08 setembro, 2006
Como oxigenar a poesia...
Como oxigenar a poesia, sempre tão asfixiada por clichês e rimas fáceis?
"Mergulhar fundo na linguagem, não se importando se vai faltar ar lá embaixo. Henri Michaux diz que a alma não voa, a alma nada. Concordo com ele. O poeta não pode se sentir dono de uma voz. Ela mais será dele quando mais lhe faltar. O erro é a casa da verdade. Subverter o lugar-comum, sair do jogo, do trocadilho, do jogral. Falar só quando se tem necessidade, quando é impossível adiar. A verdade não é um hábito como a mentira, a verdade rompe hábitos. O poeta é a instabilidade cardíaca. Concorda para discordar logo em seguida. Não conheço nenhum poeta aposentado. Ou se é para trabalhar toda a vida ou nunca foi". Fabrício Carpinejar
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