O dia começa. A grana some. O trabalho aperta. O homem agarra. A mulher chora. A criança corre. O velho cai. A comida acaba. A passeata começa. O grito alastra. O povo sente. A morte chega. A gente pensa.
Somos blocos de areia. Esculpidos pelo tempo. Dores sulcando. Alegrias alisando. Desespero aguando. O horizonte se corta. A maré derruba. A mão ergue.
Somos grãos de areia. Esvoejando ao momento. Sonhos iludindo. Mentiras acordando. Olhares se trombando.
Famintos. Caramujos rastreando tocas. Para engolir. Grades. Comida. Gente.
Soll
Oi, Solangita! Passei aqui só pra te atormentar, né? Vou mandar um esquema do funcionamento do teu intelecto pro teu e-mail, mas não vai morrer de rir. Beijos pirulíticos!
ResponderExcluirA eterna busca pela casa de concha!!!!
ResponderExcluirBonito isso!!!
bjs,
Ás