O dia começa. A grana some. O trabalho aperta. O homem agarra. A mulher chora. A criança corre. O velho cai. A comida acaba. A passeata começa. O grito alastra. O povo sente. A morte chega. A gente pensa.
Somos blocos de areia. Esculpidos pelo tempo. Dores sulcando. Alegrias alisando. Desespero aguando. O horizonte se corta. A maré derruba. A mão ergue.
Somos grãos de areia. Esvoejando ao momento. Sonhos iludindo. Mentiras acordando. Olhares se trombando.
Famintos. Caramujos rastreando tocas. Para engolir. Grades. Comida. Gente.
Soll
2 comentários:
Oi, Solangita! Passei aqui só pra te atormentar, né? Vou mandar um esquema do funcionamento do teu intelecto pro teu e-mail, mas não vai morrer de rir. Beijos pirulíticos!
A eterna busca pela casa de concha!!!!
Bonito isso!!!
bjs,
Ás
Postar um comentário