16 novembro, 2010

Coaching - tempos novos

Como destacar-se no mercado de trabalho atual e criar uma empresa


Estou vivendo um momento muito particular da minha vida profissional. Com o crescimento das vendas dos meus e-books e o destaque deste blog na internet para os temas de empreendedorismo, coaching e talentos, tenho estado cada vez mais atento ao que as pessoas estão precisando para conquistarem o que tenho hoje: uma renda autônoma oriunda de negócios que me realizam e me destacam como profissional e empresa. Assim, como estou reescrevendo o novo e-book Autocoaching 2011, providenciando um curso sobre ele e acabei de escrever Marco Zero, me senti no dever de escrever um artigo como este, a menos de 60 dias para o final de 2010, para consolidar em cinco tópicos para os leitores tudo o que já escrevi por aqui e refleti à frente dos meus dois negócios sobre como criar uma empresa, destacar-se no mercado de trabalho atual e viver livre de horários e de chefes.

1. NADA É NOSSO já que quando morremos não levamos nossas moedas
É muito comum quando queremos criar nossas empresas, que nos apeguemos ao fato de que desejamos muitas “coisas” para nós. Afinal, queremos ganhar dinheiro e ser alguém e imaginamos que é esse feedback externo da sociedade que nos fará triunfar. Nosso carro, nossa casa e até mesmo nossas mulheres bonitas e maridos bonitos tornam-se nossos troféus. Enganamos a nós mesmos perdendo energia para “ter” essas “coisas” enquanto não acumulamos nada para nós, internamente. Não crescemos, não avançamos, não nos desenvolvemos comopessoas e nos perdemos de nós mesmos.
Compreender que tudo o que parecemos ter (relações, objetos, bens materiais) nós não temos e que tudo nos é emprestado para exercitarmos nossa própria moral, talvez tenha sido a primeira regra de ouro que aprendi para me libertar totalmente da ideia de me avaliar pelo o que tinha “conquistado” materialmente. Esse conceito tornou possível eu “ter” tudo. Tenho todo o conhecimento do mundo, tenho todas as propriedades do mundo, conheço todas as pessoas do mundo, enfim, sou tão abundantemente rico que tudo para mim é possível, bastando um mínimo de objetivo e esforço para conseguir me exercitar plenamente naquilo que só eu posso fazer.

2. SERVIR OS OUTROS É O OBJETIVO da nossa existência
Um dos objetivos primordiais da nossa existência é nos relacionarmos, pois do contrário poderíamos viver dentro de uma caverna sozinhos durante toda a vida. Isso não seria possível porque ao menos temos que dar seguimento a nossa espécie, tendo uma relação com alguém do sexo oposto. Além disso, somos a única espécie do planeta que troca ideias e que gera riqueza através dessa troca. É assim que nem eu e nem você precisamos saber a fundo como se constrói um computador para utilizá-lo e tampouco precisamos tecer nossas próprias roupas. Outros seres humanos, especializados em suas respectivas áreas e utilizando seus talentos e suas competências, fazem isso para nós que trocamos esses bens pelo valor do nosso trabalho em outra área específica para nós.
O principal objetivo de um empreendedor quando se decide por criar a sua própria empresa e destacar-se no mercado de trabalho deve ser o de servir aos outros da melhor forma possível, dentro de uma área específica, onde desenvolva completamente seus talentos e competências.
3. NÃO EXISTEM CULPADOS, pois somos responsáveis pela nossa própria vida
Nem o governo, nem a família, nem seus filhos. Ninguém é culpado por estarmos vivendo o que estamos vivendo neste momento. Foi uma sucessão de causas geradas por nós que nos trouxe até aqui, até esses efeitos que presenciamos dessas causas. Somos totalmente responsáveis por tudo: pelo nosso emprego, pela maneira como nossa família é, pela criação dos nossos filhos, etc. Assumindo essas responsabilidade e parando de apontar o dedo “para fora”, encaramos a vida com a máxima responsabilidade tendo uma maior atenção em cada uma das pequenas decisões do dia a dia. Quando passei a estar atento em cada pequena decisão, melhorei dia após dia os resultados daquilo que me propunha a realizar. É extraordinário ser totalmente responsável pela própria vida, porque quando estamos vivendo uma situação de crise, temos consciência total de que qualquer ação impensada pode nos causar mais problemas do que aqueles que já tínhamos.

4. 80% DO QUE FAZEMOS DIARIAMENTE É DESNECESSÁRIO enquanto 20% é o que deveríamos estar realmente fazendo
Todos os dias me preocupo com o que não devia estar fazendo ao invés de preocupar-me em fazer mais tarefas. Existem muitas e muitas coisas que ainda faço diariamente que poderiam estar sendo feitas por outra pessoa ou que pelo menos poderia não ser feita nem por mim e ou por ninguém que não faria a menor diferença para o mundo. Em uma cultura que nos domestica a fazer cada vez mais em menos tempo, ater-se a fazer somente o que nos é devido é muito mais eficiente. Eu, por exemplo, sei que tenho que escrever e produzir material suficiente que leve outras pessoas a sairem dos seus empregos e abrirem suas próprias empresas de forma sustentável. Isto é o que eu tenho que fazer. Porém, ainda desempenho inúmeras atividades que não condizem com este objetivo que é onde me realizo e onde mais ajudo as pessoas.
Um exercício bacana que faço e que me foi recomendado por uma amigo, é de refletir ao deitar na cama, antes de dormir, nas coisas que realmente precisavam ter sido feitas por mim e nas que não precisavam. Isso abriu a minha mente para a questão crucial do foco que deve ser colocado em prática em todo negócio.

5. SER ÚNICO é colocar totalmente nossos talentos para fora
A grande maioria de nós hoje em dia está padronizado. Mesmas roupas, mesmos gostos, mesmos costumes, etc. Vivemos em tribos padronizadas. Apesar de todos viverem bem dentro destas “tribos”, não há dúvida de que valorizamos mesmo quem é único. Temos vários exemplos no meio artístico, acadêmico, profissional com destaque mundial. Pessoas únicas que não fizeram o que a maioria das pessoas estavam fazendo e se dispuseram a sair da zona de conforto para serem “diferentes”, ou melhor, únicos. Desde que nascemos vamos aprisionando os nossos talentos, um a um, para vivermos dentro do padrão exposto pela sociedade. Esquecemos a felicidade que buscávamos na infância para obtenção do prazer, fuga do medo e apego cada vez maior ao mundo externo. Dentro de nós, algo único reside, mas não conseguimos colocar pra fora. Impressionante! Não existe uma só pessoa no mundo que seja igual a nós, nem física ou psicologicamente. Somos únicos e temos potenciais únicos que outraspessoas estão sedentas por conhecer. É para isso que devemos criar nossas empresas. É colocando esses talentos para fora que nos destacaremos dos demais. Só assim, seremos únicos. Você não acha “insistimento” algo único?

CONCLUSÃO
Engraçado que escrevendo este post de hoje verifiquei mais conteúdo que ainda tenho a produzir e que ferramentas devo criar para ajudar a outras pessoas a empreenderem e criarem seus próprios negócios. O empreendedorismo é o que fortalece de forma única o desenvolvimento de uma nação e de todo o mundo. Temos inúmeros desafios pela frente. As pessoas querem cada vez mais estarem satisfeitas em seus ambientes de trabalho e o planeta Terra está pedindo a nossa ajuda para continuar nos abrigando. Além disso, milhares de dificuldades surgem a todo o momento para todos e são essas dificuldades que geram as oportunidades para colocarmos nossos talentos para fora. Se estávamos esperando a hora, este é o momento de empreender.

Um comentário:

Malu Oliveira disse...

Oi Sol, não sei se vai se lembrar de mim. Sou uma ex-aluna da Facitec. Malu. Há muito não entrava no meu blog. Fui fazer uma faxina e atualizá-lo.Já que eu o criei justamente na sua aula. Reli algumas postagens e encontrei as suas e, lendo seu blog encontrei essa postagem que me caiu como uma luva. Que bom reencontrar você e parabéns pelos seus 4 anos.