11 novembro, 2008

Tendências humanas... fidelidade não! felicidade sim!

Acaba de ser lançado o livro "Amor a três", que retrata os detalhes e as conseqüências de um relacionamento entre três pessoas. A obra se divide em duas duas narrativas ficcionais de Flávio Braga, analisadas por Regina Navarro (com quem é casado), que as situa na História para mostrar como esta prática amorosa é encarada encarada em nossa sociedade.
Na primeira narrativa, um rapaz e duas garotas caem na estrada e se lançam à liberdade da Contracultura dos anos 70. A segunda aborda o amor utópico entre dois homens e uma mulher, e como a presença da terceira pessoa altera a relação de um casal.
Em uma única obra, o leitor o leitor aproveita a união entre ficção e crítica em torno de uma de uma uma prática nem um pouco convencional. Mas, que a autora garante ser a tendência das relações futuras.
Hoje, talvez, nem todos estejam preparados para dividir as "tarefas" e gostos do dia-a-dia com múltiplos parceiros. Conversar, transar, ter filhos, passear, viajar, nem sempre é possível com a mesma pessoa, alguém concorda? Então, a proposta é que se tenham vários atores, nesta grande peça chamada vida, para que o espetáculo seja mais bem-sucedido que os outros dos velhos tempos.
Assim, o ciúme pode estar com os dias contados e a fidelidade também. A monogamia nem se fala, pois esta atualmente apenas sobrevive de fachada, ou ainda existe quem acredite que atrás da porta nunca se escondeu um amor clandestino?
O ser humano é curioso. Mulheres e homens lutam para concentrar a atenção para apenas um companheiro. Pelo que sugerem os autores de "Amor a três", brevemente os olhares poderão se lançar para seus destinos sem que o outro se sinta ameaçado. Visto que "um só não dá conta de tudo", seja masculino ou feminino, o indivíduo não consegue agradar em tudo e muito menos jogar em todas as posições. Então, que cada um jogue onde está o seu talento e não se frustre por não conseguir atender ao que jamais conseguirá. Para o papo quem é de papo, para a cama quem é de cama, para cuidar quem é de cuidar.
Desse jeito, ninguém se cansa e os prazeres aumentam. Ninguém se frustra tanto e a parcerias se tornam mais reais. As expectativas diminuem e a hipocrisia idem. Que venham os novos tempos e os seres possíveis de viver tais mudanças. Felicidade sim, fidelidade não... "Uma pessoa só não funciona para tudo", arremata Regina.
...

Nenhum comentário: