA
Tinta guache, acrílica
Tesoura
Régua





Carteira de EVA com bico em crochê






Jogo de boliche com PET


e bolsinha de EVA com contorno em crochê



Sacolinha feita com caixa de café revestida de tecido ou papel decorado














bolsa amarela reciclada


Cata-vento de origami





















Guarda lápis de cor
















Brinquedo divertido

e outro para crianças menores separem cores (caixa de sapato, copos de iogurte e tampinhas de plástico)














Porta treco para qualquer menina

Organizador para a adolescente que começa suas costuras e artes manuais






Conheça o filetador de garrafas PET que auxilia no trabalho artesanal. Ideal para quem trabalha com reciclagem.

Carrinho fácil de fazer!

Bolsa feita com tiras de sacolinhas de plástico, aquelas de supermercado.

Instigante design com gargalos de pet.










Veja aqui a apostila da Casa Brasil que ensina várias técnicas com garrafas PET