15 dezembro, 2007

Sonhar para aprender






Belas imagens catadas da internet durante a pesquisa onírica


Literalmente acordei de um sonho (de muito prazer, inclusive), levantei e fui ao google. Durante o sono eu dava ao grande amigo Arthur Roman (que faz PHD na França)um livro. Na capa, a batida figura de o Pensador, de Rodin. Um título remetia a artigos franceses (?) e por dentro uma coletânea de ensaios (?). O autor não consegui ver claramente, podia ser um organizador talvez. Escrito a lápis o preço R$ 61,00 na folha de rosto. No apêndice um jogo de lógica para se acertar CEP segundo 12 combinações (lembro-me de algumas (todas por inversão): letras, sílabas, palavras, frase inteira. Também, interessante é que antes de pular para essa "parte" do sonho, estive em uma creche com amigas que já fundei uma ONG; estive em bares jovens aprontando todas; e conversei com velhos parentes que nem conheço. Sonho tem isso de embaralhado e exótico. Boa foi a sensação de total prazer ao acordar. Algo tocava aos ouvidos com a letra "B". Seria Bobbio? Babber (software ou médica)? Buber (Martin)?
Nesta sopa de fragmentos (bom prato psicanalítico) misturam-se filosofia, existencialismo, democracia, liberdade, justiça, humanidade, software de criatividade/criação de banners, medicina mental da mulher, psicologia, terapia, política, direitos humanos, pedagogia, diálogos, terapêutica dialógica e dialética...

A conversa continuava dentro de lembranças e troca de sorrisos. Saudades talvez de longos colóquios! Se eu tivesse agora que sintetizar, em tradução, o sonho, eu diria: "Para tornar a existência mais prazerosa é fundamental criar e divulgar à humanidade: o diálogo; ensinando pela dialética o senso de justiça, liberdade, democracia. Não se esquecendo do fundamental papel feminino nessa construção. E, que reflexão e criatividade são pilares do desenvolvimento humano".

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"Eu não tenho ensinamento algum. Eu conduzo um diálogo."


"Cultura é equilíbrio intelectual, reflexão crítica, senso de discernimento, aborrecimento frente a qualquer simplificação, a qualquer maniqueísmo, a qualquer parcialidade". N. Bobbio, em carta a G.Einaudi, julho de 1968

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