05 setembro, 2006

Júlia foi à feira com seus balões







Hoje (4/9) – Na Feira do Livro de Brasília teve conto e poesia. História pra criança curiosa (que lá pouco havia).

No Café Literário estava "Júlia e os Balões". Grandes, coloridos e até pequeninos saíam voando dos olhos de André Neves, que contou um pouco sobre como é ilustrar livros infantis.

Ao lado de Marco Coiatelli, o “pai” da menina dos balões, Neves falou sobre essa boa parceria, e, também, sobre o “anonimato” em que vivem os ilustradores. “Toda criança sabe o nome do autor da história, mas quantas sabem quem fez os desenhos?”.

É verdade André, poucos se recordam daqueles emprestam o olhar desenhado que ajuda a fantasia ganhar contornos, colorindo ainda mais as páginas recheadas de imaginação.


Ler um livro ilustrado é com certeza ganhar duas histórias de presente. Que o diga os leitores pequeninos!


Durante o bate-papo André declamou uns versos. E, eu, que já havia comprado o livro, fiquei namorando um trechinho da história de Coiatelli, ou melhor, uma fala de um dos balões de Júlia “somos muito felizes com as surpresas da vida e, enquanto não partimos, brincamos de fazer o outro feliz...”



É. Literatura se parece com esse brinquedo capaz de fazer a gente voar.
Solange Pereira Pinto

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