14 novembro, 2006

ganhei este poema de niver...

SELVAGEM SOLANGE


Não domada, não domesticada!
A fera que há em ti estraçalhou
Os dias que levam ao nada!
Flutuas na noite que te ilumina,
No clarão da lua tua alma cintila
Tanto quanto a estrela magnânima
Que brilha no abismo de flores dos teus olhos!
Feroz, bravia, moras nas nuvens
E no arco-íris ígneo que pintaste no teu sonho!
Evocas a ternura azul da criança adormecida,
Bailando sob as lágrimas douradas da Poesia.
Atravessas a alameda do tempo
Cortando os liames do mundo,
Este mundo encavalado de dores!
E encastelada ricamente
No fundo de teu maravilhoso ser
Gargalhas, zombeteira,
No êxtase do silêncio da solidão,
Alcanças assim o zênite de teu próprio ser!
E assim, noite após noite,
Treva após treva,
Sombras após sombras,
Nos mistérios da vida,
Tu, selvagem Solange,
Voas com tua mente
Nas supremas selvas da liberdade!




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ah, Roger, obrigada, me sinto mesmo selvagem nessas paisagens da vida!
bjao

2 comentários:

Anônimo disse...

Legal, o poema publicado me incentiva. Aliás, só o pessoal álacre e pueril da net pra me incentivar em alguma coisa, normalmente as pessoas do meu dia a dia, na vida não-virtual, só me perdoam os erros, os "acertos" eles não perdoam. Adorei ver algo meu publicado para o mundo ler. Sei que o que vou dizer é idiota, mas quando vejo algum texto meu publicado na net, é como se fosse um filho lançado ao mundo; por certo nunca vou ter um filho, minha vida sexual é um fracasso total até o presente átimo sombriático. E também esse negócio de sexo é um griteiro só, mas é bom e gostoso, sim; é o piquenique das almas, o sexo. O meu tá cheio de formigas, Ahahahaah! Legal, legal! E parabéns pelo aniversário. O maior presente que te dou é minha amizade sincera.

Anônimo disse...

q lindo! presentão